quinta-feira, 5 de março de 2020

A NOSSA NATUREZA CARNAL



A NOSSA NATUREZA CARNAL 
Nossa natureza carnal e egoísta precisa ser ajustada antes que pudéssemos ser confiados com as riquezas do Reino de DEUS . 
Algumas destas são ajustadas à medida que aprendemos a lidar com as riquezas terrenas. Mesmo assim, não estamos apenas tentando parar de manifestar as obras da carne, mas buscando carregar o fruto para o Reino. Se nós perseguimos apenas o negativo, ficaremos somente vazios. Se perseguirmos o positivo, removeremos o negativo. Então estaremos cheio do Senhor ao invés de apenas vazios de nós mesmos.
Ouvi muitos cristãos dizerem que estão buscando diminuir para Cristo possa crescer neles. Pode parecer uma dedicação honrosa, mas não muito sábia. Eles pensam que estão apenas perseguindo o que João Batista fez, mas isso é na realidade o oposto do que ele disse, que foi “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30). É importante que nós não retrocedamos. Se Cristo crescer em nossas vidas, você diminuirá. Se você simplesmente tenta diminuir, você terminará apenas ficando vazio.
Então nossa busca não apenas se esvaziar, mas ser cheio. A real liberdade não virá por vermos quão maus ou ruins somos embora isso seja um passo necessário para trazer arrependimento. Nós precisamos aprender a crucificar a carne quando ela se erguer e tentar se afirmar, mas nossa meta é contemplar a glória do Senhor e pela Sua glória ser transformados em Sua imagem. Isso é no final das contas uma perseguição positiva, não apenas negativa, embora nós começamos se dando conta de como precisamos dessa mudança.
Nesse mesmo modo não ficaremos livres apenas por tentar se libertar de nossa cadeia. Não estamos apenas deixando as cadeias, mas perseguindo a liberdade. Uma é a reação negativa, a outra é a perseguição positiva.
Para realmente ser livre, nós temos até que fazer nossa prisão ser uma experiência positiva, sendo gratos por tudo e pelo que aprendemos com isso. Nisto não estou insinuando que temos que ser gratos pelo pecado, mas pelo contrário ser gratos por cada coisa negativa em nossa vida porque foi uma ajuda para conduzir-nos a Cristo. No fim, se estamos caminhando à liberdade, não deve haver negativos na nossa vida, mas tudo precisa ser transformado numa vitória gloriosa. Aqueles que nos feriram devem ser perdoados, e as coisas ruins que nos acometeram devem ser vistas como positivas na luz de Romanos 8:28: “E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”
Novamente, gastou-se apenas uma noite para tirar Israel do Egito, mas levou muitos anos para tirar o Egito de dentro deles. Real liberdade nunca vem em apenas reagir a algo, mas é a dedicação positiva ao Reino dos Céus. A única verdadeira liberdade é a busca de Cristo e fazer Sua vontade. Por mais que a princípio pareça um paradoxo, não há maior liberdade que possamos conhecer do que ser um escravo de Cristo, pensando sempre em cumprir Sua vontade.
Primeiro, esta será nossa maior liberdade porque o Senhor é o benevolente Rei. Ele se preocupa mais com nosso bem até mais do que nós mesmos. Ele é também o sábio Rei, que conhece muito mais sobre o que é bom para nós do que nós sabemos. Ele também nos fez e então nos conhece muito melhor que poderíamos saber para o que fomos feitos. Logo, quanto mais dedicados formos para fazer Sua vontade todos os dias, mais realmente livres seremos – livres para sermos o que nós realmente somos.
Muitos pensam em liberdade como a habilidade para fazer apenas o que lhes agrada. Esse tipo de “liberdade” sempre leva às piores prisões. Por exemplo, se um trem fica livre dos trilhos que o restringe então ficaria “livre” para ir através dos campos a qualquer lugar que quiser, o quão longe quiser? Os trilhos que o restringe são os instrumentos de sua real liberdade – a liberdade para fazer aquilo que foi criado para fazer. De igual modo, os limites que o Senhor pos na humanidade não são para nos impedir de fazer coisas que queremos fazer, mas nos manter longe de fazer coisas que nos iriam ferir e nos levar ao pior cativeiro, que é a morte. Seus limites nos libertam para sermos tudo o que fomos criados para ser. Como fomos exortados em Gálatas:
Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão. (Gálatas 5:1)
Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade.
Mas não useis da liberdade para dar ocasião à carne, antes pelo amor servi-vos uns aos outros.
Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. (Gálatas 5:13-14)
O propósito final para o qual fomos criados é amar o Senhor. O Segundo maior propósito de nossa criação é amar uns aos outros. Logo, a liberdade final que poderemos conhecer é amar ao Senhor e amar o povo. Essa é a maior liberdade porque o amor real é liberdade de nós mesmo e liberdade da cadeia final, que é o egocentrismo.
Quão livre você seria para fazer algo que você saberia que absolutamente não falharia? Então considere isso: “O amor nunca falha” (I Coríntios 13:8). Se vivermos nossas vidas para amar a Deus e uns aos outros, nunca falharemos. Que liberdade seria maior que esta?
Por isso que todos os negativos de ‘não faça’ faça isso ou aquilo que a Lei foi trocada pelo resumo que Senhor fez de toda lei em dois positivos: amar ao Senhor e amar ao próximo. Esses cumprem a Lei, pois se amamos a Deus não adoraremos a ídolos. Se amarmos ao próximo, não mataremos, invejaremos, roubaremos,etc. Se fizermos esses dois positivos, cumpriremos toda a Lei.
Então, não temos que pensar em temos de que são deveres que temos que consentir, mas são coisas maravilhosas para fazermos! Temos que ir à igreja e adorar ao Senhor! Temos que orar! Temos que ler nossas Bíblias! Se enxergarmos essas coisas apenas como requerimentos e deveres, ainda não amamos. Que pessoa deseja que acabe sua conversa com aquele que ama apaixonadamente? Quem deseja parar de estar com ou aprender sobre aquele que realmente ama?
Se nossa busca do Senhor ou retidão é baseada em deveres e obrigações, continuamos presos na religião, não na verdadeira fé. Deveres e obrigações são o fundamento da religião. O real cristianismo não é apenas uma religião, mas relacionamento com Deus. Não há nada mais empolgante, maravilhoso, ou interessante que Deus. Se andarmos com Ele como deveríamos, haverá uma empolgação e surpresa contínua nessa maravilhosa busca que temos. Nunca será algo que temos que fazer, mas algo que faremos, e é a alegria mestre em nossa vida.


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