JESUS E O SERMÃO DO MONTE (PARTE 04)

JESUS E O SERMÃO DO MONTE (PARTE 4)

"UMA VIDA DE ORAÇÃO"

Mateus 6: 1 - 18

Existe algumas características básicas que devem ser evidente na vida cristã: A oração, jejum, serviço ao próximo e a leitura da palavra.

O presente estudo não pretende tratar de todos os assuntos acima citados, mas apenas citar alguns deles como primordiais para cada um de nós.

O tema central desta parte do Sermão do Monte, é a espiritualidade cristã em contraste com a espiritualidade dos professores da Lei (escribas) e fariseus.

Estes acreditavam que ao realizarem algum ato de espiritualidade ou da vida devocional, deveriam mostrar diante de todos os cidadãos judeus para demonstrarem como eram "espirituais".

Jesus chama esse tipo de atitude de "Hipocrisia ou fingimento" v. 2, 5 e 16 e diz que essa atitude já está recompensada, ou seja, não serviu de nada a espiritualidade fingida.

01 - Releia o texto com atenção e responda: Quais são os três assuntos básicos de que Jesus está tratando neste texto?

02 - Você acha que nós precisamos ajudar as pessoas necessitadas nos dias de hoje, mesmo sabendo que existe muita malícia e muitos aproveitadores entre as pessoas que realmente precisam? Porque?

03 - A grande distinção do cristianismo das demais religiões é a intenção.

Enquanto em outras religiões as pessoas devem ajudar aos outros para adquirir uma salvação básica, no cristianismo nós devemos fazer o bem por já termos essa salvação.

Você acha que algumas pessoas dentro do cristianismo fazem o bem para mostrarem sua bondade pessoal ou de fato todos fazem apenas pensando em glorificar a Deus? Porque?

04 - Qual é a verdadeira oração que funciona? Porque?

05 - Você seria capaz de definir oração apenas com base nos vs. 6 a 8?

Então o que é oração?

06 - Se Deus já sabe com antecedência do que precisamos v. 8, então porque devemos continuar orando?

07 - Na fórmula de oração dada por Jesus, a quem devemos dirigir a nossa oração?

08 - De acordo com os vs. 14 e 15 o que é necessário para que Deus nos perdoe os pecados? Você acha isso possível?

09 - O jejum é um período que reservamos para oração e meditação. Porque as pessoas e igrejas quase não falam e nem orientam os seus membros sobre esse assunto?

10 - Você seria capaz de jejuar pelo menos uma vez por ano para interceder pelos outros, para meditar na palavra de Deus, para confessar suas faltas ao Senhor, sem que as pessoas percebessem isso?

O jejum é uma mensagem para os nossos dias modernos? Porque?

APLICAÇÕES:

O estudo de hoje apresenta um tema central dividido em três partes: O tema central é "a espiritualidade cristã" e suas partes são serviço ao próximo, oração e jejum.

01 - O mundo em que vivemos nos força muitas vezes, a questionar se devemos ou não ajudar as pessoas necessitadas já que existem muitas instituições e governos que cumprem esse papel. Será que não estamos buscando uma desculpa para a nossa falta de posição?

A mensagem cristã nos incita à prática das boas obras. Tais obras não nos servirão para a salvação mas elas são um compromisso daqueles que são salvos por Cristo.

02 - Uma definição de oração seria: Uma conversa íntima e clara com Deus. (v. 6 - 8).

Essa oração dada por Jesus tem uma fórmula básica: Ela precisa ser sempre dirigida a Deus Pai e a pessoa que estiver orando deve sempre trazer no coração uma atitude de perdão.

I Timóteo 2:5 "Há um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus homem".

A oração que funciona é aquela que busca glorificar o nome de Deus em todo momento e que mesmo tendo o conhecimento de que ele já sabe de todos as nossas necessidades, faz questão de orar para ter comunhão com o Pai.

03 - A cultura brasileira não preserva a tradição do jejum. Somos um povo que não tem hábito de jejuar.

Mas o jejum deve ser procurado por todos os cristãos que desejam ter uma atitude de contrição, louvor, intercessão, meditação e edificação diante de Deus.

Através do jejum nós mantemos uma comunhão mais íntima com Deus.

"O QUE DEVEMOS BUSCAR"

Mateus 6: 19 - 34

Neste ponto estaremos lidando com as nossas ansiedades em passarmos necessidades tais como dinheiro, comida e vestimentas.

O que de fato ambicionamos para o nosso sustento ou para mantermos de maneira egoísta é que está em questão neste estudo.

Jesus coloca um tema novo dentro de seu sermão: O nosso amor aos bens e às riquezas e nos leva a pensar em quanto de nosso coração reside na expectativa de possuirmos algum bem ou dinheiro.

O contexto dessa pregação nos leva a refletir no fato de que muitos dos que seguiam a Jesus, o estavam fazendo por causa dos milagres, sinais, curas e até multiplicações de pães.

Com isso, nós entendemos que o Senhor olhou bem para o coração de alguns discípulos interesseiros que o seguiam.

01 - Qual o lugar que as riquezas e o lucro ocupam em sua vida? Será que isso não está no centro de nosso viver?

02 - Você consegue se imaginar em uma sociedade onde não houvesse dinheiro? Não seria melhor que nós cristãos não tivéssemos que utilizá-lo?

03 - Você acha que Jesus está falando do dinheiro porque ele é contrário a qualquer tipo de economia doméstica?

04 - Quando Jesus fala dos olhos como a nossa luz (vs. 22-23), será que ele está tratando de algum tema sobre miopia ou ele trata de nossos desejos em relação aos bens materiais? Porque?

05 - Porque temos medo de passar fome e necessidades?

06 - Jesus usa o exemplo da natureza (lírios e pássaros) para assegurar que se Deus supre as necessidades básicas dessa natureza, porque não supriria as dos seres humanos. Porque existe tantas pessoas passando fome no mundo? Será que Deus não se importa com elas?

07 - Você entende que Jesus ao falar de dinheiro e de necessidades, ele está mandando os seus discípulos pararem de trabalhar e passarem somente a esperar em Deus?

08 - Qual a diferença entre trabalhar para o seu sustento e da família, e um coração totalmente voltado para o acúmulo de bens ou riquezas?

09 - Você acha possível ser rico e não ter o coração no dinheiro e bens?

10 - O que implica a expressão "Por em primeiro lugar na vida o reino de Deus"? será que isso implica no fato de que devemos ir à igreja todos os dias da semana? Explique.

APLICAÇÕES:

Quando tratamos de dinheiro, as opiniões podem ser divergentes. Mas o problema é tão sério que já na época de Jesus, que os discípulos precisavam de uma pastoral a respeito do assunto.

O interessante é que o Senhor Jesus toca nesse tema justamente após ter tratado da vida espiritual falando de temas como oração, jejum e serviço aos necessitados.

O que entendemos, é que o fato de precisarmos de dinheiro não tem nada de mal, mas o fato de nos escravizarmos a ele é que se torna prejudicial para aqueles que seguem ao Senhor.

Dentro de nosso estudo nós encontramos alguns assuntos que nos levam às seguintes conclusões:

01 - É muito difícil vivermos sem dinheiro no mundo moderno e classificados pela posse do mesmo.

Jesus não está falando sobre qualquer tipo de economia doméstica, mas ele está tratando de qualquer paixão que nos seduza a querer mais do aquilo de que precisamos e de que temos necessidade.

02 - A felicidade não se compra com dinheiro como se compra uma casa, um carro etc. E quando nós tentamos fazer isso nós passamos a servir a dois ideais, ou dois senhores Deus e o dinheiro (diabo).

03 - O Senhor Jesus não está ensinando a deixar de trabalhar mas ele está advertindo para o fato de que nosso trabalho será abençoado por Deus e com ele nós estaremos sendo abençoados.

04 - Colocar o reino de Deus em primeiro lugar significa permitir que Deus deve ter um lugar central em nossa vida. Ele tem que ser a prioridade de nossa existência.

Qualquer coisa que seja colocada entre nós e Deus é deus estranho, é idolatria e não deve fazer parte da vida de um cristão.

" COMO PEDIR AO SENHOR"

Mateus 7: 7 - 12

Esta não é a única instrução de Jesus a respeito da oração no sermão do monte. Ele já tratou deste assunto no capítulo 6: 9 -13, quando falou contra a oração hipócrita e nos deu um modelo de oração que é o Pai nosso.

Nós estudamos esse tema no estudo 4 "Uma vida de oração". No texto de hoje Jesus acrescenta mais alguns detalhes sobre a forma de orar com Deus.

Jesus procura imprimir em nossas mentes uma atitude insistente com respeito a oração. Nossa constância depende da capacidade de crermos no fato de que Deus ouve as nossas orações.

01 - Releia o texto com atenção e responda: Quantos verbos relacionados à oração Jesus utiliza?

02 - Pedir, procurar e bater são verbos colocados por Jesus em nosso texto. Porque será que o Senhor usou essas palavras?

03 - Você acha que passamos pouco tempo em oração? Porque?

04 - Qual o limite para fazermos determinados pedidos em oração? Quando devemos parar de insistir?

05 - Será que pelo fato de fazermos um mesmo pedido em oração durante 20 anos nos garante que Deus responderá de maneira positiva?

06 - Que tipo de pedido devemos fazer a Deus? (emprego, casa, conversão de pessoas, casamento, saúde etc)

07 - O que pode acontecer a um cristão que não ora?

08 - Quanto mais você conversa com uma pessoa, mais aumenta o seu relacionamento com ela. Será que na oração acontece esse mesmo tipo de crescimento? Porque?

09 - Será que em algum momento Deus poderá responder de maneira negativa para nós? Comente.

10 - Porque muitas orações parece que não são respondidas?

APLICAÇÕES:

01 - Pedir, Buscar e Bater são palavras utilizadas por Jesus em seu sermão e querem levar os discípulos a uma constante vida de oração.

Muitas pessoas não têm paciência de estarem orando muito tempo, porém, a oração é um exercício de fé e de espiritualidade. Quanto mais oramos, mais íntimos ficamos com Deus e passamos a entender a mente de Deus com respeito à sua vontade para a nossa vida.

02 - Não existe um tempo determinado para se fazer um pedido em oração. Deus não está amarrado a um limite de tempo. Ele pode responder hoje, amanhã ou depois, de forma que mil anos são como o dia de ontem que se passou.

É claro que ele responde a todas as orações, só que não tem a mesma resposta para todas elas. A umas ele diz "Sim - imediato", nessas ele responde de forma clara na hora ( p.ex. Mt 9: 1 - 7 o caso de paralítico, Jesus o curou imediatamente).

A outros Deus tem dito "Sim - espere", nessa resposta o Senhor quer ensinar que o tempo dele não é o nosso (p.ex. O caso de Sara que queria ter um filho e não podia. Deus lhe prometeu quando ela estava com mais de setenta anos e ela riu dessa promessa e arranjou um jeitinho para ajudar Deus dando a sua empregada para o seu marido. Mesmo assim, Deus lhe deu um filho com quase cem anos de idade. Ele respondeu, mais ele queria que ela esperasse).

A outra forma de Deus responder uma oração é dizendo "Não". Esta forma, muitos cristãos não aceitam, mais Deus pode entender que tais pedidos não seriam o melhor para os seus filhos. (p.ex. II Co 12:7 - 10 - O Apóstolo Paulo diz que tinha um espinho na carne e que três vezes ele orou a Deus pedindo que tirasse tal espinho.

A resposta de Deus foi "Não". Ele só ouviu de Deus que o seu poder se aperfeiçoa na fraqueza). De fato não vamos deixar de orar mais procurar entender mais e mais a resposta de Deus. O fasto é que quanto mais você orar, mais você ficará entendendo a vontade do Senhor.

03 - Devemos orar por várias coisas ao Senhor. Temos que procurar ter o bom senso de não fazermos pedidos absurdos de coisas que não temos necessidade e que são egoístas. Tiago 4:3 adverte: "Quando pedem alguma coisa a Deus, não recebem. Porque pedem mal para esbanjar em seus próprios prazeres".

Se você está pedindo uma casa de praia em Camboriú, será que você tem necessidade disso?. Todavia, se o seu pedido for pela conversão de algum parente ou amigo, pode ser que você ore 10 anos ou mais. Não desista, vá em frente!

postado por ARY SERGIO ABREU MOTA

MATERIALISMO

MATERIALISMO

O Primeiro Mal: o Vírus do MATERIALISMO: “Eu sou o que obtenho!”

Materialismo: Seu ataque é fulminante, pois vem direto ao coração do
homem. Ele destrói nossa maior defesa que é a fé. ‘Acabo tornando-me fruto daquilo em que eu creio, e sem fé é impossível agradar a Deus!’.

O materialismo é como uma doença maligna que se alastra, pois a principio trabalho para suprir minhas necessidades básicas e de minha família, depois cada vez mais e mais quero obter coisas e bens para satisfazer essa obsessão doentia.

Meu tempo começa a girar todo em torno de minha obsessão pelo material e não tenho mais tempo nem ânimo para servir a Deus, torno-me um ergolatra (adorador do trabalho).

Minha vida é viver para possuir, obter, tomar posse, ser dono, ser proprietário etc.

Jesus nos adverte em Lucas 12:15 -

“Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”.

Quando estamos desesperados, ansiosos, com medo do futuro, de não termos, é porque já estamos atacados pelo vírus. O materialismo ataca também a visão, distorce nossa visão.

Começamos a correr atrás do supérfluo e esquecemos do verdadeiro e imprescindível. Começo a medir, julgar, reparar todos pelo que possuem ou não possuem.

Chega ao ponto deste vírus atacar as realidades espirituais em minha vida.

Veja o que diz o Senhor Jesus: “São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!” (Mateus 6.22-23).

Se tivermos os olhos de Deus estamos na Luz, se temos os olhos do materialismo estamos nas trevas.

O materialismo ataca a prática da fé: De repente eu começo a racionalizar e adaptar o materialismo com a Palavra de Deus, torno-me então um hipócrita.

Muitos ‘cristãos’ infelizmente crêem que ser alguém ‘abençoado’ significa ser dono de seu próprio negócio, ser empresário, ser proprietário, ser cabeça e nunca cauda, ser possuidor de vários carros, casas, veículos, bens imóveis etc, etc.

Se formos materialistas nós nunca teremos o suficiente.

Prosperidade segundo a Bíblia é ausência de necessidades básicas, segundo Paulo em Filipenses 4.19, veja:

“E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades”.

Se formos dizer que falta de coisas é sinônimo de fracasso na vida espiritual, maldição ou coisa assim, então Jesus seria o maior de todos os fracassados, pois ele: não tinha onde reclinar a cabeça, isto é casa própria, vivia sustentado por mulheres, morreu como um bandido, seus seguidores o abandonaram e foi sepultado em um tumulo emprestado.

Na linguagem de hoje diríamos que ele não tinha onde cair morto.

Veja o que diz em Mateus 6.24 “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”.

É impossível crer em duas coisas antagônicas ao mesmo tempo.

O materialismo ataca e destrói o coração, a visão e a prática da fé, mas como eu posso vencer isso?

Em primeiro lugar é preciso cuidar de nosso coração, que é o altar de Deus, veja o que diz em Provérbios 4.23

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida”.

Tudo começa e termina no coração do homem, o mal e o bem. A dúvida e a fé.

Restaure o seu coração com as verdades básicas da Palavra de Deus, com as esperanças básicas da fé cristã que são baseadas na Palavra de Deus.

Pare de seguir o seu coração e obedeça a Deus.

***PAULO BUENO (ESCRITOR)

JESUS E O SERMÃO DO MONTE (PARTE 03)

JESUS E O SERMÃO DO MONTE (PARTE 3)

"COMO TRATAR OS INIMIGOS"

Mateus 5: 38 - 48

Em nenhum outro ponto, o sermão do monte parece ser tão contraditório com o nosso dia-a-dia do que neste trecho.

A maneira de se tratar os inimigos e os que nos perseguem é totalmente diferente do que a lei de talião (dente por dente e olho por olho).

O único limite da generosidade cristã é o limite estabelecido pelo amor.

Assim, se alguém que nos fere profundamente nos der uma oportunidade de vingança, a melhor atitude seria a de perdão.

O princípio fundamental que encontramos em Mateus 5: 38 - 48 é o de que para entrar no reino de Deus é necessário amar de maneira a se preocupar até com os inimigos.

Não existe limite para esse amor, mesmo que saiamos prejudicados perdendo bens (capa), tempo e vigor (a segunda milha), devemos entender que o real significado da palavra discípulo é aquele que busca ser como o seu mestre (v.48).

01 - O que é mais fácil, aplicar um tapa na cara de quem lhe esbofetear, ou responder com calma no momento de ira? Porque?

02 - O que lhe deixa mais derrotado: receber um soco de volta daquele a quem você deu um tapa, ou ver que a pessoa reagiu com calma e serenidade e não lhe revidou?

Será que a pessoa que reagiu com calma está demonstrado ser superior a você?

03 - Como você interpreta a expressão: "amem seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês"?

04 - Devemos interpretar literalmente essa expressão? Porque?

05 - Você acha que nós cristãos estamos tendo facilidade de servir as pessoas a ponto de caminharmos com elas a segunda milha?

06 - Leia o v. 42 e discuta com o grupo a seguinte pergunta: O que é liberalidade ou desprendimento?

07 - Dentro da sociedade capitalista em que vivemos há espaço para esse comportamento? Porque?

08 - Segundo o v. 48 qual o objetivo de todo discípulo de Jesus?

09 - Quando nós atingimos esse objetivo na vida cristã? Porque?

10 - Será que o povo cristão tem sido conhecido por seu ideal de perfeição ou estamos nos tornando apenas atores de uma imensa peça de teatro e fingimos nossos papeis? Porque?

APLICAÇÕES:

Este estudo não pretendeu colocar sobre os nossos ombros um fardo pesado para carregarmos.

Ele apenas tratou de uma faceta do discipulado cristão que é buscar a perfeição em Cristo.

Para finalizar algumas conclusões:

01 - Lembramos da lei te talião que dizia que "devemos revidar sempre com a mesma moeda" ou seja "dente por dente, olho por olho"

Nos círculos cristãos não devemos assumir essa atitude pois ela poderá nos levar a não ter distinção dos que não conhecem a Cristo.

A melhor atitude para aqueles que conhecem ao Senhor é a serenidade e calma na hora dos conflitos.

02 - Muitas pessoas ficam derrotadas diante de uma atitude passiva, no entanto a calma é recomendada não como um método para se ganhar uma briga mas como uma atitude de amor e submissão diante de pessoas que desejam nos fazer o mal.

03 - A expressão "amem seus inimigos e orem por aqueles que perseguem vocês", deve ser compreendida como uma atitude de amor.

Vamos entender que Deus também amou essa pessoa, embora ela assuma a posição de nossos inimigos e perseguidores.

Elas precisam e devem ser um alvo das bênçãos de Deus.

É muito fácil amar quem nos ama, mas o cristão deve amar também aqueles que não lhe fazem o bem.

04 - Liberalidade, desprendimento, generosidade e altruísmo, são virtudes que a sociedade moderna não deseja e não costuma cultivar, mas que devem fazer parte do caráter dos cristãos.

Hoje nós só queremos ganhar, só queremos colocar preço em tudo o que fazemos.

Vamos começar a fazer de maneira a investirmos nas pessoas, mesmo que venhamos perder alguma coisa.

05 - O ideal para os discípulos de Jesus é buscar a perfeição no amor como Deus o nosso Pai.

É claro que esse aperfeiçoamento não acontecerá da noite para o dia.

É um processo de crescimento que poderá levar a vida toda e alguns por causa desse ideal, poderão se sentir frustrados diante de um fracasso no amor ao próximo.

O que devemos evitar, é estarmos apenas fingindo ter atingido esse objetivo e no fundo vivermos mágoas e rancores contra as pessoas.

postado por ARY SERGIO ABREU MOTA

ORGULHO ESPIRITUAL OCULTO

ORGULHO ESPIRITUAL OCULTO

"Quanto ao soberbo e presumido, zombador é o seu nome; ele procede com insolente orgulho."

A primeira e a pior causa de erro que prevalece nos nossos dias é o orgulho espiritual.

Essa é a principal porta que o diabo usa para entrar nos corações daqueles que têm zelo pelo avanço da causa de Cristo.

É a principal via de entrada de fumaça venenosa que vem do abismo para escurecer a mente e desviar o juízo.

É o meio que Satanás usa para controlar cristãos e obstruir uma obra de Deus.

Até que essa doença seja curada, em vão se aplicarão remédios para resolver quaisquer outras enfermidades.

O orgulho é muito mais difícil de ser discernido do que qualquer outra fonte de corrupção porque, por sua própria natureza, leva a pessoa a ter um conceito alto demais de si própria.

É alguma surpresa, então, verificar que a pessoa que pensa de si acima do que deve está totalmente inconsciente desse fato?

Ela pensa, pelo contrário, que a opinião que tem de si está bem fundamentada e que, portanto, não é um conceito elevado demais.

Como resultado, não existe outro assunto no qual o coração esteja mais enganado e mais difícil de ser sondado.

A própria natureza do orgulho é criar autoconfiança e expulsar qualquer suspeita de mal em relação a si próprio.

O orgulho toma muitas formas e manifestações e envolve o coração como as camadas de uma cebola - ao se arrancar uma camada, existe outra por baixo dela.

Por isto, precisamos ter a maior vigilância imaginável sobre nossos corações com respeito a essa questão e clamar àquele que sonda as profundezas do coração para que nos auxilie.

Quem confia em seu próprio coração é insensato.

Como o orgulho espiritual é mascarado por natureza, geralmente não pode ser detectado por intuição imediata como aquilo que é mesmo.

É mais fácil ser identificado por seus frutos e efeitos, alguns dos quais quero mencionar junto com os frutos opostos da humildade cristã.

A pessoa espiritualmente orgulhosa sente que já está cheia de luz, não necessitando assim de instrução.

Assim, terá a tendência de prontamente rejeitar a oferta de ajuda nesse sentido.

Por outro lado, a pessoa humilde é como uma pequena criança que facilmente recebe instrução.

É cautelosa no seu conceito de si mesma, sensível à sua grande facilidade em se desviar.

Se alguém lhe sugere que está, de fato, saindo do caminho reto, mostra pronta disposição em examinar a questão e ouvir as advertências.

As pessoas orgulhosas tendem a falar dos pecados dos outros: o terrível engano dos hipócritas, a falta de vida daqueles irmãos que têm amargura, a resistência de alguns crentes à santidade.

A pura humildade cristã, porém, se cala sobre os pecados dos outros ou, no máximo, fala a respeito deles com tristeza e compaixão.

A pessoa espiritualmente orgulhosa critica os outros cristãos por sua falta de crescimento na graça, enquanto o crente humilde vê tanta maldade em seu próprio coração, e se preocupa tanto com isso, que não tem muita atenção para dar aos corações dos outros.

Queixa-se mais de si próprio e da sua própria frieza espiritual; sua esperança genuína é que todos os outros tenham mais amor e gratidão a Deus do que ele.

As pessoas espiritualmente orgulhosas falam freqüentemente de quase tudo que percebem nos outros em termos extremamente severos e ásperos.

É comum dizerem que a opinião, conduta ou atitude de outra pessoa é do diabo ou do inferno.

Muitas vezes, sua crítica é direcionada não só a pessoas ímpias, mas a verdadeiros filhos de Deus e a pessoas que são seus superiores.

Os humildes, entretanto, mesmo quando recebem extraordinárias descobertas da glória de Deus, sentem-se esmagados pela sua própria indignidade e impureza.

Suas exortações a outros cristãos são transmitidas de forma amorosa e humilde e, ao lidar com seus irmãos e companheiros, eles procuram tratá-los com a mesma humildade e mansidão com que Cristo, que está infinitamente superior a eles, os trata.

O orgulho espiritual comumente leva as pessoas a se comportarem de modo diferente na sua aparência exterior, a assumirem um jeito diferente de falar, de se expressar ou de agir.

Por outro lado, o cristão humilde - mesmo sendo firme no seu dever, permanecendo sozinho no caminho do céu ainda que o mundo inteiro o abandone - não sente prazer em ser diferente só para ser diferente.

Não procura se colocar numa posição onde possa ser visto e observado como uma pessoa distinta ou especial; muito pelo contrário, dispõe-se a ser todas as coisas a todas as pessoas, a ceder aos outros, a se adaptar aos outros e a agradá-los em tudo menos no pecado.

Pessoas orgulhosas dão muita atenção à oposição e a injúrias; tendem a falar dessas coisas freqüentemente com um ar de amargura ou desprezo.

A humildade cristã, em contraste, leva a pessoa a ser mais semelhante ao seu bendito Senhor, o qual, quando foi maltratado não abriu sua boca, mas se entregou em silêncio àquele que julga retamente.

Para o cristão humilde, quanto mais clamoroso e furioso o mundo se manifestar contra ele, mais silencioso e quieto ficará, com exceção de quando estiver no seu quarto de oração: lá ele não ficará calado.

Outro padrão de pessoas espiritualmente orgulhosas é comportar-se de forma a torná-las o foco de atenção.

É natural que a pessoa sob a influência do orgulho tome todo o respeito que lhe é oferecido.

Se outros demonstram disposição de se submeterem a ela e a cederem em deferência a ela, esta pessoa receberá tais atitudes sem constrangimento.

Na verdade, ela se habituou a esperar tal tratamento e a formar uma má opinião de quem não lhe oferece aquilo que pensa merecer.

Uma pessoa sob a influência de orgulho espiritual tende mais a instruir aos outros do que a fazer perguntas.

Tal pessoa naturalmente assume ar de mestre.

O cristão eminentemente humilde pensa que precisa de ajuda e todo o mundo, enquanto a pessoa espiritualmente orgulhosa acha que todos precisam do que ela tem para oferecer.

A humildade cristã, sentindo o peso da miséria dos outros, suplica e implora; o orgulho espiritual, em contraste, ordena e adverte com autoridade.

Assim como o orgulho espiritual leva as pessoas a assumirem muitas coisas para si mesmas, de forma semelhante as induz a tratar os outros com negligência.

Por outro lado, a pura humildade cristã traz a disposição de honrar a todas as pessoas.

Entrar em contendas a respeito do cristianismo por vezes é desaconselhável; no entanto, devemos tomar muito cuidado para não nos recusarmos a discutir com pessoas carnais por as acharmos indignas de nossa consideração.

Pelo contrário, devemos condescender a pessoas carnais da mesma forma como Cristo condescendeu a nós - a fim de estar presente conosco na nossa indocilidade e estupidez.

escrito por Jonathan Edwards

JESUS E O SERMÃO DO MONTE (PARTE 02)

JESUS E O SERMÃO DO MONTE (PARTE 2)

"A JUSTIÇA DO CRISTÃO"

Mateus 5: 17- 20

Como Jesus ensinava de forma livre, era comum que algumas pessoas interpretassem seus ensinos como contrário a tudo aquilo que havia sido ensinado antes de Jesus.

Muitos discípulos pensavam que desde aquele momento a Lei dada por Deus através de Moisés (o livro de Êxodo, Levítico e Deuteronômio), e através dos profetas (todos os livros dos profetas maiores e menores) estaria completamente abolida.

O que Jesus está ensinando é que o que Deus pretende com a sua mensagem do Reino, é mais profundo do que qualquer lei moral.

Ele chega a dizer que a grandeza no reino de Deus, se media pela conformidade dos ensinamentos morais da Lei e dos profetas e até mesmo a entrada no reino de Deus estaria vinculada a uma prática de justiça, (procurar obedecer a Deus), bem maior do que a dos professores da lei e dos Fariseus.

Tanto professores da Lei (escribas), quanto fariseus, sabiam todos os mandamentos do Senhor. Mas a justiça deles (prática da lei), não estava de acordo com os discursos por eles pronunciados.

A prática da lei que Deus exige de seus discípulos é a fidelidade nos atos e não somente na palavra.

01 - Você acha que existe pessoas hoje que são ótimas conhecedoras da Bíblia e da vontade de Deus, mas não obedecem a Deus? Porque?

02 - O que se torna necessário para entrarmos no reino de Deus de acordo com o texto?

03 - Qual a diferença entre fé e fidelidade?

04 - Fidelidade e obediência são a mesma coisa?

05 - Qual deveria ser a grande diferença entre os discípulos de Jesus e os Professores da Lei (escribas) e Fariseus?

06 - Muitas pessoas seguiam Jesus achando que ele era bonzinho e não iria cobrar de seus discípulos que cumprissem qualquer lei do Antigo testamento.

Mas Jesus estava afirmando que ele não veio acabar com a lei mas veio cumpri-la.

Será que as pessoas hoje não estão enganadas ao seguir Jesus e achar que ele não vai exigir obediência nenhuma a sua palavra? Porque?

07 - Cada mandamento de Deus tinha um objetivo. Não era apenas a letra, mas o espírito por trás da letra.

Amor e perdão estavam por trás das palavras de Deus aos homens, mas os professores e os Fariseus criaram outros ensinos paralelos que estavam ofuscando a vontade de Deus.

Você acha que as pessoas hoje pervertem os ensinos de Jesus para fundamentar suas idéias e atrapalham a pregação do evangelho? Porque?

08 - Você já encontrou alguém que soubesse muito sobre a Bíblia mas com a vida distante da palavra de Deus? O que pode acontecer com uma pessoas dessas?

09 - O que todos os discípulos de Jesus devem fazer para viverem de acordo com o que o Senhor ensinou? (v. 20)

10 - Como nós podemos ser fiéis e obedientes ao Senhor?

APLICAÇÕES:

01 - A maldade humana tem gerado nas pessoas uma total falta de caráter quando diz respeito às coisas de Deus.

Quase sempre os seres humanos estão dispostos a se tornarem bons conhecedores das verdades bíblicas, sem contudo, ter a intenção de se tornarem praticantes.

02 - Jesus quer não somente a nossa fé, mas também a nossa fidelidade. Fé é crença, enquanto fidelidade é prática da vontade de Deus.

Fidelidade e obediência são a mesma coisa nesse sentido. Essa deve ser a marca ou o ponto distinto entre os discípulos de Jesus e os escribas e fariseus.

Enquanto escribas e fariseus são excelentes professores de leis que só passam por seus livros e intelectos, os discípulos devem se tornar homens com o coração cheio de verdades para a vida diária.

03 - O Espírito por trás da letra ou da lei de Deus é amor e perdão. Ao longo do tempo pequenas leis foram adicionadas aos mandamentos do Senhor e isso vinha prejudicando o povo de Deus.

Entendemos que hoje muitos pregadores e instituições continuam impondo esses adicionais aos mandamentos do Senhor. São regrinhas que vão desde a maneira certa de pentear os cabelos, até à forma de fazer as bainhas das calças dos homens.

São regras que não falam de amor e perdão mas de usos e costumes.

04 - Ao encontrar uma pessoa que é conhecedora da palavra e não exerce essa palavra nós só temos que entender que são fariseus e escribas modernos.

A justiça de Deus cairá sobre eles e não há espaço no Reino de Deus para esse tipo de comportamento e pessoa. V. 20

postado por ARY SERGIO ABREU MOTA

NÃO AMEM O MUNDO E NÃO DE LUGAR AO DIABO

NÃO AMEM O MUNDO E NÃO DE LUGAR AO DIABO

Efésios 4:27

A Palavra de Deus nos fala que estamos em guerra e que essa guerra não é contra a carne, mas sim contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes – Efésios 6:12.

Existem espírito satânicos que são enviados a nós para nos oporem em nossa caminhada cristã. Vejamos alguns deles:

1) Espírito Opositor – Atos 8:9-11

Nesse texto vemos que existe um tipo de espírito que age com a ilusão, um espírito de engano que agia na pessoa de Simão. E este homem fazia muitos milagres e insinuava-se ser uma grande pessoa.

Este espírito age em nosso dias, dentro das igrejas, levando homens e mulheres de Deus a pensarem ser grandes personagens, grandes vasos, grandes bênçãos, quando a Bíblia nos ensina que devemos ser servos; se quisermos ser os primeiros, devemos ser os últimos.

Este espírito age juntamente com o espírito de soberba. Não somos nada. Quem nos usa é o Espírito Santo de Deus e Ele é tudo. Todas as nossas ações na Obra do Senhor são para a Glória de Deus.

E hoje, muitos crentes tem sido iludidos, enganados por pessoas que se dizem profetas, que falam "revelações", "mistérios", quando estão possessas de espíritos enganadores. São pessoas que, após entregarem uma revelação ou serem bem sucedidas em suas pregações, dizem "Eu profetizei", "Eu arrebentei na pregação", "Se eu não tivesse profetizado fulano teria se dado mal."

2) Espírito Opositor – Atos 13:8-10Este espírito se opõe, principalmente, durante a pregação da Palavra de Deus a alguém e sua principal função é desviar os crentes dos caminhos de Deus e alterar a Palavra de Deus. Neste caso, este espírito tenta "afastar da fé o procônsul" (v.8). É incansável na sua tentativa de "perverter os retos caminhos do Senhor" (v.10). Suas armas são o engano e a malícia e é inimigo da justiça.

3) Espírito Adivinhador – Atos 16:16

Este espírito age "mascarado". Ele advinha coisas a respeito de nossas vidas, revelando isso como se fosse o Espírito Santo. Mas a diferença é que age por interesse ("dava grandes lucros ao seus senhores") e causa indignação aos servos de Deus, pois atrapalha o andamento da Obra.

Existem pessoas assim que, em todo culto querem Ter "revelações" e advinham certas coisas dos irmãos. Não sou contra revelações de Deus, mas aquilo que é do Senhor é dado e revelado com decência e ordem, traz consolo e edificação e nunca confusão. Repare que, conforme diz o texto, isto era repetitivo (v.18); o nosso Deus é Deus criativo, que não costuma ficar repetindo a mesma coisas.

A isso, diz a Bíblia, nos cabe questionarmos e provarmos os espíritos e conferir se o que está sendo dito está de acordo com a Bíblia.

Repare que essa jovem clamava dizendo que Paulo e Silas eram enviados de Deus, mas estava possessa de um espírito maligno.

4) Espírito Atormentador – I Samuel 16:14-15

Esse é um caso de opressão maligna e não de possessão demoníaca, e ocorre quando um crente se afasta dos propósitos divinos para sua vida. Se esta opressão não for tratada pelo Senhor tornar-se-á a porta para uma futura possessão.

Pela constante desobediência de Saul, o Espírito do Senhor se afastou de Saul e, quando isso acontece, o caminho fica livre para que os espíritos demoníacos possam agir. Eles agem em nossa mente, nos atormentando com pensamentos do tipo: "Ninguém na Igreja gosta de você", "Deus te abandonou", "O pastor não fala com você" e etc. Isto leva a pessoa a um estado depressivo e traz sérias consequências para a vida da Igreja.

5) O Espírito da Noite ou Terror Noturno – Salmos 91:5a

Este espírito, que é uma potestade, tem a missão de atrapalhar o sono dos servos de Deus, imprimindo uma opressão tal que leva a pessoa a Ter insônia e pesadelos constantes. Quando pedimos ao Senhor que tome o nosso sono, a Bíblia nos afirma que logo pegamos no sono e que o Senhor nos faz repousar seguros (Salmos 4:8).

Infelizmente, nós vemos hoje muitas pessoas que são líderes em nossas Igrejas e que só conseguem dormir a base de calmantes, anti-depressivos e tranqüilizantes. Mas devemos Ter a certeza de que não calmante melhor que o Espírito Santo, o bálsamo de Gileade.

6) Espírito da Seta do Dia – Salmos 91:5b

Este espírito tem por intuito "flechar" os crentes que estão em consagração ao Senhor. Quem já não levou uma "seta" do diabo? De repente uma dor de cabeça forte, um tombo, uma palavra ríspida dita contra nós. São setas lançadas pelo diabo com a intenção de atacar e destruir os crentes consagrados – Efésios 6:16.

FORMAS DE NOS LIVRARMOS DESSES ESPÍRITOS MALIGNOS

1) Não devemos ser cúmplices das obras das atrevas – Efésios 5:11

2) Não devemos fazer nada para a divisão do corpo – Filipenses 2:3

3) Devemos ver o que está ocupando o nosso pensamento – Filipenses 4:8

4) Devemos andar em Cristo (Colossenses 2:6) e nos abstermos de toda forma de mal ( II Tessalonicenses 5:22)

5) Devemos resistir ao diabo – Tiago 4:7

JESUS E O SERMÃO DO MONTE (PARTE 01)

JESUS E O SERMÃO DO MONTE (PARTE 01)

(MATEUS- 5 a 7)

O Sermão do Monte é um dos mais conhecidos ensinamentos de Jesus, embora possamos dizer que é um dos menos compreendidos e menos obedecidos ensinos do Senhor.

De fato tudo o que ele disse é o desejo máximo que ele tem para que os seus discípulos fossem e fizessem.

O tema central do Sermão do Monte é a transformação da mente e da conduta.

Cada cristão deve se tornar um modelo e não copiar modelos de conduta moral que sejam o distorcer da verdade.

Diante do mundo o discípulo de Jesus deve cultivar uma vida pura e Santa.

A grande ênfase desse sermão é que os cidadãos do Reino de Deus precisam ser diferentes dos judeus escribas (professores da lei), fariseus e saduceus que normalmente tinham bom conteúdo de ensinos na cabeça mas o coração vazio.

Por essa razão o argumento central do sermão é "Não vos assemelheis a eles" ( Mt 6: 8).

A justiça dos cristãos teria que ser maior do que a dos professores, tanto no comportamento ético quanto na vida devocional enquanto seu amor deveria ser maior e sua ambição ir além de seus vizinhos pagãos.

Todos os parágrafos do sermão do monte traçam um contraste entre o padrão cristão e o não-cristão.

O CAMINHO DA FELICIDADE

Mateus 5: 3 -12

A JUSTIÇA DO CRISTÃO

5:17 -20

COMO TRATAR OS INIMIGOS

5: 38 - 48

UMA VIDA DE ORAÇÃO

6:1 - 18

O QUE DEVEMOS PROCURAR

6: 19 -34

COMO PEDIR AO SENHOR?

7: 7 -12

OS OLHOS ENGANAM

7: 15 - 23

ENCONTRO DE CONFRATERNIZAÇÃO

7: 24 -27

CONCLUSÃO:

Não existe estudo da Bíblia que não aponte para a imensurável grandeza de Deus.

"O Caminho da Felicidade"

Mateus 5: 3 - 12

Um dos textos mais conhecidos do Sermão do Monte ou Sermão da Montanha tem sido este trecho.

Mais conhecidas como "Bem-aventuranças", Mateus 5:3-12 é um importante capítulo nos ensinos de Jesus.

Esta introdução do sermão mais famoso de Jesus, enfatiza oito sinais da conduta e do caráter cristão, especialmente em relação a Deus e aos homens, e as bênçãos divinas que repousam sobre aqueles que externam estes sinais.

01 - Seria possível existir uma pessoa sofredora mas com a felicidade estampada no rosto?

02 - O que é felicidade?

03 - Conforme a televisão, o que uma pessoa deveria ter para ser feliz?

04 - Conforme o texto quais são os nove motivos da felicidade para o Cristão?.

05 - Jesus coloca todos os valores de cabeça para baixo: "Feliz o que chora", "Feliz os que são espiritualmente pobres" etc

Você consegue explicar porque o Senhor inverte as coisas nesse texto?

06 - De que jeito você está procurando felicidade em sua vida? Responda com sinceridade.

07 - E a humanidade será que está buscando felicidade de maneira correta e ela está contrariando a palavra de Jesus?

08 - Seria possível alguém se alegrar com a perseguição por amor a Cristo?

09 - De onde nasce o sorriso da verdadeira felicidade que Jesus promete?

APLICAÇÕES:

As palavras com as quais Jesus inicia o sermão do monte, destoam completamente de tudo aquilo que se costuma pensar e dizer sobre a felicidade.

01 - O mundo prega como felicidade, tudo aquilo que advém do fato de possuirmos algum dinheiro ou bem material.

Os meios de comunicação divulgam amplamente propagandas que vendem um ideal de felicidade que tem marca, rótulo e é bonito aos olhos.

Com as propagandas as pessoas felizes são as que usam creme para rejuvenescimento, tomam refrigerante dietético, aplicam na poupança de um determinado banco, vestem as roupas da loja tal e usam remédios milagrosos para os males do estômago ou da cabeça.

02 - Felicidade é um estado de paz com Deus e com os seres humanos, mesmo que nós estejamos vivendo situações negativas no momento.

Nesse caso, uma pessoa que esta sofrendo pode ser uma pessoa feliz o que não implica em ser feliz com o sofrimento, mas a sua felicidade não depende do momento, ela existe acima das circunstancias.

03 - Os nove motivos da felicidade do Cristão:

pobres de espírito - pobreza no sentido de humildade e não em sentido de fraqueza espiritual.

os que choram - choro em sentido de lamento pelos pecados pessoais.

os humildes - mansos, no sentido de se submeter à vontade de Deus.

Fome e sede de justiça - no sentido de buscar a santidade de Deus

os que têm misericórdia dos outros - são os que se compadecem do próximo para socorrê-lo.

os de coração puro - buscam uma santidade no íntimo e não só de palavras.

os que trabalham pela paz - pacificadores, além de terem paz com Deus, eles buscam semear tal paz no mundo.

Os que são perseguidos - no sentido de padecer por causa do evangelho.

os que são difamados por causa de Cristo - são cristãos que sofrem calúnias e difamações pelo nome de Jesus.

03 - As pessoas buscam a felicidade a todo custo. Muitas até se tornam desleais e traidoras.

O que importa é que a felicidade proposta por Jesus não pode ser encontrada nos supermercados e lojas de shoppings Centers, mas ela só será encontrada por aqueles buscam servir a Jesus Cristo de todo o coração.

postado por ARY SERGIO ABREU MOTA