terça-feira, 9 de junho de 2020

OS CAMINHOS DE DEUS



Deus não está buscando uma forma exterior de santidade; Ele quer ver uma mudança de coração…

"Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus " (Is 40:3 - grifo do autor).

O caminho de Deus passa pelo meio do deserto e é no ermo que seu caminho é preparado. É a estrada ou rodovia que leva à vida de exaltação; por esse caminho, descobrimos como Deus vive e pensa.

"Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos" (Is 55:8, 9 - grifo do autor).

Poucos andaram por essa estrada, no entanto, muitos estão sendo preparados por Deus para que andem nela. É isso o que diz Isaías 35:6, 8:

"... pois águas arrebentarão no deserto, e ribeiros no ermo. E ali haverá bom caminho, caminho que se chamará o Caminho Santo... " (grifos do autor).
E no deserto que o caminho do Senhor é preparado. Seu nome: Caminho Santo!

Uma das definições de santidade é "pureza de vida". Jesus disse: "Bem-aventurados os limpos de coração..." (Mt 5:8 - grifo do autor). O caminho ou método para uma vida de santidade plena é o coração puro.

O Senhor não retornará para uma Igreja impura e sem santidade. Ele virá ao encontro de uma Igreja sem manchas, rugas ou qualquer outra impureza. Muitos querem santificar-se observando regras e costumes e fracassam na vida cristã. São como os judeus dos dias de Jesus que queriam receber a salvação guardando a lei e os costumes.

Muitas pessoas acham que ter santidade é viver segundo regras tangíveis, tais como: não usar maquilhagem nem este ou aquele tipo de vestimenta, não ver televisão, etc. São tentativas feitas no sentido de obter santidade interior. Mas Deus não está à procura de formas exteriores de santidade; Ele quer um coração recto e justo diante dele. Jesus disse em Mateus 23:26: "... limpa primeiro o interior do copo (o coração), para que também o seu exterior fique limpo".

Se o seu coração é puro, você não quererá se vestir de forma indecente. Uma mulher pode usar vestido longo e mesmo assim mostrar uma atitude sensual; enquanto outra veste calças compridas e tem um coração puro.

Um homem pode gloriar-se de nunca haver se divorciado, mas tem o coração cheio de lascívia e desejos sexuais por outras mulheres. Isso é santidade?

Se seu coração é puro, um aparelho de Tv em sua casa não o levará a olhar programas de baixo nível que não edifiquem sua vida. Alguns afirmam que é mundanismo ter um aparelho de Tv em casa. Um móvel ou um aparelho eletrônico não pode determinar se uma pessoa é crente ou mundana. Você pode não ter aparelho de Tv em casa e continuar pecando em seu coração. Se você é limpo de coração, desejará apenas o que Deus deseja!

O deserto é crucial na vida de todo crente, pois é ali que Deus purifica os motivos e intenções do coração. Deus está neste momento preparando o nosso coração para o retorno de seu Filho.

Extraído do Livro Vitória no Deserto de autoria de John Bevere


OS DIAS QUE MUDARÃO O RUMO DA SUA VIDA


Os dias que mudarão o rumo da sua vida


“O Espírito do Senhor se apossará de ti, e tu profetizarás a eles e tu serás transformado em outro homem” – I Sm. 10.6


Introdução: Todos nós precisamos de mudança em nossa vida, mudança para melhor, e esse mudança só é possível quando começarmos a compreender o que Deus deseja para nossas vidas. Mais quais serão os dias que poderão mudar o rumo de nossas vidas? Vejamos:

1. No dia em que compreenderes o que significa adoração

1.1. A importância da adoração
1.2. O valor da adoração
1.3. o preço da adoração
1.4. o resultado da adoração

Um lembrete: Deus está procurando adoradores – João .4.23, seja um adorador e verás que mudança Jesus fará em sua vida.

2. No dia em que tiveres uma real experiência com Deus

2.1. A experiência deve ser pessoal
2.2. A experiência é de grande valor na vida cristã
2.3. A experiência ajuda muito

Mire-se no exemplo de Jó – eu te conhecia só de ouvir, mais agora meus olhos te vêem – Jó 42.1-5; de Isaias – eu vi o Senhor num alto e sublime trono – Is. 6.1ss

3.No dia em que fores cheio pelo Espírito Santo

3.1. Ele guiará tua vida
3.2. Ele te renovará completamente
3.3. Ele santificará tua vida
3.4. Ele avivará tua vida
3.5. Ele revelará o que Deus quer para sua vida


Por: José Carlos Alexandre

OS MINISTÉRIOS DA IGREJA


OS MINISTÉRIOS DA IGREJA

A palavra ministério vem da palavra grega  diakonia, que quer dizer  servir

Ministério à vida de serviço na Igreja.

É quando Deus, em sua soberania, escolhe alguns homens para certas funções. Ele os chama e concede dons para um ministério específico. Este dom é uma graça (capacitação) que alguém recebe para desempenhar determinada função no corpo

Erradamente costuma-se usar o ministério da pessoa como um título para ela ( Pastor fulano , apóstolo fulano, etc. ). Mas os ministérios não são títulos, ou cargos e sim  funções .

Outro erro comum é chamar de ministério determinados cargos dentro da igreja, por exemplo ministério da música, ministério de ação social, ministério da economia, ministério de oração ( orar é tarefa de todos e não função  de alguns ). Não podemos confundir a função que a pessoa tem no corpo com a ocupação de um cargo em uma estrutura.

Os dons ministeriais

O texto de I Co 12:7-11 fala sobre os dons espirituais,
O texto de I Co 12:27-31 fala sobre os dons ministeriais

I Co 12:27-31
“Ora, vós sois corpo de Cristo, e individualmente seus membros. E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos mestres? são todos operadores de milagres? Todos têm dons de curar? falam todos em línguas? interpretam todos? Mas procurai com zelo os melhores dons. Ademais, eu vos mostrarei um caminho sobremodo excelente.”

·        Os dons são dados a cada um de nós em situações específicas, visando edificação. Mas quando o Espírito começa a usar várias vezes o mesmo dom em uma pessoa isso se torna um ministério.

Os ministérios principais da Igreja

Ef 4:4-13
“Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos. Mas a cada um de nós foi dada a graça conforme a medida do dom de Cristo. Por isso foi dito: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. Ora, isto-ele subiu-que é, senão que também desceu às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu muito acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo.”

Quando este texto fala de mistérios está falando de pessoas levantadas por Deus para aperfeiçoar e edificar a Igreja levando-a a conhecer plenamente a Jesus até que ele volte.

Objetivos para com a igreja
·        Aperfeiçoamento dos santos
·        Edificação do corpo
·        Unidade da fé
·        Conhecimento de Cristo

Então, olhando para Ef  4:11 e 1Co 12:28  vemos que os ministérios principais da igreja são quatro: ( Apóstolo, Profeta, Evangelista, Pastor/mestre ).

O ministério de "pastor" não aparece em 1Co 12:28 pois ali os ministérios estão listados de acordo com os dons e pastor não é dom, é função.



A IDOLATRIA E SEUS MALES



1Sm 12.20,21 "Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades são."
A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no AT, cometia repetidamente. O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel). Pouco antes de chegar a Betel, Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses estranhos (Gn 35.1-4). O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte Sinai (Êx 32.1-6). Durante o período dos juízes, o povo de Deus freqüentemente se voltava para os ídolos. Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por freqüente idolatria em Israel (1Rs 11.1-10). Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus.
Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? Há vários fatores implícitos.
1.    As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de Deus, no sentido de se manter santo e separado delas.
2.    Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel. Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele.
3.    Por causa do elemento demoníaco da idolatria (ver a próxima seção), ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.) prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos.
Não se pode compreender a atração que exercia a idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua verdadeira natureza.
1.    A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.11; 16.20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. Samuel chama os ídolos de "vaidades" (12.21), e Paulo declara expressamente: "sabemos que o ídolo nada é no mundo" (1Co 8.4; cf. 10.19,20). Por essa razão, os salmistas (e.g., Sl 115.4-8; 135.15-18) e os profetas (e.g. 1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5) freqüentemente zombavam dos ídolos.
2.    (2) Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. Tanto Moisés (ver Dt 32.17 nota) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios. Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: "as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus" (1Co 10.20). Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios. Satanás, como "o deus deste século" (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19 nota; cf. Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (cf. Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).
3.    A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs 21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 notas; Ap 9.21 nota). Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios. Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14), i.e., ela viu um demônio subindo do inferno.
4.    O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5). A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais. Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras. Dessa maneira, a declaração de Jesus: "Não podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]" (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: "Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios" (1Co 10.21).
1.    Ele advertia freqüentemente contra ela no AT. (a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (ver Êx 20.3,4 notas). (b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38). (c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).
2.    A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. Deus muito se irou com o seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, Deus castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles.  
3.    O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá-lo.
a.    A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18).
b.    OReino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, aidolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11). Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is 48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade (2Rs 25).
3.    O NT também adverte todos os crentes contra a idolatria.
a.    A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo.
b.    Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb 13.5,6; ver o estudo RIQUEZA E POBREZA) e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria (1Co 10.14; 1Jo 5.21). Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15).
Hoje, o Papa procura unir as igrejas em torno de si próprio através do ECUMENISMO.
Infelizmente, há os que estão caindo nessa armadinha. Muitos foram torturados pela inquisição papista, por tentarem questionar os Dogmas. Pois diz a Palavra de Deus que nos ultimos tempos haverá uma junção de religião, raça, povo, lingua... e é isso que estamos vendo acontecer...

terça-feira, 2 de junho de 2020

A PARÁBOLA DO JOIO


Erva daninha no trigo: a parábola do joio

As parábolas que Jesus ensinou junto ao Mar da Galiléia (Mateus 13, Lucas 8, Marcos 4) destinavam-se a definir o reino de Deus tanto quanto o Sermão do Monte. Mas estas histórias e comparações tinham o efeito oposto sobre aqueles cujo coração tinha sido estupidificado pela religião mundana dos escribas e fariseus. Na escuridão de seu entendimento o reino do céu era ainda mais mistificado (Mateus 13:11-15). A razão é, como Robert F. Capon observou, que as parábolas de Jesus expõem retratos do domínio do céu que reduzem a picadinho as expectativas religiosas do povo. Pessoas "más" são premiadas. Pessoas "boas" são repreendidas. E, "em geral, a idéia de todo o mundo de quem deveria ser o primeiro ou o último leva liberalmente um banho de água fria". (The Parables of the Kingdom, pág. 15).

Mas não há maior mistério nas parábolas do reino do que a quase completa ausência de ênfase na simples providência divina — absoluta ou imediata — o tipo que pareceria inseparável da própria idéia de domínio de Deus. É ainda a crença geral que se Deus, que não é só completamente justo mas também poderoso, estabelecesse um reino, ele só poderia existir onde toda a impiedade fosse destruída. Se o seu é o reino da absoluta justiça, como pode ser dito, em qualquer sentido, que esse reino exista onde a impiedade não somente parece estar presente, mas até prevalece? Esta questão é, realmente, apenas a extensão de um assunto mais fundamental que tem deixado o homem perplexo durante séculos: como pode haver mal num mundo governado por um bom Deus? Para alguns é fácil. Se Deus quer estabelecer seu reino, qual é a necessidade de demora? Ele tem o poder. Por que ele simplesmente não quebra as cabeças, joga fora os canalhas e torna tudo lindo?

E aí há uma segunda questão semelhante que muitos, Trench entre eles, acreditam ser o assunto tratado nesta parábola. Como pode ser real o reino do céu se existe dentro dele todos os tipos de falsidade e hipocrisia?

Ainda que haja considerável controvérsia quanto a qual das questões acima a parábola de Jesus se refere, dificilmente pode haver qualquer dúvida séria de que ela fala de uma ou de outra delas. A história do joio semeado no campo, encontrada apenas em Mateus (13:24-30,36-43), segue imediatamente após a parábola do semeador. Nesta, Jesus já havia insinuado que a justiça (o solo bom) terá de florescer num mundo onde muitos rejeitam o reino de Deus (o solo da beira do caminho) e outros a receberão de modo superficial e infrutífero (solo pedregoso e espinhoso). Na história do joio ele parece recomeçar por onde parou na do semeador, para tornar explícito o que antes fora apenas sugerido. O reino do céu é, na verdade, destinado a crescer e abrir o seu caminho no coração de um mundo onde o mal não é somente muito vivo e ativo, mas continuará a sê-lo até que esse mundo acabe. Para dizer o mínimo, esta é uma surpresa, e para muitos, um choque incrível. Está pelo menos 180 graus defasado da idéia de muitas pessoas sobre o reino do céu. Para elas, o reino do céu não terá vindo até que toda a impiedade seja destruída. O reino tem que vir pelo paradoxo que Lutero chamou "o poder da mão esquerda" de Deus: dando para ganhar, perdendo para vencer, morrendo para viver.

"Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo e retirou-se. E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio" (Mateus 13:24-26).

Nossa reação imediata a esta parábola poderia ser, "Que tipo de fazendeiro é este, descuidado de manter as ervas fora de seu campo, dormindo quando deveria ter estado alerta?" Mas o fazendeiro desta parábola não é um homem negligente que não fez nenhum esforço para manter seu campo livre de ervas, passando seus dias dormindo quando deveria ter sido consciencioso. Seu trigal é forte. Ele dormiu somente quando os trabalhadores dedicados dormem: de noite. O problema é que ele tem um inimigo que não se deterá diante de nada para destruir aquilo em que ele não teve parte nem interesse em plantar. As ervas não são descobertas mais cedo porque elas não são esperadas e porque as ervas semeadas são tão parecidas com o trigo quando brotam que o seu disfarce não foi descoberto enquanto não começaram a pôr a cabeça de fora. O joio (em grego zizanion, especificamente cizânia, Lolium Temulentum), era uma gramínea anual que parecia muito com trigo até que amadurecesse. Arndt e Gingrich definem-no como "cizânia, capim-cevadinha, uma erva perturbadora nos trigais, parecida com trigo" (pág. 340). Thayer diz que é "um tipo de cizânia, trigo bastardo, parecendo trigo, exceto que seus grãos são pretos" (pág. 272).
Então por que essas ervas perturbadoras não seriam removidas imediatamente? Não porque não estivessem sugando o solo, e desafiando o trigo por nutrimento, e não porque não fossem agora facilmente identificáveis, mas porque qualquer esforço para erradicar as ervas, agora crescidas e enraizadas seguramente e misturadas com o trigo, arrancaria também o trigo. Esperem, o fazendeiro disse aos seus servos, "até a colheita".


DIFICULDADES, AFLIÇÕES E DESESPEROS


Dificuldades, Aflições e Desesperos

SOLUÇÃO!!!

Talvez você não me conheça, mas a palavra de Deus é para todos, portanto te digo que Deus te conhece e que te ama. "Com amor eterno eu te amei". Disse Deus.

Talvez você se pergunte: "Então por que passo por tantos problemas e aborrecimentos?" Jesus disse: "Eis que estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo".
Para Jesus entrar em tua vida, te orientar, estar sempre ao teu lado nas horas alegres e tristes é preciso que você abra o teu coração para ele. Jesus não nos força a aceitá-lo. Ele poderia fazer isso, mas Ele não faz.
Ele quer que nós o convidemos a entrar. "Se hoje ouvires a sua voz, não endureçais o vosso coração." Diz a bíblia. "Deus provou o seu amor para conosco, dando Cristo para morrer em nosso lugar, apesar de sermos pecadores." "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo tu e a tua casa." "Porque pela graça de Deus somos salvos por meio da fé em Cristo."

Você pode dizer para Deus, como Ele próprio disse a Abraão, quando Abraão ia oferecendo Isaque, o seu único filho, a Deus. "Disse Deus: Agora sei que me amas, pois não me negaste o teu único filho." Deus também deu seu único filho para ser sacrificado, para que pelo seu sangue fôssemos salvos.
Porque a bíblia diz: "O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado." "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele e em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos". Só Jesus Cristo salva.

Jesus disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim." Jesus não disse eu sou um dos caminhos. Ele disse eu sou o caminho. Por isso, se você quer chegar até Deus, se você quer ter um resultado positivo e permanente em tua vida, você não deve procurar nada nem ninguém a não ser Jesus Cristo, "O Deus vivo e verdadeiro." Ele é a única solução. Ele pode te ajudar em tudo porque todas as coisas o obedecem. Ele disse: "É-me dado todo o poder no céu e na Terra." E Ele coloca o seu poder a tua disposição. Procure-o. Vale a pena. "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e Ele tudo fará."

Deus disse: "Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da Terra, Porque Eu sou Deus e não há outro." Deus está presente e ao alcance de cada um de nós. Ele quer nos ajudar nas coisas difíceis e nas pequenas coisas da nossa vida. Ele nos ajuda até a convivermos bem com as outras pessoas. Porque a bíblia diz: "Sendo os caminhos do homem agradáveis ao Senhor, até aos teus inimigos faz que tenham paz com ele."

"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia." Nós somos muito importantes para Deus. Ele sabe do que precisamos agora, e do que vamos precisar no futuro. Sabendo disso Ele começa a tomar as providências com bastante antecedência. Se você tem problemas difíceis e acha que eles não tem solução, "não temas que Eu te ajudo." Disse Deus.
Muito antes desses problemas chegarem até você, Deus já sabia que você os teria, e já providenciou a solução. A solução para todos os problemas está nas mãos de Deus, para o qual nada é impossível. Quando os problemas chegam até você, a solução já está nas mãos de Deus há muito tempo. É só você procurá-lo. "Deus é rico para com todos os que o invocam."

Se não recebermos sua ajuda é porque não pedimos. Porque a bíblia diz: "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar. Invocai-o enquanto está perto." E Deus diz: "Clama a mim e te responderei."

Eu sou da 1ª Igreja Batista da Penha. Se você quiser, visite uma igreja evangélica que seja séria como a minha. Estou orando a Deus por você e por toda a tua família. Deus te abençoará, protegerá, dará saúde, paz, estará sempre com você. É só você querer. Eu, que talvez não te conheça, quero para você e a tua família todo o bem que Deus pode dar. E Deus quer o melhor para você. Só falta você querer.
E se você quiser falar comigo sobre esta carta ou a igreja, pode escrever para mim através do e-mail abaixo.
Que Deus proteja você e a tua família. "Só o Senhor pode te guardar."
Atenciosamente e com amor cristão,

CULTIVE ESSA AMIZADE


Cultive essa Amizade


João 20.1-18

Você já esteve numa situação em que não consegue entender o que está acontecendo, e tudo à volta não faz sentido?

Penso que era assim que Maria estava se sentindo. Ela fora embalsamar o corpo de Jesus e encontrou o túmulo vazio, concluiu que o haviam roubado, pois, nada mais fazia-lhe sentido.

Você já esteve numa situação em que não consegue enxergar nada e, depois que a coisa passa, percebe que tudo estava na "cara"?

Dois anjos apareceram para Maria e, depois, o Senhor, e ela não os reconheceu. Ela fora buscar um corpo a ser embalsamado, não estava pronta para encontrar um Deus para ser adorado. Foi derrotada por sua expectativa.

Acho que é assim, a gente fica tão preso na crise que não consegue ver nada que a contradiga; e, aí pode, a exemplo de Maria, vir a chorar diante de algo que nos devia fazer vibrar. Ela não viu a ressurreição por pensar que a morte era a última palavra.

Salvou-a o fato de Jesus (que ela pensava ser o jardineiro) tê-la chamado pelo nome, pois, ao invés de se espantar que um desconhecido soubesse seu nome (o que seria lógico), reconheceu o Mestre. Certamente, não por ouvir seu nome, mas, pela forma como fora dito, só Jesus o pronunciava daquela forma. Sua comunhão com Jesus a salvou de ser derrotada pela aparente crise.

Só a comunhão com Cristo pode levar-nos a reconhecê-lo em meio a crise. Só o Senhor pode conduzir-nos para além do limite que equivocadas expectativas impõem, e salvar-nos de sermos derrrotados pela crise. Cultive essa amizade; ela o fará ver tudo a partir da ressurreição.


Ariovaldo Ramos

APRENDENDO COM JUDAS

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