CARREIRA CRISTÃ COM ALEGRIA
“Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira...” (Atos 20:24)
Quem nunca teve o privilégio de ler essa extraordinária declaração do apóstolo Paulo, quanto a sua abnegação e dedicação em dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Esse é um texto que inspira muita reflexão da nossa parte quanto ao valor que estamos dando a obra da evangelização.
Será que de fato compreendemos a percepção de Paulo quanto ao que é Precioso na vida?
A palavra Precioso vem do latim Pretiosu, e o dicionário define esse adjetivo como: algo que qualificamos como de grande valor ou preço, algo inestimável; coisas, pessoas ou situações que julgamos importante.
Sei que Paulo não faz nenhuma definição sintática da palavra no texto, mas a forma como ela é empregada é muito interessante, porque ele propõe uma comparação de valores.
Alguém pode imaginar que o fato de alguém estar no ministério pastoral, missionário, ou de liderança numa igreja hoje, já é uma demonstração de que o chamado de Deus foi encarado como algo mais precioso em sua vida. E isso é verdade.
Todavia, penso que a perspectiva de Paulo é um pouco mais profunda. Porque precioso é aquilo que julgamos mais importante em nossas vidas, algo que qualificamos inestimável.
Essa comparação de valores não é demonstrada numa única decisão tomada no passado. Mas é uma decisão diária e constante.
Todos os dias fazemos escolhas que demonstram aquilo que damos valor. Será que nas escolhas que você fez essa semana, vamos constatar que a evangelização continua a obra mais preciosa de sua vida?
Quem está exercendo um ministério hoje, é porque um dia fez essa escolha, julgando isso como mais precioso. Mais depois de um tempo, corremos o risco de nossos projetos pessoais roubarem espaços preciosos em nosso tempo e ministério, fazendo com que nossas escolhas futuras não reflitam mais a preciosidade que a evangelização já teve em nossas vidas.
Quando Paulo focalizava a preciosidade de sua carreira como superior a sua própria vida, ele falava em termos do que ele havia largado no passado, mas também das escolhas difíceis que ele tinha de fazer todos os dias, como evidência de que seus valores não haviam sido alterados. Fossem privações, ameaças de morte, críticas, etc.
Lembro agora, enquanto escrevo essa reflexão, de uma frase que ouvi num passado recente: Começar bem é bom, mas terminar bem é melhor!
Como está o ardor da evangelização em seu ministério hoje? Que escolhas você tem feito que evidenciam isso?
Muita gente começou bem quando era seminarista, quando era novo convertido, quando foi líder de alguma coisa pela primeira vez, mas deixou o ardor esfriar, e acomodou-se com as ocupações e responsabilidades. O pior, que a gente nem se dá conta disso!
Aprendemos com Paulo que nada, em nenhum tempo, pode ser mais precioso do que o ministério que recebemos do Senhor Jesus Cristo de dar testemunho do evangelho da Graça de Deus, e precisamos continuar nos esforçando e sacrificando, se necessário for, para cumprir com alegria essa carreira.
“Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério”. 2 Timóteo 4:5.
Que Deus renove a cada dia a sua carreira de um cristão evangelista dedicado as serviço em favor do Reino de Deus!
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