quinta-feira, 20 de agosto de 2020

O CORAÇÃO DE ADORAÇÃO


O CORAÇÃO DE ADORAÇÃO

"Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são adoradores assim que o Pai procura. Deus é espírito; e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade."
João 4:23-24
Verdadeira adoração não tem a ver com canções, vocais, bandas ou corais. Todas essas coisas contribuem para uma grande EXPRESSÃO de adoração, mas a essência da adoração é quando seu coração e alma e todo o seu ser estão ligados e adoram o Espírito de Deus.
A maioria das pessoas esão mais acostumadas com adoração congregacional como uma igreja, mas é quando você adora um a um, como um amante de Cristo que você entra em uma intimidade onde estão só você e o Senhor, como nunca se viu antes.
Adoração é um ato de obediência do coração. É uma resposta que exige a plenitude de tudo o que você é, por amor ao Senhor pelo que Ele é, não apenas pelo que Ele faz.
Louvor, por sua vez, é uma explosão de ações de graças e fé. Não é apenas canções rápidas, mas um sacrifício de louvor que é frequentemente ofertado até quando não se sente que deve louvar, até que você diz: " eu louvarei ao Senhor em todo o tempo, Seu louvor estará continuamente em meus lábios, eu irei a sua presença com ações de graças em meu coração e entrarei em seus átrios com louvor."
Adoração vai além do nosso sentimento, ou das circunstãncias que você está vivendo. Leva você a magnificente presença de Deus.
"Dê ao Senhor a Glória do Seu nome:tragam ua oferta e venham diante dEle. Oh, adorai ao Senhor na beleza da sua santidade!"
(2 Crônicas 16:29)
Adoração é alguma coisa que é vista pelos seus atos e não apenas pelas palavras que se fala ou canta. Não é um ritual. Você não vai a igreja e segue fórmulas. Adoração envolve o nosso coração, mente e vontade. Adoração é se dar totalmente, em toda verdade e honestidade, envolvendo e refletindo o amor e generosidade de Cristo.
A palavra adroar é um verdo, uma palavra de ação. Isto significa estar cheio de adoração, ser prostrar, reverenciar, e permanecer na profundidade da beleza do Senhor.
Adoração é mais do que cantar belas canções na igreja no domingo. É mais do que instrumentos e música. Como um verdadeiro adorador, seu coração poderá adorar ao Senhor em todo o tempo, em todos os logares e com toda a sua vida.
As escrituras dizem quedevemos trazer uma oferta, embora você sinta que não tem nada a oferecer. TUDO O QUE DEUS QUER É SEU CORAÇÃO. Ele não precisa do seu talento, sua habilidade musical ou todas as coisas que você pode fazer - Ele quer você!
Nós podemos aprender muito com o salmista Davi. Como um jovem pastor de ovelhas, ele não era tão surpreendente - ele era simplesmente muito fiel e verdadeiramente amava a Deus. Deus viu o coração daquele servo e o descreveu como "eu encontrei Davi, filho de Jessé, um, homem segundo o meu coração, que fará toda minha vontade." (Atos 13:22).
Você não tem que ser um grande cantor ou músico para ser um grande adorador. Mesmo estando em um corpo, ou como um indivíduo, abra o seu coração e adore ao Senhor com todo o seu ser. Isto é o que ele está pedindo.

O BATISMO NAS ÁGUAS


O Batismo nas Águas


            Este é um assunto fundamental para aqueles que desejam realmente uma vida nova em Cristo Jesus. Tal é a sua importância que o Senhor, ao aparecer para os discípulos, depois de ressuscitado, deu-lhes ordens explicitas, dizendo: “...Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for baptizado será salvo; porém, não crer será condenado” (Marcos 16:15-16).
            Mateus porém regista as palavras do Senhor, dizendo: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. (Mateus 28:19).

O significado do baptismo nas águas


            Da mesma forma que o sepultamento é uma cerimónia a qual consuma o rompimento do último laço entre o homem e a sua vida terrena, através do baptismo nas águas há um rompimento, publicamente consumado, da vida natural da pessoa com a verdadeira vida cristã.
            De facto, o baptismo nas águas é mais que um testemunho público da conversão de uma pessoa ao Senhor Jesus. Através dele somos sepultados da mesma maneira que o Senhor o foi, significando que a nossa vida, para nós e para o mundo, está definitivamente morta. Pelo sepultamento através do baptismo deixa de existir o nosso eu para o pecado, o qual já não terá mais domínio sobre nós, porque através do baptismo já estamos mortos para ele.
            Por essa razão, quando a pessoa aceita o Senhor Jesus como Salvador e logo em seguida é baptizada nas águas por imersão, automaticamente, sem forçar a sua vontade, deixa de praticar actos pecaminosos. Por maior que seja o seu mau “feitio”, ela, pelo baptismo, se torna a pessoa mais dócil e humilde deste mundo. Também aquelas pessoas que não conseguiram largar o vicio, após terem aceito o Senhor como Salvador pessoal e terem se baptizado, instantaneamente e espontaneamente o abandonam. O baptismo pode significar a entrada de uma pessoa para uma maneira de viver, pois a água é o elemento mais natural e purificador, razão pela qual o baptismo é feito nas águas.
            Quando o povo judeu saiu do Egipto, indirectamente teve que se baptizar nas águas para viver uma vida nova. Esse “baptismo” foi a sua passagem pelo Mar Vermelho. Noé, de certa forma, foi “baptizado” através das águas do dilúvio, para ser o patriarca de uma nova geração nesta terra. Para vivermos em novidade de vida é imprescindível sermos baptizados nas águas por imersão. Quando Felipe desceu a cidade de Samaria e pregou o evangelho do reino de Deus e o nome do Senhor Jesus, as multidões atenderam unânimes e foram baptizadas nas águas, tanto homens como mulheres (Atos 8:4-12).

Preparação para o baptismo nas águas


            Uma pessoa somente estará preparada para ser baptizada nas águas depois de estar certa do arrependimento dos seus pecados e da sua fé no Senhor Jesus. Aliás, essa é a grande razão pela qual não podemos baptizar crianças. O baptismo é uma cerimónia que requer do candidato arrependimento dos seus pecados. De que maneira uma criança vai se arrepender dos seus pecados, se ela não os tem? As crianças devem, isto sim, ser apresentadas a Deus, conforme está escrito: “... Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava.” (Marcos 10:13-16)
            Quando Pedro, em Jerusalém, fez seu primeiro grande discurso a respeito do Reino de Deus e de Jesus, as pessoas com o coração compungido, indagaram dele e dos demais apóstolos o que deviam fazer.
            Respondeu-lhes Pedro: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja baptizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o Dom do Espírito Santo” (Atos 2:38)
            O arrependimento, portanto, é a condição básica para o candidato ser baptizado. Muitas pessoas se baptizam sem se arrependerem. O resultado é a existência em nosso meio de pessoas “convencidas” e não “convertidas” ao Senhor Jesus Cristo. Estas estão sempre criando problemas para a Igreja em geral: ora discutem com um, ora brigam com outro, falam do pastor, das obreiras, pulam de galho em galho, se acham a mais importante dentro da igreja e que toda a atenção do pastor deve ser dada somente a ela; enfim, nunca estão contentes com nada, pois o ambiente no qual estão não lhes pertence. Tais pessoas continuam vivendo sob o domínio do pecado, uma vez que não têm sua carne sepultada com Cristo.
 

O AVIVAMENTO E O PREGADOR


O AVIVAMENTO NA VIDA DO PREGADOR


Texto: Mateus 3.1-8,11

1.     Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia e dizia:
2.     Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus.
3.     Porque este é o referido por intermédio do profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endiretai as sua veredas.
4.     Usava João vestes de pêlos de camelo e um cinto de couro; a sua alimentação eram gafanhotos e mel silvestre.
5.     Então, saíram a ter com elel Jerusalém, toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão;
6.     e eram por ele batizado no rio Jordão, confessando os seus pecados.
7.     Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de viboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?
8.     Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;
11. Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.

INTRODUÇÃO

 
Ao encerrar o ministério profético de Malaquias, teve início o grande silêncio profético que durou 400 anos, período no qual Deus não falou por boca de nenhum  profeta, porém, como estava previsto pelo profeta Isaías em (Is 40.3), este referido período de silêncio foi rompido pela Voz do que clama no deserto. Assim relata o texto sagrado: “Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia e dizia:”, Mt 3.1. E como precursor de Cristo; o principal propósito da sua pregação, era preparar os corações dos homens, para receberem o Messias de Israel e consequentemente, o Reino dos céus, Mt 3.2. Missão executada com sucesso, por ter sido cheio do Espírito Santo desde o ventre da sua mãe, Lc 1.15, e não somente por isso, mas também porque sabiamente conservou a plenitude do Espírito Santo durante toda a sua vida, cf. Lc 1.80. Portanto, o ministério de João, o batista, é um expressivo exemplo para todos o pregadores dos dias atuais

I.                  O MINISTÉRIO DE JOÃO, O BATISTA

1.      O Aparecimento de João
O texto em apreço, inicia falando do aparecimento de João Batista: “Naqueles dias, apareceu...3.1. Porém o seu aparecimento não foi fruto do acaso, pois João, o discípulo amada, ao referir-se sobre o seu aparecimento, como o precursor de Cristo, disse: “Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João.Jo 1.6. O ministério de João, o Batista pode ser considerado um dos mais curtos da Bíblia, sua duração não chegou atingir um ano sequer; mas a respeito deste retumbante pregador, Jesus afirmou: “...entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista...Mt 11.11. Embora curto, o seu ministério foi grande em resultados, devido o poder do Espírito Santo em sua vida, suas próprias virtudes, a maneira como pregava sobre o Messias, e também a coragem com que denunciava o pecado. O pregador não deve se preocupar tão somente com a extensão de seu ministério, mas durante o seu exercício, a sua preocupação deve ser com a qualidade e os resultados do mesmo; e portanto, deve estar consciente da necessidade do avivamento em sua vida.
O profeta João Batista e sua virtudes ministeriais:
a.       Sua humildade, Jo 1.20; Lc 3.15,16;
b.      Sua vida de justiça e santidade, Mc 6.20;
c.       Sua atitude com respeito à Cristo, Jo 3.30;
d.      Sua coragem em denunciar o pecado, Mc 6.17-19;
e.       Sua energia ao pregar, Mt 5.7-10;
f.       Sua firmeza ao ensinar, Lc 3.10-14;
g.      Sue ministério avivado, Mt 3.5; Mc 1.5; Jo 5.35.

1.1.  A pregação do João Batista e seu local
...pregando no deserto da Judéia”, Mt 3.1b
João Batista era um homem diferente, Mt 3.4, trajes diferentes, estilo diferente, e atitudes diferentes. Enquanto os demais líderes religiosos apareciam ministrando onde estavam as multidões, isto é, nos grandes centros, ele apareceu pregando no deserto da Judéia, e as multidões de todas as partes, é que eram atraídas para ouvi-lo no deserto. Só há uma razão obvia, que justifica a aglmeração de pessoas de todas as classes sociais, de Jerusalém, de toda a Judéia, como também de toda a província adjacente ao Jordão; o poder de Deus na vida de João Batista. Da mesma forma, é necessário um autêntico avivamento na vida do pregador, para que possa atrair as pessoas, que embora cercadas por milhares de outras, estão isoladas pela solidão interior, e oprimidas pelo causticante deserto espiritual. Para que ao ouvi-lo, sejam levadas ao arrependimento, a fim de que recebam o perdão dos seus pecados, e experimentem os tempos do refrigério pela presença do Senhor, como aconteceu aos judeus após o avivamento do dia de Pentecostes, At 3.19.

1.2.  O modo de vida
Usava João vestes de pêlos de camelo e um cinto de couro; a sua alimentação eram gafanhotos e mel silvestre.Mt 3.4

O modo de vida de João Batista era simples, trava-se como homem do campo; a sua alimentação, segundo os historiadores era a alimentação comum das pessoas mais pobres. Apesar da simplicidade do seu modo de vida, o avivamento na vida deste honrado pregador, faiza com Qua as multidões se dirigissem ao deserto para ouvi-lo.
Aprendemos com João Batista, que o pregador que vive a plenitude do Espírito Santo, deve ter sempre o cuidado de evitar o luxo, a pompa, a vanglória, etc., para que os exageros não fale mais alto do que a sua pregação, e por fim acabe ocupando o lugar da autoridade espiritual. É preferível não ter prata nem ouro como Pedro e João, At 3.6, do que tê-las, e no entanto, não reunir as condições necessárias para representar dignamente aquele que é o legítimo dono do ouro e da prata, Ag 2.8.

1.3.  A ocasião propícia
O profeta João Batista iniciou o seu ministério no momento certo; verdadeiramente, o obreiro avivado que procura andar de acordo com a direção de Deus, nunca engendrará uma situação para se projetar no ministério precipitadamente, ele não forçará a porta, cuja chave está nas mãos do Filho de Davi, Ap 3.7. Assim, como o sistema solar, milênios após milênios, revela a majestosa sabedoria divina, fazendo a rotação predeterminada pelo criador, é necessário que os obreiros entrem em cena de acordo com a determinação do Espírito Santo de Deus. Imagine o desastre ecológico que aconteceria, se a terra alterasse a sua rotação em alguns segundos, da mesma forma, podemos imaginar o desastre espiritual que ocorre quando um obreiro age precepitadamente, ou deixa de agir no tempo certo.
Moisés antecipou o tempo de Deus, teve que fugir, Êx 2.14,15; Jonas adiou o tempo de Deus, sofreu com a tempestade no mar, Jn 1.4, portanto, para que brilhemos como estrelas no firmamento, Dn 12.3, é necessário entrar em cena exatamente no tempo desterminado por Deus.

2.      A Doutrina Bíblica de João
A doutrina bíblica pregada por João Batista, tinha a sua base bem firmada no arrependimento, Mt 3.2,11. Naturalmente, João via o arrependimento como a principal atitude, para que alguém pudesse bebericar da caudalosa e inesgotável fonte da graça de Deus.

2.1.  Que é arrependimento?
O arrependimento não é simplesmente, um sentimento de remorso, ou pesar por falta cometida e ato praticado; arrependimento é a atitude de ódio e abandono do pecado, que indubitavelmente conduz o crente à uma nova vida em Cristo Jesus, 2ª Co 5.17, em outras palavras, diríamos que o arrependimento é uma mudança radical de vida, isto é, é o passar da água para o vinh; é uma guinada de cento e oitenta graus, é começar a caminhar em direção oposta. Em suma: “O verdadeiro arrependimento é caracterizado pela transformação de vida”.
2.1.1.      Operações pertinentes ao real arrependimento:
a.       Recebendo o espírito de arrependimento, 2a Co 7.9,10.
b.      O reconhecimento do pecado, Sl 38.2,3.
c.       A tristeza pelo pecado cometido, Lc 22.62.
d.      O ódio declarado pelo pecado, Sl 31.6.
e.       O abandono do pecado, Hb 12.1.
f.       Tomando um novo rumo na vida, Lc 15.7-10.
g.      Tendo um novo propósito de vida, Is 26.3. 

2.2.  A importância do arrependimento
A importância do arrependimento reside no fato, de ser ele, o único responsável pelo desencadeamento de todas as operações da graça salvadora de Cristo, portanto, sem arrependimento por parte do indivíduo, não haverá um genuíno crescimento. Por isso João Batista pregou o arrependimento, Mt 3.2; Jesus não somente pregou, como também ordenou que se pregasse, Mt 4.17; Lc 24.47; e o arrependimento era o cerne da pregação apostólica cf. At 2.38; 3.19; 17.30.

2.3.  A urgência do arrependimento
A urgência está no fato de ser o arrependimento, a primeira atitude do pecador que anseia o perdão de Deus, e a salvação da alma; Jesus foi categórico em seu ensino quanto a urgência, e também quanto a importância do arrependimento, quando disse: “...se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.Lc 13.3. Portanto, o arrependimento é tão urgente, o quanto também é urgente a salvação; a Bíblia diz que o dia da salvação é hoje, Sl 95.7,8; Hb 3.15, e a hora é agora, 2ªCo 6.2.

3.      A Missão de João Batista
Ao pregar que era chegado o Reino dos céus, Mt 3.2, João Batista domonstrava, que a sua missão era preparar o coração dos homens para que o Messias pudesse habitar, e então, levar a efeito, o seu reino invisível, pois o próprio Jesus respondendo aos fariseus, disse: “O Reino de Deus está entre vós”, Lc 17.21. Todo reino estabelecido, tem o seu rei, e com respeito ao Reino dos céus não poderia ser diferente; Jesus é o rei que deve assentar no trono de cada coração, mas para tanto é mister prepara-los. E para executar uma missão tão sublime como esta, requer-se do pregador, um constante avivamento espiritual.
A igreja como Reino dos céus, necessita crescer em números, também espiritualmente, ou do contrário, teremos uma igreja egocêntrica e não Cristocêntrica. Foi João que ensinou o seguinte: “é necessário que ele cresça e que eu diminua.” Jo 3.30.

4.      Os Ouvintes de João
Então, saíram a Ter com ele Jerusalém, toda a Judéia, toda a circunvizinhança do Jordão; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.Mt 3.5,6.

Quando há um movimento do Espírito, e inicia um a vivamento real, logo as notícias se espalham; e nos dias de João Batista não foi diferente; afluíram para o deserto milhares de pessoas de todas as partes, porém dentre estas pessoas havia dois grupos: o primeiro era composto de pessoas sedentas da verdade, que arrependidas confessavam os seus pecados, e portanto eram batizadas por João. O segundo era composto dos santarrões, dos legalistas fariseus e também dos pseudos crentes saduceus, os quais eram desmascarados pelo pregador que dizia: “Raça de víboras, quem vos quem vos induziu a fugir da ira vindoura.Mt 3.7. Assim como a cera derrete diante do calor do fogo, toda a forma de impiedade se dissipa diante da ardente chama do avivamento espiritual cf. Sl 68.2; Hb 12.29. É mister que clamemos por um avivamento que produza uma chama, que seja capaz de queimar todo galho seco, que não tem vida na lavoura de Deus, 1ªCo 3.9.

5.      O sucesso no trabalho
O fato de João Batista ser um homem simples, o sucesso do seu ministério, não era devido a sua formação acadêmica, e nem a arte com que se dirigia às multidôes; e sim no fato de estar investido da autoridade divina e ser portador duma contundente mensagem de arrependimento. Da mesma forma, somente teremos sucesso no trabalho, quando ministrarmos sob a unção e poder produzido por um genuíno avivamento espiritual. João era um eloquente pregador e um eficiente ensinador, Mt 3.1; Lc 7.18,19; 11.1. E todos quantos recebiam a palavra, eram batizados por ele nas águas do rio Jordão; é importante que compreendamos que o batismo nas águas não é uma mera formalidade religiosa, e sim uma ordenança de Jesus, Mt 28.19, uma figura da morte e ressurreição de Cristo, e também um testemunho público da conversão do pecador, que ao ser imergido na água, mostra que morreu para o mundo e o pecado, e ao levantar-se da água mostra que ressuscitou para uma nova vida em Cristo Jesus.

6.      O ensino da Bíblia no avivamento
Se queremos um avivamento permanente, é imprescindível que nos dediquemos ao ensino da Bíblia, pois nela encontramos todos os princípios que regem o movimento do Espírito, que é a essência de todo avivamento espiritual. Portanto, se negligenciarmos o ensino da Bíblia, a chama do avivamento espiritual se dissipará. Há dois grandes males que jamis poderemos permitir, o primeiro é a falta do ensino da Bíblia no avivamento; e o segundo é a consequência do primeiro, ou seja, quando não há um genuíno ensino bíblico, proliferam-se os mortíferos gérmens das hereisas; se não cuidarmos da saúde do avivamento, inevitavelmente, participaremos do seu funeral.



7.      Os ensinos no avivamento joanino:
7.1.  O arrependimento dos pecados e sua confissão.
7.2.  O Reino dos céus presente.
A distinção feita pelos estudiosos entre a expressão Reino de Deus e Reino dos céus, é a seguinte:
Reino de Deus – (do lat. Regnum). Cômputo de todas as Bênçãos, promessas e alianças que o Todo-Poderoso, em seu infinito e imenso amor, destinou aos que recebem a Cristo Jesus. O Reino de Deus não é apenas um lugar; é um estado de imensuráveis bem-aventuranças.
Reino dos Céus – Estado celestial cujo governante máximo é Deus. Nesta perspectiva, o Reino dos céus é mais lugar que estado; é mais instituição que eternidade. É o lugar para onde vão as almas dos bem-aventurados.[1]

7.3.  A humildade do crente
Embora João Batista tenha sido considerado, o maior profeta, pelo próprio Senhor Jesus, o príncipe dos profetas, Mt 11.11, ele intitula-se apenas como: “A voz do que clama no deserto”, Jo 1.19-23. E não julgava digno nem sequer de abaixar para desatar as correias das sandálias do Mestre, Jo 1.27. A humildade do crente é tão importante para Jesus, que no sermão da montanha, a primeira bem-aventurança, ele proferiu para os humildes de espírito Mt 5.3.

7.4.  O batismo em água
João Batista começou a batizar no rio Jordão, e por isso o seu batismo ficou denominado de: “O batismo de João”, Mt 21.25; At 19.3. O batismo de João deu lugar ao batismo cristão. Portanto, quando o apóstolo Pedro fazendo referência ao batismo crsitão em At 2.38, e 8.16, disse: “...batizando em nome de Jesus Cristo...”, Pedro não estava ditando mais uma fórmula como querem e afirmam os defensores da doutrina unicista, e sim fazendo uma distinção entre o batismo de João e o batismo cristão, cuja fórmula é “Em nome do Pai e do filho e do Espírito Santo”, e não apenas em nome de Jesus.


7.5.  Frutos da nova vida espiritual
Os frutos dignos de arrependimento, referido por João em Mt 3.8, bem como o fruto do Espírito, referido por Paulo em Gl 5.22,23, deve preceder a manifestação dos dons espirituais na vida dos crentes, pois, se por acaso, o avivamento espiritual precedesse o fruto do Espírito, seria assemelhar a um comandante incoerente, que é capaz de deixar uma arma de grande poder de destruição sob o controle de um soldado recruta. Portanto, para que o poder do Espírito entre em evidência no avivamento espiritual, é mister que os crentes demonstrem maturidade espiritual, através dos frutos, pois João Batista pregou que o machado está posto à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo, Mt 3.10.

7.6.  Morrer na incredulidade
Usando a metáfora do trigo e da palha, o profeta João Batista pregava a condenação de todos que permanecessem na incredulidade; ele não era do tipo de pregador que se preocupa com a opinião pública, João Batista tinha consciência que lugar de profeta é no calabouço, Lc 3.20. Ainda que seja embasada no amor, toda verdade bíblica necessita ser anunciada, Ef 4.15, porque a incisão feita pelo bisturi da verdade bíblica, será cicatrizada pelo amor demonstrado pelo pregador.

7.7.  O batismo com Espírito Santo e com fogo
O batismo com Espírito Santo e com fogo é uma promessa bíblica para todos os convertidos que crêem  e buscarem; assim como a experiência do batismo nas águas é uma realidade na vida dos crentes, da mesma forma, o batismo com Espírito Santo deveria ser.
As etapas seguidas para a concretização do batismo nas águas, devem ser as mesmas para o batismo com Espírito Santo, as quais são:
Crer, At 8.37; Gl 3.14.
Pedir, At 8.36; Lc 11.13.
Esperar, At 1.4.
Se entregar nas mãos do batizador, At 8.38; Mt 3.11.
A promessa do batismo:
a.       através do rei Salomão, no ano 1000 a.C., Pv 1.23.
b.      através do profeta Joel, no ano 800 a.C., Jl 2.28-32.
c.       Através do profeta Isaías, no ano 700 a.C., Is 44.3.
d.      através do profeta Zacarias, no ano 487 a.C., Zc 12.10.
e.       através do profeta João Batista, no ano 27 d.c., Mt 3.11.
f.       através do profeta Senhor Jesus, o batizador, At 1.4,5,8.

Conclusão
Assim como foi imprescindível o avivamento na vida do pregador João Batista, para que liderasse o grande avivamento dos seus dias, da mesma forma, também é indispensável na vida dos atuais pregadores, porque o avivamento na vida do pregador produzirá mensagens ungidas, e as mensagens ungidas produzirão igreja inflamadas.

Autor -  Ricardo Aparecido dos Reis


ARREPENDIMENTO


Arrependimento

A Porta do Reino

Quando o Evangelho do Reino chega até nós, revelando a pessoa de Jesus Cristo como Senhor, sua obra por nós na cruz e a nossa real condição de pecado, gera em nós um confronto, uma consciência de que é preciso mudança.

“ Eu creio Senhor ! Mas agora, o que eu  devo fazer ? “

Foi exatamente isso que aconteceu com a multidão em Atos 2 após as palavras de Pedro

At 2:22-36

·        Pedro fala sobre Jesus
·        Sua vida, sua obra
·        Seus milagres, prodígios e sinais
·        Sua morte na cruz
·        Sua ressurreição, exaltação
·        E finalmente termina proclamando que Jesus cristo é o Senhor.

Isto gerou fé no coração das pessoas , que perguntaram :

At 2:37

“E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?”
Ou seja. Você falou sobre o reino de Deus, do senhorio de Jesus Cristo, de sua obra por nós e nós cremos. Mas e agora, o que precisamos fazer para entrar neste reino ?
Pedro então responde indicando a porta de entrada do reino de Deus

At 2:38

Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.
Para entra no reino de Deus existe uma porta pela qual temos que passar. Ninguém se coloca sob o governo de Deus sem passar por ela.

Arrependimento

 
 


Esta é a porta do Reino de Deus. É a porta porque está no início de nossa vida cristã. Após passarmos por ela iniciamos nossa caminhada no Reino.
A FÉ não é a porta do reino ( não basta só crer e pronto ), mas é a chave para passarmos pela porta.
Quando o evangelho nos é anunciado, nós exercitamos a fé, cremos em Jesus e agora vamos passar pela porta e entrar no reino.
( Estas são coisas que determinam o reino de Deus na vida de uma pessoa )

 

Arrependimento

Precisamos entender bem o que é arrependimento pois estamos cercados de conceitos do mundo e conceitos religiosos que não definem bem a questão.
Já vimos que Jesus pregava o evangelho do reino, a boa noticia da chegada do reino de Deus no coração das pessoas. ( “reino de Deus está dentro de vós” )
Mas antes de Jesus, veio João Batista para preparar o caminho do Senhor, para preparar o coração das pessoas para a chegada do Reino.
Qual era a pregação de João Batista ?

Mt 3:1-2

“Naqueles dias apareceu João, o Batista, pregando no deserto da Judéia, dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.”
v8
“Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento,”

Como Jesus inicia a pregação do evangelho ?

Mt 4:17

“Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.”

Por que Tanto Jesus quanto João Batista e os apóstolos anunciam primeiro o arrependimento?

Porque o arrependimento está na porta do reino. É algo interior que deve acontecer com a pessoa para que o reino de Deus se estabeleça em sua vida.
Porque isso é necessário?

O problema do homem

Precisamos saber qual é o problema para depois saber a solução do problema. ( Ex.: médico e o diagnóstico )
Qual é o Problema do homem com Deus ?

Gn 3:1-7

“Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal. Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; pelo que coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.”
Oferta : dar entendimento e conhecimento.
( Adão tinha uma vida perfeita no Éden , até a natureza naquele tempo era mais bela, sem abrolhos nem espinhos. Ele tinha comunhão com Deus, que passeava no jardim na viração do dia. )

Por que isso foi tentador ?

Porque eles quiseram entendimento e conhecimento vindos de uma árvore e não de Deus ?
·        Eles já estavam de olho naquela árvore.  ( haviam tantas outras de boa aparência e agradáveis com bons frutos ).
·        Havia uma atitude interior que fez com que eles desobedecessem.à Independência
·        Tendo entendimento e conhecimento eles poderiam ser independentes de Deus.
·        Não precisariam mais de Deus e poderiam viver do jeito que quisessem .

Foi assim que o pecado entrou no mundo.
Ø Havia uma atitude interior de independência no coração do homem que foi expressada pela desobediência.

Rm 5:12

“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.”
Quando Adão pecou, sua natureza humana se degenerou. O pecado tornou-se parte de sua natureza e também herança de toda a raça humana, pois todos são descendentes de Adão. (Gn 5:1-2)

Rm 5:19

“Porque, assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um muitos serão constituídos justos.”
Todos são pecadores, pois todos vem de Adão, logo todos precisam de cura para a esta doença chamada pecado.
O problema de Adão é o problema de toda a raça humana.
Ø O maior problema do homem com Deus não é o que ele faz, mas o que ele è. É a sua atitude interior de Independência de Deus.

Temos que ter este entendimento :
·        Pecado : Atitude interior de independência
·        Pecados : Atos pecaminosos causados pela independência de Deus

Por causa desta atitude ( independência ) meus atos do dia a dia não vão agradar a Deus.  Nem as coisas boas.
·        O mal faz parte da natureza do homem.
·        Ninguém faz força para falar mal dos outros.
·        Ninguém faz força para xingar
·        Ninguém faz força para ficar ressentido
·        Ninguém faz força para mentir
·        Ninguém faz força para criticar  ,  etc

É suficiente que o homem abandone alguns pecados mais grosseiros como beber, fumar mentir e creia em Jesus sem resolver seu problema com Deus que é ser independente ?
à NÃO ! E o restante : insubmissão, rebeldia, egoísmo, orgulho, irresponsabilidade.
Ø Deus não trata com o homem de maneira superficial, Ele quer atingir a raiz do problema.

( Ex.: um médico não receita um band-aid para curar úlcera )




Jesus não veio trazer simplesmente perdão para os pecados. Ele veio trazer solução para o problema do homem. Uma nova vida livre do pecado.
(“ ... O machado está posto à raiz das árvores...” )
O que é arrependimento ?
Ø Arrependimento é mudança de atitude . Mudança de mentalidade.
A palavra arrependimento vem do grego metanóia  que quer dizer mudança de mente, mudança de atitude interior.
Ø Arrependimento é diferente de remorso

Remorso : sentimento de culpa, inquietação da consciência por culpa ou crime cometido, mordimento e remordimento, bicho da consciência.
Mudamos a nossa atitude interior de independência (e rebeldia ) e passamos a ser dependentes de Deus ( e submissos ).
Temos que ter consciência do nosso pecado. O evangelho começa dizendo que há um Deus irado com o homem. ( Ef 2:1-4  Jo 3:36 )
Antes de sabermos as boas notícias a respeito de Jesus, temos que saber as más notícias a nosso respeito.
Ø Há uma doença mortal em nós,  pior do que o câncer e que a AIDS , o pecado. E o remédio para ela é o arrependimento.
De que o homem deve se arrepender ?
·        De si mesmo.  ( sua condição )
·        De seu pecado , ( a independência de Deus )
·        De seus pecados , ( atos pacaminosos causados pela independência. )

Mudando nossa atitude, mudamos também nossos atos. Se mudarmos somente os atos sem mudar de atitude, continuamos em pecado.
O que o arrependimento produz ?
Ø Deixamos de ser independentes e passamos a ser dependentes de Deus.

Como isso vai funcionar na prática ?

Mudança de atitude como :
·        Maridos
·        Esposas
·        Filhos
·        Adolescentes
·        Empregados
·        Patrões
·        Namorados

Agora eu vou depender de Deus , buscar sua direção e obedecê-lo em todas as áreas da minha vida.
Agora a árvore tem sua raiz em outro lugar ( no Senhor ) e vai começar a dar outros frutos.
( Isso não significa que eu nunca mais vou pecar. Se eu começar a agir por conta própria, já estou pecando. )
O arrependimento não é um sentimento de culpa pelo pecado.  Este sentimento ocorre quando colhemos as frutos do pecado.
Mas eu fiz isso   !!??    ( egoísmo )
Ø Por meio do arrependimento temos nosso interior totalmente mudado e passamos a ter uma atitude correta para com Deus.

Toda pregação de Jesus estava repleta desta mensagem:
·        Arrependei-vos !
·        É chegado o Reino de Deus  ( quem passa a governar agora é Deus )
·        Levava o homem a uma transformação interior, a uma atitude de submissão e dependência de Deus.
O que é necessário para se arrepender ?
O que é necessário para se arrepender ( mudar de atitude ) e se tornar um verdadeiro discípulo de Jesus ?
É Jesus quem estabelece as condições para isso

Lc 14:26-33

Ora, iam com ele grandes multidões; e, voltando-se, disse-lhes: Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar. Ou qual é o rei que, indo entrar em guerra contra outro rei, não se senta primeiro a calcular se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? No caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, manda embaixadores, e pede condições de paz. Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo.

Quatro coisas são necessárias:
1)Negar-se a si mesmo.  (v26)
Não só aos pecados, mas a si mesmo.
2)Tomar a sua cruz    (v27)
O que é tomar a cruz ? à perder a própria vida

Mc 8:34-35

E chamando a si a multidão com os discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, salvá-la-á.

3)Perder a própria vida
Até hoje quem governava minha vida era eu. Mas agora eu perco a minha vida , pois a entrego a Deus.  ( ex: Zaqueu )
Deus só pode governar minha vida se eu a entrego voluntáriamente a Ele. ( Devo estar disposto a perder )
A cruz é o lugar onde eu entrego a minha vida ( Jesus me incluiu na sua morte, estou crucificado com Ele )
4)Renunciar a tudo por Jesus
Se a minha vida já não me pertence, quanto mais o resto ( Ex.: o Mercador de pérolas, livro o discípulo  )
Conversão significa mudança de governo.
Jesus convida as pessoas para morrer com Ele. Logo “ ... já não sou mais eu quem vive, mais Cristo vive em mim
O Chamado que Jesus fazia estava associado a algumas condições:
Se alguem quiser ser meu discípulo...
E logo vinham as condições. Não eram coisas opcionais para entrar no reino de Deus, mas sim condições.

É essa a mensagem que a Igreja tem pregado ?

O arrependimento com tudo que ele significa e produz está na porta do reino, Logo na entrada. Mas não é isso que a Igreja de um modo geral tem pregado. Anuncia-se um evangelho “fofinho”.
·        Voltado para o homem
·        Voltado para as massas
·        Creia e pronto
·        Deus vai te abençoar
·        Prosperidade

Depois querem estreitar o caminho. Mas quem vai querer perder a própria vida se já lhe ofereceram salvação e vida eterna sem nenhuma condição. Isto enche a Igreja de pessoas religiosas.

Hoje no mundo existem  três tipos de pessoas :
     
  
O Incrédulo : Não quer dizer necessariamente ateu. É alguém que não tem interesse em Deus. É ele quem governa e controla todas as áreas de sua vida conforme sua vontade. Tem o EU no centro de sua vida. Vive para si mesmo.
O Religioso : É bem diferente do incrédulo. Acredita em Deus, lê a bíblia, ora canta, vai a reuniões, chama Jesus de Senhor, etc. Mas ainda tem o eu como o centro. Vive para si mesmo. E Deus ? Deus existe para abençoa-lo curá-lo, servi-lo, salvá-lo. É um quebra galho. Este está pior que o incrédulo, pois está se enganando.
O Discípulo : Não vive mais para si, vive para Deus. Toda sua vida está estruturada entorno da vontade de Deus. Jesus é o seu Senhor. Este experimentou o verdadeiro arrependimento. Jesus é o centro da sua vida.
Ø O verdadeiro arrependimento tira o homem do centro e coloca Lesus no centro de tudo.

Que benção é quando uma pessoa compreende o reino de Deus em sua vida. Está sempre pronta para servir, disposta, alegre , tem um coração grato, é submissa.
·        Esta pessoa tem problemas ?                          à Tem !
·        Ela passa por dificuldades ?                            à Passa !
·        Ela pode vir a pecar ?                                      à Pode !
·        Ela passa por tribulações ?                              à Sim !

Mas em todas estas áreas ela tem vitoria completa , pois sua vida esta edificada sobre a pessoa de Jesus. Ele é o centro. Ele é o Senhor.



APRENDENDO COM JUDAS

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