sexta-feira, 22 de novembro de 2019

AUTO ESTIMA PARA CRISTÃOS





Auto-Estima Para Cristãos?

Crianças e adultos precisam realmente de auto-estima? A baixa auto-estima conduz a sérios problemas na vida? Os pais deveriam se esforçar para desenvolver a auto-estima em seus filhos? A Bíblia incentiva a auto-estima? Muitos cristãos têm suposições sobre este assunto; mas, o que diz a Bíblia? O que dizem as pesquisas?

A gênese da auto-estima

O movimento da auto-estima tem seus fundamentos mais recentes na psicologia clínica, isto é, nas teorias da personalidade elaboradas por Wiliam James, Alfred Adler, Erich Fromm, Abraham Maslow e Carl Rogers, cujos seguidores popularizaram o movimento. Contudo, as raízes do movimento da auto-estima retrocedem aos primórdios da história humana.
Tudo começou no terceiro capítulo de Gênesis. Inicialmente, Adão e Eva tinham consciência de Deus, consciência um do outro, das coisas à sua volta e não de si próprios. A percepção de si mesmos era incidental e secundária na sua focalização em Deus e um no outro. Adão compreendia que Eva era osso dos seus ossos e carne de sua carne (comp. Gn 2.23), mas não estava consciente de si do mesmo modo que seus descendentes seriam. O ego não era problema até a queda.
Comer da árvore do conhecimento do bem e do mal não trouxe a sabedoria divina. Resultou, sim, em culpa, medo e na separação de Deus. Assim, quando Adão e Eva ouviram que Deus se aproximava, esconderam-se entre as árvores. Mas Deus os viu e perguntou: "Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?" (Gn 3.11).

O ego pecaminoso
Adão e Eva responderam dando-nos o primeiro exemplo de autojustificação. Primeiro Adão culpou Eva e Deus, e então Eva culpou a serpente. O fruto do conhecimento do bem e do mal gerou o ego pecaminoso representado pelo amor-próprio, auto-estima, auto-aceitação, autojustificação, hipocrisia, auto-realização, autodifamação, autopiedade, e outras formas de autofocalização e egocentrismo.
Desse modo, o atual movimento da auto-etc. tem suas raízes no pecado de Adão e Eva. Através dos séculos, a humanidade continua a se deleitar na árvore do conhecimento do bem e do mal, que tem disseminado seus ramos do saber mundano, incluindo as vãs filosofias humanas e, mais recentemente, as filosofias "científicas" e a metafísica da psicologia moderna.
As fórmulas religiosas do valor-próprio, do amor-próprio e da auto-aceitação escorrem do tubo da televisão, fluem pelas ondas do rádio e seduzem através da publicidade. Do berço ao túmulo, os defensores do ego prometem a cura de todos os males da sociedade por meio de doses de auto-estima, valor-próprio, auto-aceitação e amor-próprio. E todo mundo, ou quase todos, repetem o refrão: "Você só precisa amar e aceitar a si próprio como você é. Você precisa se perdoar", e: "Eu só tenho de aceitar-me como sou. Eu mereço. Eu sou uma pessoa digna de amor, de valorização, de perdão."

A resposta cristã para o mundo
Como o cristão deve combater o pensamento do mundo, que exalta o ego e o coloca no centro como a essência da vida? Como o cristão deve ser fiel à ordem de nosso Senhor, de estar no mundo mas não ser do mundo? Ele pode adotar e adaptar-se à filosofia/psicologia popular de sua cultura, ou ele deve manter-se como quem foi separado por Deus e encarar sua cultura à luz da Palavra? Jesus disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mt 11.28-30).
Este é um convite para deixarmos o nosso próprio caminho, submetendo-nos a um jugo de humildade e servidão – com ênfase no jugo – num relacionamento de aprendizado e vida. Jesus fez Seu convite ao discipulado com palavras diferentes, mas para o mesmo relacionamento e o mesmo objetivo, quando disse: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á" (Mt 16.24-25).

Nenhum mandamento para amar a si próprio
Jesus não nos ordena que amemos a nós mesmos, mas que amemos a Deus e ao próximo. A Bíblia apresenta uma base para o amor completamente diferente daquilo que a psicologia humanista anuncia. Ao invés de promover o amor-próprio como a base para amarmos os outros, a Bíblia diz que o amor de Deus é a fonte verdadeira. O amor humano é misturado com o amor-próprio e, em última análise, pode estar em busca de seus próprios interesses. Mas o amor de Deus entrega a si mesmo. Portanto, quando Jesus convida Seus discípulos a negarem a si próprios e tomarem sobre si o Seu jugo e a Sua cruz, Ele os conclama a um amor que doa a si mesmo, não a um amor que satisfaz a si mesmo. Até o advento da psicologia humanista e de sua intensa influência na igreja, os cristãos geralmente consideravam a auto-estima como uma atitude pecaminosa.
Apesar da Bíblia não ensinar o amor-próprio, a auto-estima, o valor-próprio ou a auto-realização como virtudes, recursos ou objetivos, um grande número de cristãos de hoje têm sido enganado pelos ensinos pró-ego da psicologia humanista. Ao invés de resistirem à sedução do mundo, eles se submetem à cultura do mundo. Não somente eles não resistem à gigantesca onda do egocentrismo; como estão na crista da onda da auto-estima, da auto-aceitação e do amor-próprio. Na área do ego, dificilmente se pode perceber a diferença entre o cristão e o não-cristão, exceto que o cristão afirma ser Deus a fonte principal de sua auto-estima, auto-aceitação, auto-valorização e amor-próprio.
Através de slogans, bordões e textos bíblicos deturpados, muitos crentes professos seguem a onda existencial da psicologia humanista e estabelecem seu próprio sistema motivacional. Desse modo, qualquer crítica contra os ensinamentos do valor-próprio, amor-próprio e auto-estima é considerada, por isso mesmo, como prova de que se deseja que as pessoas sejam infelizes. Além do mais, qualquer crítica contra o movimento da auto-estima é vista como um perigo para a sociedade, já que a auto-estima é considerada como panacéia para seus males. Então se alguém, na igreja, não apóia completamente a teologia da auto-estima, é acusado de promover uma teologia desprezível.
Se há algo que o mundo e muitos na igreja têm em comum nos dias atuais, é a psicologia da auto-estima. Embora cristãos professos possam discordar em algumas das nuanças da auto-estima, auto-valorização, auto-aceitação, e mesmo em alguns dos pontos mais delicados de suas definições e de como elas são alcançadas, muitos têm reunido forças contra o que acreditam ser um inimigo terrível – a baixa auto-estima. Contudo, mesmo o mundo ainda não consegue justificar o incentivo da alta auto-estima pelos seus próprios métodos de pesquisa.

As pesquisas não apresentam justificativas em favor da auto-estima
Há alguns anos, o legislativo da Califórnia aprovou o projeto de criação da "Força-Tarefa Californiana para Desenvolver a Auto-Estima e a Responsabilidade Social e Pessoal". O legislativo reservou para o projeto 245.000 dólares ao ano durante três anos, num total de 735.000 dólares. O duplo título da Força-Tarefa foi realmente muito pretencioso. Ninguém nunca conseguiu demonstrar que o estímulo à auto-estima está, de algum modo, ligado com a responsabilidade social e pessoal. Nem se provou que todos aqueles que demonstram responsabilidade social e pessoal possuem auto-estima elevada. Na verdade a auto-estima e a responsabilidade social e pessoal têm relação negativa e não positiva.
A Declaração do Objetivo da Força-Tarefa foi a seguinte:
Procurar determinar se a auto-estima e a responsabilidade social e pessoal são as chaves para descobrir os segredos do desenvolvimento humano sadio, de modo que consigamos atingir as causas e desenvolver soluções eficazes para os principais problemas sociais, fornecendo a cada californiano as mais recentes experiências e práticas quanto à importância da auto-estima e da responsabilidade social e pessoal.(1)
A Força-Tarefa acreditava que apreciar a si mesmo e fortalecer a auto-estima reduziria "dramaticamente os níveis epidêmicos dos problemas sociais que enfrentamos atualmente".(2)

Há uma relação positiva entre a alta ou baixa auto-estima e a responsabilidade social e pessoal?
Com o objetivo de pesquisar esta relação, a Força-Tarefa estadual contratou oito professores da Universidade da Califórnia para examinar a pesquisa sobre a auto-estima e sua relação com as seis áreas seguintes:
1. Crime, violência e reincidência;
2. Abuso de drogas e álcool;
3. Dependência da Previdência Social;
4. Gravidez na adolescência;
5. Abusos sofridos por crianças e esposas;
6. Deficiência infantil no aprendizado escolar.
Sete dos professores pesquisaram as áreas acima e o oitavo resumiu os resultados, que foram publicados num livro intitulado The Social Importance of Self-Esteem (A Importância Social da Auto-Estima).(3) Esta pesquisa confirmou a relação entre a auto-estima e os problemas sociais?
David L. Kirk, colunista do jornal San Francisco Examiner, disse rudemente:
Esse... volume erudito, The Social Importance of Self-Esteem, resume todas as pesquisas sobre o assunto numa ridícula abordagem maçante de cientistas pretensiosos. Economize seus 40 dólares que o livro custa e conclua: Há pouquíssima evidência de que a auto-estima seja a causa de nossos males sociais. (ênfase acrescentada.)
Mesmo tendo procurado uma conexão entre a baixa auto-estima e o comportamento problemático, eles não puderam encontrar uma relação de causa e efeito. (Contudo, estudos mais recentes indicam uma clara relação entre o comportamento violento e a alta auto-estima.) Apesar disso, a fé na auto-estima não morre, e as escolas continuam a trabalhar para elevar a auto-estima.
Pior do que a continuação nos ensinamentos da auto-estima no mundo é a confiança que cristãos professos continuam a depositar nos ensinamentos da autovalorização e do amor a si próprios. Assim, o movimento secular da auto-estima não é um ataque frontal contra a Bíblia com linhas de batalha claramente demarcadas. Ao invés disso, é habilidosamente subversivo, e realmente não é obra de carne e sangue, mas dos principados e potestades, dos dominadores deste mundo tenebroso, das forças espirituais do mal nas regiões celestes, como Paulo diz em Efésios 6.12. Lamentável é que muitos cristãos não estão alertas para os perigos. Muitos mais do que podemos enumerar estão sendo sutilmente enganados por um outro evangelho: o evangelho do ego.

O amor bíblico
Jesus convida os Seus para um relacionamento de amor com Ele e de um para com o outro. A alegria dos Seus deve ser encontrada nEle, não em si mesmos. O amor vem de Seu amor por eles. Assim o amor deles, de um para o outro, não vem do amor-próprio e da auto-estima, tampouco aumenta a auto-estima. A ênfase está na comunhão, na frutificação e na prontidão para ser rejeitado pelo mundo. A identificação do crente está em Jesus ao ponto de sofrer e segui-lO até a cruz. Somente através da semântica forçada, da lógica violentada e da exegese ultrajada alguém pode querer demonstrar que a auto-estima é bíblica ou mesmo parte da tradição ou do ensino da igreja.
O foco do amor na Bíblia é para cima e para fora ao invés de ser para dentro. O amor é tanto uma atitude como uma ação de uma pessoa para com a outra. Embora o amor possa incluir sentimentos e emoções, ele é essencialmente uma ação determinada pela vontade para a glória de Deus e para o bem dos outros. Assim, quando Jesus disse: "Amarás, pois o Senhor, teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força" (Mc 12.30), Ele quis explicar que todo o nosso ser deve estar comprometido para amar e, portanto, agradar a Deus. O amor a Deus é expresso com um coração agradecido e determinado a fazer o que agrada a Ele de acordo com o que está revelado na Bíblia. Não se trata de um tipo de obediência mecânica, mas de um desejo para conformar-se à Sua graciosa vontade e de concordar que Deus é a fonte e o padrão para tudo que é certo e bom.
A segunda ordem é uma extensão ou expressão da primeira: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12.31). João acrescentou detalhes a respeito. Ele descreveu a seqüência do amor. Em contraste com os mestres do amor-próprio, que dizem que as pessoas não podem amar a Deus e aos outros até que amem a si mesmas, João diz que o amor começa em Deus e, então, se estende aos outros: "Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão" (1 Jo 4.19-21).
Deus nos amou primeiro, o que nos capacita a amá-lO, o que se expressa, então, em amar uns aos outros.
Desde o primeiro fôlego de Adão, os homens foram destinados a viver em relacionamento com Deus, e não como egos autônomos. A Bíblia inteira está apoiada nesse relacionamento, porque após responder ao fariseu, afirmando que o grande mandamento é amar a Deus e o segundo é amar ao próximo como a si mesmo, Jesus acrescentou: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas " (Mt 22.40). Jesus veio para nos livrar do ego e para restabelecer esse relacionamento de amor para o qual fomos criados. Durante séculos, foram escritos livros sobre amar a Deus e uns aos outros. Contudo, atualmente, cada vez mais, a igreja está sendo inundada por literatura ensinando-nos como amar-nos melhor, nos estimarmos mais, aceitar-nos como somos e desenvolvermos o nosso próprio valor.


- Martin e Deidre Bobgan -

O DOMÍNIO DA LÍNGUA


O DOMÍNIO DA LÍNGUA


Tudo o que existe em nosso universo veio a existir pelo poder da palavra. Deus falou, e nosso mundo veio a existir. Quando ele formou o homem, a mais elevada das criaturas terrestres, Deus o abençoou com a capacidade de se comunicar. Podemos falar, e até mesmo escrever, porque Deus nos deu o dom da linguagem. Quando o diabo usou palavras mentirosas para tentar Eva, ela e seu esposo caíram em pecado (Gênesis 3). Quando os homens abusaram da boa dádiva da comunicação para se exaltar e desobedecer a Deus, ele confundiu suas línguas para forçar povos diferentes a se separar e povoar a terra, como ele tinha ordenado anteriormente (Gênesis 11:1-9; veja 9:1).
Mesmo que os homens tenham freqüentemente abusado de suas palavras, a capacidade de se comunicar ainda é uma bênção. Quando o próprio filho de Deus veio ao mundo, ele foi descrito como a Palavra (João 1:1, NVI). É pela proclamação de sua mensagem, o evangelho, que chegamos a conhecê-lo e a obedecê-lo. O evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Romanos 1:16). "E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo" (Romanos 10:17).
Os discípulos de Jesus têm a responsabilidade de ensinar o evangelho a outras pessoas. Paulo encorajou Timóteo a cumprir esta missão: "Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2). "E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros" (2 Timóteo 2:2).
A língua, portanto, é uma força poderosa. Pode ser usada para o bem, como Deus pretendia, para exprimir amor e oferecer salvação. Ela também pode ser usada para o mal, com efeitos desastrosos que conduzem à condenação. Estas duas possibilidades são claramente contrastadas em Tiago 3:1-12. Consideremos este importante texto e suas aplicações em nossas vidas.
"Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo"" (3:1). Quando separado de seu contexto, este versículo parece contradizer os mandamentos e exemplos do Novo Testamento que ressaltam a importância da pregação da palavra (Marcos 16:16; Atos 4:31; 8:4; 1 Tessalonicenses 1:8; Hebreus 5:12). Em seu contexto, o versículo tem sentido. Os cristãos a quem Tiago se dirigia eram afligidos por atitudes carnais que criavam discórdia e divisão entre eles. Alguns praticavam uma religião exterior, que não vinha do coração (1:21-27). Eles tratavam as pessoas de modo diferente, baseado na sua riqueza (2:1-7). Eles eram perturbados por guerras, contendas e cobiça (4:1-4). Alguns estavam falando mal e julgando deslealmente seus irmãos (4:11-12). Qual era o problema? Parece que a raiz destes problemas podia ser encontrada em alguns professores arrogantes, que estavam mais interessados em conquistar seus próprios seguidores do que em serem seguidores de Cristo. Eles seguiam e ensinavam a sabedoria humana, em vez de proclamarem a pura mensagem da sabedoria de Deus 3:13-18). A advertência que Tiago oferece, então, vai até o coração da arrogância interesseira. Quando os homens de tendência carnal procuram ser mestres, eles convidam a uma condenação maior. Eles são capazes de perverter o evangelho para conseguir seguidores, porque eles são servos de si mesmos e não servos de Cristo.
"Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo"" (3:2). De todas as tentações que enfrentamos, a mais persistente e difícil é a tentação de dizer alguma coisa que não devemos. Algumas pessoas lutam para eliminar palavrões e piadas sujas de seu falar (Efésios 4:29). Outros, despreocupadamente, mostram desrespeito pelo nome do Senhor, proferindo frases como “Meu Deus!”, ou “Meu Deus do Céu!” sem parar para pensar que eles estão tratando o nome do Santo Deus como se não fosse nada mais do que uma expressão comum de surpresa ou desgosto. Deus merece nosso completo respeito (Salmo 111:9-10). Muitos usam a língua para espalhar boatos e fazer acusações sem fundamento (Provérbios 16:28; 1 Timóteo 5:13). Deste modo, eles podem destruir a reputação de pessoas boas, criar discórdia entre irmãos, e até impedir a divulgação do evangelho (1 Coríntios 3:3; 1 Tessalonicenses 2:15-16). Tais pessoas não são seguidoras de Cristo, mas do diabo, o pai das mentiras e o maior acusador de todos (João 8:44; Apocalipse 12:9-10; 22:8). E todos nós batalhamos contra a tentação de falar antes de pensar, talvez uma palavra áspera ou crítica usada desnecessariamente, talvez uma expressão de raiva ou ódio. Uma simples palavra mal empregada pode levar uma nação à beira da guerra, destruir uma amizade de toda a vida, desfazer uma família, arruinar um casamento ou esmagar o auto-respeito de uma criança. "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar" (Tiago 1:19).
"Ora, se pomos freios na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes cousas. Vede como uma fagulha põe em brasa tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno" (3:3-6). A língua é um pequeno membro do corpo, mas exerce um poder destruidor que ultrapassa todos os outros. Como o leme de um navio ou freio na boca de um cavalo, este pequeno membro é incrivelmente poderoso. Como uma faísca pode iniciar um fogo que destruirá uma floresta, assim a língua descontrolada pode destruir uma alma e criar uma miséria terrível para outros.
"Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero" (3:7-8). Os animais podem ser treinados. Um cão pode ser ensinado a sentar-se absolutamente imóvel no meio de uma multidão de pessoas, e não se moverá enquanto seu dono não o chamar. Mas a língua precisa ser sempre mantida sob supervisão. Nunca podemos deixá-la sem a rédea ou abrir sua gaiola e deixá-la livre. Temos que manter domínio constante sobre nossas línguas para evitar o dano terrível que elas são capazes de causar.

Usando a Língua como Deus Pretendia
Voltemos ao princípio. A língua não é inerentemente má. Há algumas coisas que podemos e devemos fazer com nossas línguas. Considere alguns exemplos:
- Devemos louvar e adorar a Deus. "Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome" (Hebreus 13:15).
- Devemos orar. "Orai sem cessar" (1 Tessalonicenses 5:17).
- Devemos confessar Cristo na presença dos incrédulos. "Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos" (Marcos 8:38).
- Devemos confessar nossos pecados e buscar o perdão. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel, e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9).
- Devemos edificar nossos irmãos. "Assim, pois, seguimos as cousas da paz e também as da edificação de uns para com os outros" (Romanos 14:19).
- Devemos abençoar os outros, até mesmo nossos inimigos. "Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis" (Romanos 12:14).
- Devemos sempre falar a verdade. "... seja o vosso sim, sim e o vosso não, não, para não cairdes em juízo" (Tiago 5:12).
Lembremo-nos sempre que nossas línguas são dons de Deus para serem usadas em sua honra e glória.



AUTOR: Dennis Allan


RECONHECENDO O EXÉRCITO INIMIGO


Reconhecendo o exército inimigo

1 Pedro 5: 6-11

Estamos envolvidos numa intensa batalha espiritual. Precisamos conhecer bem quem é nosso grande adversário e quais as estratégias por ele utilizadas. Hoje vamos estudar como se organiza e como age o exército inimigo de nossas almas, “para que Satanás não alcance vantagem sobre nós”, 2 Co 2: 11.

I - QUEM É SATANÁS, Is 14: 12-15

a) A origem do nome. A palavra Satã é de origem hebraica e significa adversário; o termo “diabo”, porém, é de origem grega e significa acusador. Ambas revelam o terrível caráter do nosso grande inimigo. Esse ser é o líder dos demônios, Mc 3: 22.

Embora conhecido como dragão, antiga serpente, diabo e Satanás, Ap 20: 2, como sendo um ser do mal e das trevas, ele teve sua origem no reino da luz. O nome do atual anjo rebelde era Lúcifer, que significa ‘portador da luz’, uma tradução do verbo usado em Is 14: 12 que quer dizer brilhante. 

Essa passagem tem paralelos no Novo Testamento, Lc 10: 18; Ap 9: 1; 12: 9, levando muitos estudiosos à aplicação desse título a Satanás. 

Ele é mencionado na Bíblia como o originador do pecado, Gn 3: 1, 4; Jo 8: 44; 2 Co 11: 3.

b) A queda de um querubim. O profeta Ezequiel, em 28: 1-19, repreende severamente o orgulho do rei de Tiro, Itobaal II, mas, a certa altura da profecia, faz referências sobre-humanas, visando a outra pessoa que estaria por detrás do rei de Tiro: especificamente Satanás. E é nesse texto que Deus, através de Ezequiel, revela ao homem, nos versos 12-19, a perfeição, sabedoria e beleza originais do querubim que se tornou no diabo, bem como declara seu julgamento.

O que induziu criatura tão bela e perfeita a tal apostasia? Conforme o profeta Isaías, cinco motivos levaram Lúcifer à queda:

   Violenta oposição a Deus, 14: 13: ‘subirei ao céu’ - desejo de dominar a morada divina;
   Auto-exaltação, 14: 13: ‘acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono’ - desejo de dominar todos os seres angelicais;
   Sede de poder, 14: 13: ‘no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte’. (O Norte, na literatura dos tempos de Isaías, significava a morada dos deuses, mas não o céu dos céus, e sim o universo. Lúcifer desejou o domínio do universo.); 

   Desejo de glória, 14: 14: ‘subirei acima das mais altas nuvens’. Lendo Êx 16: 10 e Is 19: 1, percebe-se que “nuvem” está intimamente ligada à glória de Deus. Lúcifer desejou a glória que só pertence ao Criador, Is 48: 11;
   Mania de grandeza e subversão total, Is 14: 14: ‘serei semelhante ao Altíssimo’. 

II - O EXÉRCITO DE SATANÁS, Ap 12: 3-4. a) 

Os demônios existem e Satanás é o seu líder. Satanás não está sozinho em seu domínio, nas trevas. Ele é o líder de um exército de renegados. Embora sejam criaturas de Deus, não foram criados como anjos maus. O que aconteceu foi que eles não mantiveram a condição original que o Criador lhes concedeu, porém caíram do estado em que haviam sido criados, 2 Pe 2: 4; Jd 6. Alguns demônios estão confinados, outros estão ativos no mundo, Mt 12: 43-45.

b) Os demônios e os ídolos. Paulo, em 1 Co 10: 19-20, parece entender que as deidades adoradas por Israel, relatadas no Antigo Testamento, não eram verdadeiros deuses, mas, na realidade, demônios. O apóstolo fala acerca dos ídolos como representantes dos demônios. Veja também Ap 9: 20. Esses demônios causam danos físicos, Mt 9: 33, e podem vir a possuir o corpo de homens e animais, Mt 4: 24; Mc 5: 13. É o que se chama de possessão demoníaca.

c) Os demônios se opõem a Deus. O Novo Testamento deixa claro que os demônios são seres espirituais que têm prazer em opor-se a Deus e combater Sua obra, tendo Belzebu como seu príncipe, Mc 3: 22. Eles buscam frustrar os propósitos de Deus, Ef 6: 11-12. O apóstolo Paulo ensina que eles desejam impor seu próprio sistema de doutrina, 1 Tm 4: 1-5.

III - SATANÁS FOI DERROTADO

Todo cristão vive entre o já e o ainda não. Que quer dizer isso? Por um lado, já somos salvos pelo Senhor Jesus Cristo e já vencemos Satanás, mas ainda não estamos totalmente livres de seus ataques. Esse é o período mais perigoso de toda a batalha espiritual. 

O cristão é o combatente que vive exatamente nesse período. A batalha decisiva foi travada e ganha no Calvário, Cl 2: 13-15. Mas daí até o final de toda a guerra ocorre o intervalo em que o cristão tem de mostrar sua firmeza e confiança na Palavra, Jo 16: 33, 1 Co 3: 10-15. Mas, sempre temos de nos lembrar de que:

a) O inimigo está vencido. Ele opõe-se ao Evangelho, Mt 13: 19; cega e engana, Lc 22: 3, 2 Co 4: 4; aflige, Jó 1: 12 e tenta o povo de Deus, 1 Ts 3: 5. Mas Jesus já o venceu na cruz, 1 Jo 3: 8.

b) O inimigo é limitado. Ele não é onipotente, onipresente e nem onisciente, atributos unicamente divinos, Is 40: 12-15; Sl 139: 1-16; Jr 23: 23,24.

c) Há vitória no sangue de Jesus, Ap 12: 11. Você deve, portanto, assumir sua posição de guerreiro e expulsar toda influência de Satanás de sua vida, Tg 4: 7-8; Mt 12: 25-29. A armadura de Deus mantém o crente  firme contra as ciladas do diabo e lhe dá condições de vencer essa batalha de fé, Ef 6: 10-20.

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

SALVAÇÃO


SALVAÇÃO - A Palavra Mais Solene do Mundo

A palavra “salvação” é uma palavra muito solene, mas por ser mencionada com freqüência pelos pregadores do Evangelho ao redor do mundo e em todos os tempos, ela tem se tornado um tanto vulgar.
O antônimo de salvação é perdição. Não existe necessidade de salvação se não existe perdição. Como, hoje em dia, a palavra perdição é por demais questionada, questiona-se também, obrigatoriamente, a palavra “salvação”.
Questionando-se ambas as palavras, questiona-se toda a estrutura do cristianismo. Não havendo nem perdição e nem salvação, obviamente não há necessidade de um Salvador. Jesus Cristo deixa de ser o que é, embora “sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (João 4.42). E desta forma, Jesus se torna um personagem simplesmente histórico. Se Ele não é Salvador do mundo, a expiação, a remissão realizada na cruz é lorota. Jesus deixa de ser o Salvador para ser um mártir, com foram Joana d´Arc ou Martin Luther King. Mas não foi esse o seu propósito, Jesus não morreu numa cruz para se tornar um mártir.
Além de muito solene, a palavra “salvação” é muito ampla. Ela envolve a salvação da culpa do pecado, ela envolve a salvação do poder do pecado e ela envolve a salvação da presença do pecado. Diz-se que a salvação da culpa do pecado é a justificação do pecador por meio da fé; diz-se que a salvação do poder do pecado é a santificação do pecador por meio da autonegação; e diz-se que a salvação da presença do pecado é a glorificação do pecador por meio do novo corpo e dos novos céus e nova Terra. Daí serem corretas as afirmações: “fui salvo, estou sendo salvo e serei salvo”. Salvo da culpa do pecado de ontem; salvo do poder do pecado de hoje, e salvo da presença do pecado de amanhã: Salvação no passado, salvação no presente e salvação no futuro.
A pregação do Evangelho é o anúncio desta salvação: Jesus salva o pecador da perdição, Jesus salva o pecador da condenação do dia do juízo, Jesus nos salva das algemas eternas, do fogo eterno, das penalidades eternas, da morte eterna, do inferno ou do figurado lago de fogo e enxofre. Jesus nos salva da separação definitiva e irreversível de Deus.
Hoje em dia existe uma distorção enorme do anúncio da salvação. Pregam-se salvação da enfermidade física, pregam-se salvação do sofrimento, pregam-se salvação da miséria, pregam-se salvação da auto-imagem. Tudo isso pode estar embutido eventualmente na salvação do pecador, mas não é a salvação maior, não é salvação projetada pela misericórdia e pelo amor de Deus.
O anúncio da salvação se confunde hoje com o convite de adesão a certo credo cristão, se confunde com o convite de adesão a uma denominação. Prega-se mais as virtudes de cada uma dessas expressões de culto do que as virtudes “daquele que no chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1ª Pedro 2.9).
É preciso saber se estamos enchendo as Igrejas de salvos ou de adeptos desta ou daquela religião. Essa concorrência religiosa não pode esconder dos pecadores o significado por demais solene e amplo da palavra “salvação”.
A Bíblia diz: (Romanos 10.9-10) "Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação".

APÓSTOLOS: EXISTEM HOJE OU NÃO?





Apóstolos: existem hoje ou não?

Pessoalmente eu nunca os vi. Em meus 30 anos de ministério eu não tive a feliz oportunidade de encontrar-me com nenhum deles. Se existem, não sei onde estão. Talvez numa região recôndita da terra

Quando Jesus recrutou os doze homens para segui-lo Ele o fez visando torna-los discípulos. E, como eles se mostraram bons alunos,  receberam a incumbência de colocar em prática os ensinos recebidos. Foram chamados de Apóstolos!

Foram enviados com autoridade para expulsar espíritos maus e curar todas as enfermidades e doenças graves. Mt.10.1 Retribuir para os outros sem cobrar nenhum tipo de benefício. No cumprimento da Missão, não conduzir ouro, nem prata, nem moedas de cobre. Não dispor de várias mudas de roupas e até mesmo de muitos calçados, pois o sustento para eles viria como prêmio pelo trabalho digno que estariam realizando; anunciar que o Reino de Deus que estava perto.Mt.10.

Eles foram enviados pelo Senhor da Seara “como ovelhas para o meio de lobos”. Seriam perseguidos, sofreriam, seriam presos, chicoteados, julgados, condenados à morte. Mt.10.1-42

E os resultados da obediência deles foram demonstrados a Jesus pela alegria de todos: “Até os demônios nos obedeciam quando, pelo poder do nome do Senhor, nós mandávamos que saíssem das pessoas”.

Estes homens foram chamados de APÓSTOLOS. Não tinham as próprias vidas por preciosa, contanto que cumprissem fielmente o ministério colocado sobre os seus ombros, pelo líder Jesus.

O autor da carta aos Hebreus no capítulo 11 e versos 35-38 nos mostra  que o mundo não era digno desses homens. Muitos deles, torturados até a morte, recusaram ser postos em liberdade a fim de ressuscitar para uma vida melhor.

Alguns foram insultados e surrados; e outros acorrentados e jogados na cadeia. Outros foram mortos a pedradas; outros, serrados pelo meio; e outros, mortos à espada. Andaram de um lado para outro vestidos de peles de ovelhas e de cabras; eram pobres, perseguidos e maltratados. Andaram como refugiados pelos desertos e montes, vivendo em cavernas e em buracos na terra...

Estes eram apóstolos. Verdadeiros apóstolos!

O Apóstolo Paulo não se apresentava orgulhosamente como ´um apóstolo’, ele até se considerou como o menor de todos eles, pois ele não teve o privilégio de ter andado com Jesus.

A sua compreensão sobre os requisitos para o verdadeiro apóstolo é revelada na sua própria vida e explicada para os Coríntios na sua primeira carta no capítulo 5 e versículos de 9 – 13.

 “Porque me parece que Deus nos colocou a nós, os apóstolos, em último lugar, como condenados à morte. Viemos a ser espetáculo para o mundo, tanto diante de anjos como de homens. Nós somos loucos por causa de Cristo, mas vocês são sensatos em Cristo! Nós somos fracos, mas vocês são fortes! Vocês são respeitados, mas nós somos desprezados! Até agora estamos passando fome, sede e necessidade de roupas, estamos sendo tratados brutalmente, não temos residência certa e trabalhamos arduamente com nossas próprias mãos. Quando somos amaldiçoados, abençoamos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, respondemos amavelmente. Até agora nos tornamos a escória da terra, o lixo do mundo.

Esses que trilharam caminhos tão difíceis, esses sim, eram Verdadeiros Apóstolos!

Em nosso mundo globalizado e tecnológico de hoje encontramos com muita  facilidade “apóstolos”, bispos e pastores.

Mas, Apóstolos, com as características dos discípulos de Jesus e que o apóstolo Paulo destaca, temos dificuldade de encontrá-los.
Embora o desenvolvimento tenha aproximado os continentes, e as funções e a filosofia de trabalho dos líderes religiosos tenham se adaptado ao esse progresso, ainda assim, existem lugares inóspitos da terra onde é possível se viver como um Apóstolo, da época de Cristo.

O número de pessoas ainda sem nenhum livro da Bíblia traduzido,  é de aproximadamente 250 milhões. São em torno de 3.000 grupos étnicos desprovidos da Palavra de Deus no mundo.

Na Ásia, Índia, China, Nepal e Bangladesh juntos existem mais de 1.200 línguas sem nenhum versículo das Escrituras Sagradas. Depois vem a África Ocidental, a metade nos países que foram colonizados pela França e a outra metade na Nigéria. São pelo menos 1.000 línguas.

Nas ilhas do Pacífico, e na Indonésia  existem 600 línguas. Por último vem o Oriente Médio, cuja religião predominante é o islamismo. São 150 línguas. Papua-Nova Guiné é um caso muito especial. Embora a língua oficial desse país da Oceania seja o inglês (por causa da colonização britânica), ali se falam mais de 800 línguas. Trata-se de uma nação pequena em área (menor que o Estado da Bahia) e em população (1 milhão a menos que a população da cidade do Rio de Janeiro).

Os Apóstolos de hoje deveriam ter como meta fundamental para as suas vidas tornar possível a todos esses povos a Bíblia na sua própria língua ou pelo menos algum programa de tradução da Bíblia na língua que lhes fala ao coração.

É possível sim, encontrarmos Apóstolos, mas, com certeza vamos vê-los com pés sangrando, saúde debilitada, caráter íntegro, joelhos calejados, uma fé inabalável como resultado de uma vida entregue e submissa ao Senhor Jesus.

Jackson Santos

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

O FIEL SERÁ COBERTO DE BENÇÃOS




O FIEL SERÁ COBERTO DE BENÇÃOS  

O homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo. (Provérbios 28.20)
O homem fiel será cumulado de bênçãos. O homem que merece confiança não empregará esquemas que tentem levá-lo à riqueza rápida. 
 Antes, procurará ser um trabalhador árduo, obtendo seu ganho pela força do trabalho. De acordo com ele, esse é o homem que tem sabedoria e entendimento. 
 Apesar de não enriquecer, não lhe falta coisa alguma; pelo contrário, ele obtém muitas bênçãos com o labor das próprias mãos, da parte de outros homens, que aprovam a sua conduta, e também da parte de Deus, que controla todos os acontecimentos. 

Seja fiel em tudo - Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no muito. (Lucas 16.10) 
Nossa integridade é freqüentemente provada em assuntos relacionados ao dinheiro. Deus nos chama para sermos honestos, mesmo em pequenos detalhes que possamos facilmente ignorar. 
A riqueza celestial é muito mais valiosa do que a terrena. Mas se não formos fidedignos com nosso dinheiro neste mundo (não importa se temos muito ou pouco), estaremos desqualificados para lidar com a grande riqueza do Reino de Deus. Tenha o cuidado de manter a sua integridade em todos os assuntos, quer grandes quer pequenos! 
Seja fiel, você não está só
Salva-nos, Senhor, porque faltam os homens benignos; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens. (Salmos 12.1)

Viver para Deus em um mundo enganoso pode ser uma batalha difícil e solitária. Certa vez o grande profeta Elias se sentiu só que quis morrer. 
Mas Deus disse-lhe que existiam outros sete mil servos fiéis 
 (1 Reis 19.4,14,18). 
Nunca estamos sós em nossa batalha contra o mal. Quando você sentir-se solitário, procure outros cristãos para encontrar força e apoio. 
Seja conhecido como um “fiel” 
Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus: - a vós graça e paz, da parte de Deus, nosso pai, e da do Senhor Jesus Cristo. (Efésios 1.1,2)

“Fiéis em Cristo Jesus” – Esse título seria uma honra para qualquer crente. O que seria necessário para que os outros lhe caracterizassem como um fiel seguidor de Cristo Jesus? 
Mantenha-se firme em sua fé, dia após dia, obedeça fielmente a Deus até nos detalhes da vida. Agindo assim, você ficará conhecido como um fiel seguidor do Senhor Jesus Cristo, como os efésios. 
Seja fiel, um dia você prestará contas a Deus 

Portanto, que todos nos considerem como servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus. – o que se requer destes encarregados é que sejam fiéis. (1 Coríntios 4.1,2)

Alguns líderes se preocupam de forma exagerada com o seu desempenho em comparação com o dos outros. Paulo exorta os crentes a lembrar que, quando prestarem contas a Deus, tudo que Ele vai querer ver é fidelidade (v. 2). Isso é algo que todo líder pode cultivar, e esse aspecto conduz a um outro benefício – uma consciência limpa (v.4). 

Seja fiel até a morte 

Nada temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
(Apocalipse 2.10)

Se formos fiéis, receberemos o prêmio da vitória – a vida eterna
 (Tiago 1.12). 

A mensagem à igreja em Esmirna consistia em que os crentes permanecessem fiéis durante as provações, porque Deus estava no controle de tudo e eles poderiam confiar em suas promessas. Jesus nunca disse que se formos fiéis a Ele jamais teremos problemas, sofrimentos ou perseguições. 
Na verdade, devemos ser fiéis a Ele durante nossos sofrimentos. Somente assim nossa fé poderá se mostrar genuína. Permaneceremos fiéis se conservarmos nosso olhar em Cristo e naquilo que Ele nos promete para esse momento e para o futuro (ver Fp 3.13,14; 2 Tm 4.8). 
Jesus promete recompensa aos fiéis

Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o Senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? – bem-aventurado aquele servo a quem seu Senhor; quando vier, achar fazendo assim. (Lucas 21.42,43)

Jesus promete uma recompensa para aqueles que lhe forem fiéis. Embora às vezes experimentemos recompensas imediatas por nossa obediência a Deus, esta não é a regra. Se assim fosse, seríamos tentados a nos gabar de nossas realizações e só fazer o bem pelas recompensas. 
Jesus disse que, se buscarmos as recompensas agora, não as teremos mais tarde (ver Marcos 8.36). Nosso prêmio celestial será de acordo com aquilo que fizermos na terra, mas será muito maior do que podemos imaginar. 


BEBEDICES - OBRAS DA CARNE




BEBEDICES - OBRAS DA CARNE  

Bebedeiras - “obra da carne” que estudaremos de Gálatas 5:21, conhecida também como “bebedices”

É claro que ficar bêbado ou ‘ficar alto’ não deveria acontecer na vida de um cristão. Ficar bêbado é, no mínimo, reduzir sua habilidade de controlar a si mesmo ou de resistir ao mal. 

Quando isso acontece podemos contar que as outras “obras da carne” virão e, também, o diabo para tomar vantagem sobre nós a fim de fazer o mal.

Muitas pessoas pagam o preço pelo resto de suas vidas por causa de um evento acontecido enquanto estavam bêbados. 

Motoristas bêbados nunca querem machucar alguém, mas muitos ficam aleijados para sempre e outros morrem por causa deles. Em grande parte crianças. Esses motoristas bêbados podem ter, também, suas vidas devastadas e muitas permanentemente arruinadas por um tolo lapso de julgamento, pois permitiram a si mesmo ficar bêbado.

Muitos outros disseram ou fizeram coisas enquanto estavam bêbados das quais lamentam pelo resto de suas vidas. 

A maioria desses garantiria que poderiam se controlar mesmo bêbado. Mas quanto mais bebiam, menos controle tinham. Você pode contar que o que acontece a eles não será positivo. 

Aqueles que se permitem ficar bêbados estão convidando ao diabo para ter sua melhor chance e ele raramente falhará em tomar essa vantagem diante de tal oportunidade.

 Se as pessoas se permitem ficar bêbadas eles simplesmente não são dignos de confiança.

É claro que muitos crentes têm interpretado de forma que nunca se deve tocar em vinho ou outra bebida alcoólica. 

Quando vemos a devastação e as feridas causadas em tantas pessoas em função do álcool é fácil de compreender isso. Eu nunca desencorajaria alguém que decidiu tomar essa postura. 

Contudo, não é um ensino nem uma perspectiva bíblica. Em nenhuma parte a Bíblia comanda a abstenção de bebidas alcoólicas, embora tenha bastante a dizer sobre excessos na bebida e se embebedar.

Aqueles que tentaram condenar a ingestão de álcool com uma doutrina bíblica têm torcido as Escrituras. É uma transgressão muito seria e é considerada por muitos teólogos ter sido a porta aberta através da qual satanás pôde enganar Eva no Jardim. 

O Senhor mandou que não comessem da Árvore do Conhecimento do Bem e do mal, mas quando indagada sobre o que o Senhor tinha dito a ela, ela respondeu que não poderiam comê-la “nem tocá-la” (veja Gênesis 3:3). 

O Senhor não disse nada sobre tocar a árvore. A inclinação de Eva em adicionar algo ao que Deus havia dito revelou um desrespeito básico por Sua Palavra e o diabo pode explorá-la. 

Também foi isso o que os fariseus fizeram à Lei de Moisés fazendo dela sem efeito e logo fizeram as tradições e princípios dos homens terem mais atenção das pessoas do que a própria Lei.

Da mesma forma quando as pessoas esticam ou adicionam algo às escrituras para justificar suas doutrinas favoritas, isso, no mínimo, faz com que todo aquele que estima as escrituras e a integridade perca a confiança e respeito por eles. Tristemente, indo a tal extremo, ainda que com nobres motivos de tentar proteger o povo, estão provando não apenas serem ineficientes, mas até agravando o problema. 

Quando nossa nação tentou forçar uma proibição a todos, o governo até poderia ter boas intenções, mas eles aumentaram tanto o problema com o álcool que ainda não nos recuperamos desse fiasco.

Estudos têm mostrado seguidamente que as denominações que não permitem ingestão de álcool têm as maiores porcentagens de alcoólatras do que qualquer outro grupo. 

Interessante que eles também tendem a ter taxas elevadas de problemas cardíacos o que alguns estudos indicam que estão relacionados. Uma dose modesta de vinho com a alimentação ajuda a digestão e ao sistema circulatório. 

Deve ser por isso que os franceses, que praticamente todos bebem vinho nas refeições, comam uma das mais ricas comidas do mundo e têm uma taxa muito baixa de problemas cardíacos. Pode ser esse o porquê do apóstolo Paulo ter encorajado a Timóteo a beber um pouco de vinho por causa do estômago? 
(veja I Timóteo 5:23).

Bem nós também não queremos basear nossas doutrinas nesses estudos, mas nas escrituras. Entretanto, esses estudos parecem de fato constatar o ensino das Escrituras que o legalismo não é a resposta à ilegalidade. 

Legalismo é o resultado do acréscimo que as pessoas fazem de seus próprios preconceitos e opiniões às Escrituras fazendo com que sejam como mandamentos. Lembre que foi por causa dessa prática que os fariseus, que eram os mais dedicados à Palavra de Deus escrita, não reconheceram Deus, que é a própria Palavra, quando Ele veio até eles.

Se alguém tem problema de beber excessivamente, esse tal não pode beber nem uma gota sequer. Se estivermos com alguém que tem problema com bebida, não devemos beber em sua presença senão o faremos tropeçar. Esse é o mandamento do amor. Contudo, não é um mandamento que podemos impor a outros. Fazer isso, especialmente se tentarmos apresentar como um ensino bíblico é acrescer às Escrituras o que não é encontrado nela.

O Senhor Jesus não apenas bebeu vinho como também produziu bastante em Seu primeiro milagre. Alguns que não conseguem compreender isso, por causa de seu preconceito contra beber álcool, afirmam que Ele bebeu suco de uva e fez suco de uva. 

Tais afirmações fazem dos que a sustentam aparecerem como tolos e a qualquer um verdadeiramente dedicado à integridade da Escritura e da razão. A palavra grega traduzida por vinho nesses textos, na verdade, significa “uva fermentada”. Não há espaço para uma pessoa honesta que busca ser fiel à Palavra de Deus, ou à razão, afirmar que Jesus apenas bebeu suco de uva. Então, por que Ele seria acusado de “bebedor de vinho” ou “beberrão” se Ele apenas bebesse suco de uva? (veja Mateus 11:19)

Esse tipo de tolice leva as pessoas a assumir que as Escrituras estão cheias de contradições. Não são as Escrituras, mas as pessoas que fazem acréscimos à Palavra de Deus, tentando estabelecer como uma doutrina que na verdade é seu próprio preconceito. Ainda assim, podemos assegurar que o Senhor nunca bebeu em excesso ou a um nível que poderia afetar seu julgamento em qualquer aspecto e muito menos isso deveria isso acontecer a alguém que seja guiado pelo Espírito.

Como o próprio Senhor Jesus apontou, em função de João Batista não beber, as pessoas o chamavam de excêntrico. Porque Jesus bebia vinho, o povo O acusava de beber em excesso, embora Ele obviamente nunca tenha ido além. 

As pessoas irão lhe acusar e não compreender a despeito de qual lado você assuma. No entanto, tanto João como Jesus revelaram através de suas práticas que entre os cristãos deve haver espaço para ambos sem acusação ou desentendimento entre as partes.

Uma coisa é certa, se você ficar bêbado ou ‘alto’, o diabo usará isso contra você e contra qualquer outro que ele puder. Um simples lapso aqui pode lhe custar caro pelo resto de sua vida. Isso não é digno. 

Por que dar ao diabo uma larga porta de oportunidade para nos atacar? Por que nós iríamos quere fazer qualquer coisa como essa que poderia por um período de tempo comprometer nossa comunhão e sensibilidade ao Espírito Santo? Como Paulo escreveu em Efésios 5:18, “E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito”.



SEDIÇÃO



SEDIÇÃO

Sedição - Essa palavra também é traduzida “rebelião” ou “divisão”. 

Sua implicação é além de apenas resistir à autoridade, mas também incitar outros a se rebelar ou se colocar contra autoridade. 

É claro que é justamente isso que toda rebelião faz.
Rebelião raramente é um pecado que se comete sozinho, mas fará com que outros tropecem também, tal como a rebelião de Satanás onde um terço dos anjos caiu com ele. 
É por isso que essa obra em particular da natureza caída é tão destrutiva e a respeito da qual é repetidamente merecedora das respostas mais severas do Senhor. 
Como podemos ler em I Coríntios 10, as coisas que Israel vivenciou no deserto “e foi escrito para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos” (I Coríntios 10:11)
Um dos eventos mais espetaculares dessa jornada foi o resultado da rebelião de Cora onde a própria terra abriu e engoliu todos que se uniram à rebelião.
O fato de o Senhor ter tomado uma posição tão drástica para com essa rebelião não foi apenas um reflexo de Sua raiva, mas uma amostra da necessidade de posições extremas ao lidar com a sedição ou então isso espalharia e a destruiria a muitos outros.
Como todas as obras da carne, nós não precisaremos ir muito longe para buscar exemplos disso na igreja. 
Uma pessoa rebelde quase sempre irá buscar captar pessoas a favor da sua rebelião, pois quanto mais pessoas estiverem de acordo com seu pecado, mais eles se sentirão justificados em fazê-lo. 
Contudo, o pecado se multiplica a cada concordância que conseguimos a nosso favor e o fim disto será ainda mais trágico para aqueles que se tornaram rebeldes ou para aqueles que guiaram outros à rebelião.
Em I Coríntios 10 lemos que as coisas que foram escritas no Velho Testamento foram “e foi escrito para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos” (verso 11). Para compreender o quanto o Senhor odeia esse pecado em particular, leia Números 16. Abaixo eu pus alguns dos destaques desse capítulo, mas eu quero te encorajar a ler o capítulo inteiro:
Ora, Corá, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi, juntamente com Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, filhos de Rúben, tomando certos homens,
levantaram-se perante Moisés, juntamente com duzentos e cinqüenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, chamados à assembléia, varões de renome;
e ajuntando-se contra Moisés e contra Arão, disseram-lhes: Demais é o que vos arrogais a vós, visto que toda a congregação é santa, todos eles são santos, e o Senhor está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a assembléia do Senhor?
Quando Moisés ouviu isso, caiu com o rosto em terra;

Disse mais Moisés a Corá: Ouvi agora, filhos de Levi!
Acaso é pouco para vós que o Deus de Israel vos tenha separado da congregação de Israel, para vos fazer chegar a si, a fim de fazerdes o serviço do tabernáculo do Senhor e estardes perante a congregação para ministrar-lhe

E Corá fez ajuntar contra eles toda a congregação à porta da tenda da revelação; então a glória do Senhor apareceu a toda a congregação.
Então disse o senhor a Moisés e a Arão:
Apartai-vos do meio desta congregação, para que eu, num momento, os possa consumir.
Mas eles caíram com os rostos em terra, e disseram: ó Deus, Deus dos espíritos de toda a carne, pecará um só homem, e indignar-te-ás tu contra toda esta congregação?
Respondeu o Senhor a Moisés:
Fala a toda esta congregação, dizendo: Subi do derredor da habitação de Corá, Datã e Abirão.

E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra que estava debaixo deles se fendeu;
e a terra abriu a boca e os tragou com as suas famílias, como também a todos os homens que pertenciam a Corá, e a toda a sua fazenda.
Assim eles e tudo o que era seu desceram vivos ao Seol; e a terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação,
E todo o Israel, que estava ao seu redor, fugiu ao clamor deles, dizendo: não suceda que a terra nos trague também a nós.
Então saiu fogo do Senhor, e consumiu os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.
(Números 16: 1-4, 8-9, 19-24, 31-35).

O ponto nesse capítulo é que Corá não apenas se rebelou, mas incitou a rebelião. Podemos concluir também que é algo que o Senhor de fato não gosta e que as conseqüências para os que fazem como também para os que seguirem estes que fazem terão um fim terrível

Parece que se alguém na Escritura teve um motivo para se rebelar contra a autoridade foi Davi em relação a Saul. Saul não apenas matou os ministros do Senhor, mas injustamente também tentava matar a Davi. 

Bem, como Davi respondeu a isso? Davi poderia matado a Saul com a permissão do Senhor. O Senhor havia dito a Davi que Ele entregaria seu inimigo em suas mãos, ele poderia fazer a Saul o que quisesse. Então o Senhor fez, mas o coração de Davi o feriu apenas por ter cortado a borda do manto de Saul, pois ele tinha tocado no ungido do Senhor.

Davi poderia ter matado a Saul e se tornado rei, o que seria o cumprimento de uma profecia dada a ele. No entanto, Davi também poderia morrer da mesma forma, pois colhemos aquilo que semeamos. Pela paciente espera da ação Senhor em remover aquele que Ele pôs em lugar de autoridade e estabelecer a si como rei, Davi estabeleceu um trono que duraria, um trono sobre o qual Jesus está sentado agora. 

Retidão e justiça.

Davi estava disposto a servir a casa de Saul, e o fez, honrando continuamente a Saul, mesmo após a sua morte. Ele o fez por causa do respeito que tinha pela autoridade. Aqueles que entendem a verdade, integridade e os caminhos do Senhor, nunca irão tentar ter influência ou uma posição através da sedição. 

Os que fazem estão apenas cavando sua própria cova, e certamente irão experimentar o mesmo tipo de rebelião contra si. Se há autoridade iníqua nunca justificará uma rebelião iníqua para removê-la.


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