A Posição e
A Responsabilidade
A posição do
cristão é uma e a sua responsabilidade é outra. A nossa posição é absoluta e
imutável, a nossa responsabilidade é progressiva.
Somos
lavados pelo sangue de Cristo – Ap. 1.5; I Pe. 1.18-20; Jo. 13.10. Essa é a
posição! Porém somos responsáveis para ter os pés lavados Jo. 13.10 (Submissão
maior a vontade de Deus; conformidade maior à imagem de Cristo.)
Cristo nos
aperfeiçoou para sempre – Hb. 10.14, “Porque com uma só oblação aperfeiçoou
para sempre os que são santificados.”. Essa é a posição! Porém nossa
responsabilidade é orar “perdoa-nos das nossas dividas”, Mt. 6.12; devemos
pedir a Deus para nos sondar: “prova me e conhece os meus pensamentos” Sl.
139.23,24. Apesar da posição bendita e eterna que o cristão goza em Cristo,
existem responsabilidades pessoais.
Cristo
purificou as nossas almas –II Ts. 2.13, “Mas devemos sempre dar graças a Deus
por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio
para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade;”; At. 15.9. Essa
é a condição permanente do cristão! Porém nossa responsabilidade é crescer e de
nos purificar a nós mesmos: I Jo. 3.3; II Co. 7.1; II Pe. 3.14; Mt 5.48 “Sede
vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.”; Lc 6.36,
“Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.”
Pela graça
estamos “em Cristo” – II Co. 5.17; Ef. 2.10. Essa é a posição! Porém Cristo nos
ensina a necessidade de estar nEle, Jo. 15.4, “Estai em mim, e eu em vós; como
a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também
vós, se não estiverdes em mim.”. Continuamos estando nEle tendo comunhão
constante com Ele (I Jo. 1.3).
Jesus ensina
que aquele que vem a Ele não terá fome e aquele que crê nEle nunca terá sede -
Jo. 6.35. Essa é a nossa condição eterna! Porém Ele ensina que aquele que come
e bebe dEle permanece nEle e Ele naquele, Jo. 6.56. Assim entendemos a nossa
responsabilidade de comer continuamente, ou seja, crescer na graça e no
conhecimento dEle, I Pe. 2.2; II Pe. 3.18.
Os
Mandamentos
Temos
responsabilidades pessoais. Deus nos manda a ser santos (Lv. 20.7; I Pe.
1.15,16). Deus manda que conservamos nos a nós mesmos no amor de Deus. (Jd.
21). I Jo. 5. 18, “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas
o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca.”
Para obedecer
estes mandamentos é necessário remover-nos da presença da tentação.
Rm. 8.
10-15, O fato de uma posição nova (em Cristo) pede um andar novo (no Espírito).
Sl 143.9,
“Livra-me, ó SENHOR, dos meus inimigos; fujo para ti, para me esconder.” Foge
do pecado sim! E chegai-vos a Ele!
Retire-se
já! É fato surpreendente que a tentação tem nenhuma influência quando estamos
longe dela. Por isso então: “Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e
passa de largo” (Pv 4.15).
I Co 10.14,
“Portanto, meus amados, fugi da idolatria.”
II Tm 2.22,
“Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz
com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.”
Pv 6.25-27,
“Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te prendas aos seus olhos. 26 Porque
por causa duma prostituta se chega a pedir um bocado de pão; e a adúltera anda
à caça da alma preciosa. 27 Porventura tomará alguém fogo no seu seio, sem que
suas vestes se queimem?”
Jó 28.28, “E
disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é
a inteligência.”
Bons
Exemplos
Tg. 1.14-15-
É fato que os que se removem da presença da tentação não serão tentados; não
serão engodados e não terão as suas concupiscências inflamadas.
José no
Egito – Ele reconheceu a iniquidade do ato a qual foi tentado e lembrava das
suas consequências destruidoras. Jose resistiu repetidamente e deixou o lugar
da tentação. Pode ser que isto não salvou-o da mentira da outra mas salvou-o
imediatamente de uma consciência ferida para com Deus e posteriormente de uma
reputação manchada diante do homem (Gn. 39.10-14, 21).
Removendo-nos
da presença da tentação tornaremos bons exemplos para os outros – Hb. 11.2,
“Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.” Pode acreditar que todos
estes mencionados neste capítulo passaram por grandes tentações. A tentação vem
a todo homem. Mas reconheceram a natureza da tentação e das terríveis
consequências dela; resistiram à tentação; recorreram a Deus e removeram-se da
presença da tentação quando necessário. Por isso alcançaram testemunha.
Você tem uma
nuvem de testemunhas rodeando você também. Tem oportunidade para ser um bom
exemplo para a família, os seus colegas da escola ou da firma, os da igreja e
os vizinhos. A oportunidade é grande e merece todo o esforço particular que é
possível achar. Devemos esforçarmos a olharmos para Jesus e deixarmos de dar
atenção à tentação (Hb 12.1-4).
Removendo-nos
da presença da tentação teremos mais paz com Deus. A nossa comunhão está com o
Pai, e com seu Filho Jesus Cristo (I Jo. 1.3) e não com a carne. Quando
vencemos a tentação a comunhão com o Nosso Salvador cresce e nisso, temos paz
com Deus. Quando tentado, a concupiscência da nossa carne engana-nos para não
lembrar-nos da bendita comunhão que perdemos quando pecamos. A alegria
momentânea do pecado logo passa e a falta da paz com Deus fica. Mas, antes
removendo-nos da presença da tentação, perdemos o fruto amargo do pecado e
crescemos na graça de Deus. Com isso temos o fruto do Espírito Santo que inclui
essa paz com Deus.
Removendo-nos
da presença da tentação teremos galardões - I Co. 3.11-16
Maus
Exemplos
Alguns
exemplos dos que não removeram-se da tentação e quais foram as suas
consequências:
Adão e Eva –
Gn. 3.6, 16-19; Sansão – Jz. 14.1,2; 16.20,21; Nabucodonosor – Dn. 4.27-33;
Pedro – Lc 22.31, 54-62
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