sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

NOVIDADES

 

NOVIDADES




Palavras de Salomão, filho de Davi, rei em Jerusalém. Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?


Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece. Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu. O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos. Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.

Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir. O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.   (Eclesiastes 1:1-9)

Se alguém perguntasse ao rei Salomão no momento que ele estava escrevendo o livro de Eclesiastes: “Quais são as novidades?” Certamente ele iria dizer: “Nenhuma”

Esta declaração pessimista só poderia ser motivada por uma separação da presença de Deus.

Salomão havia se distanciado de alguns princípios da lei de Deus. Apesar de ter experimentado todos os excessos da vida, Salomão se esqueceu de renovar as forças com Deus.

Salomão em toda sua existência buscou com zelo sabedoria, teve tudo que quis, se exercitou, aprendeu, evoluiu, conheceu tudo de bom e teve discernimento das coisas ruins que acontecem e no final de sua vida concluiu que tudo era vaidade e aflição de espírito

Encheu de sabedoria sua mente, mas também se enfadou com tanto conhecimento. Embora temente a Deus, falhou, se afastou das exigências de Deus, a ponto de se sentir pessimista demais, ao dizer: “nada de novo acontece debaixo do sol”.

De uma coisa Salomão tinha razão, quando aumenta nosso conhecimento, somos mais requisitados, o trabalho é dobrado, mais responsabilidade, quanto mais eficiente, somos mais explorados

 Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor. (Eclesiastes 1:18)

Ou seja, trabalhamos mais, cansamos mais, somos mais elogiados, porém mais cobrados, mais procurado para resolver problemas e tudo quanto se faz tudo bem feito, mas cansa, mas fadiga nosso corpo e nosso emocional.

Ninguém dá muito trabalho a quem não tem tanta competência. Salomão se virou neste estágio de saber tudo e foi muito requisitado, foi um rei excelente, na contabilidade geral da sua vida, o fim foi trágico, pois não viu mais novidade na vida

Quando paramos pra pensar e não vemos nenhuma novidade, não sentimos mais a presença de Deus nos informando que ele nos concedeu mais um dia de vida, mais algumas horas cheias de novidades

Novidades são oportunidades que Deus nos dá a cada dia, para revermos alguns conceitos, acertarmos algumas falhas, melhorarmos o nosso caráter, para amar mais a vida, amar as pessoas, perseverar em fazer o bem, ser mais justo, honesto, melhorar os relacionamentos pessoais, tudo isso para manter o sentido da vida em evidência

Deus é misericordioso e nos concede muitas novidades a cada manhã. Temos que ver a vida com os olhos de Deus, pela perspectiva Dele, tudo é possível ao que crê

Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.   (Marcos 9:23)


Salomão perdeu a fé, não tinha visto nenhuma possibilidade, a finalidade de sua vida era governar a nação que Deus o escolheu para ser líder

Sua desobediência o afastou dos propósitos divinos e como consequência perdeu o sentido da vida, e agora teria de lidar com o enfado, a insatisfação e o pessimismo exagerado

Muita gente pode estar fazendo o mesmo, procurando sentido da vida, mas se enchendo de trabalho, de ansiedade, de preocupação, angustia, sofrimento, dividas e falta de amor e justiça

Há muita gente sem condições de apreciar a beleza da vida, sem contato com a natureza, sem bons relacionamentos, sem a presença de Deus e perdem todas as oportunidades para ser feliz, não aproveita as novidades que Deus prepara todos os dias

Deus está sempre se importando conosco, a vida é um convite para as novidades.

Os excessos, as dúvidas, os anseios do coração do homem e a falta de fé, tiram o foco das novidades. 

E cada dia que passa é uma nova chance desperdiçada para recomeçar


Não viva uma vida na mediocridade, busque a sabedoria de Salomão, mas não deixe a peteca cair, não se iluda por caminhos mais fáceis, evite os extremos, viva com moderação, procure ser e não ter, apenas aproveite as novidades e veja muita coisa boa acontecer debaixo do sol  

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MANTENHA A HARMONIA

 

MANTENHA A HARMONIA



A vida só é bela, quando encontramos significado e sentido a tudo que fazemos, só há uma perfeita harmonia, entre o nosso estado emocional, físico e espiritual. 

SEJA VOCÊ O SEU PRÓPRIO EQUÍLIBRIO

Jesus já deu a receita há muito tempo atrás

Perguntaram a Jesus: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?

E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além dele; E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.

(Marcos 12:28-33)


Nós só podemos satisfazer totalmente a Deus e a n´so mesmos, quando estivermos em harmonia com este novo mandamento

Há um desafio para o homem moderno: "amar". Eis uma questão de suprema necessidade. amar aos que só nos fazem bem, aos nossos filhos, familiares é muito fácil, amar em todas as direções é o nosso maior desafio

Aceitar as pessoas como elas são, aceitar a nós mesmos como somos, eis o nosso desafio

De nada adianta amar somente a Deus e a si mesmo, deixando de fora os outros, ou senão, amar aos outros fazer caridade, desenvolver bons relacionamentos, mas se esquecer de amar a Deus, ou senão, amar somente a si mesmo, viver de modo egocentrico e individualista, esquecer dos outros e de Deus

É preciso viver em harmonia, amar a Deus e as outros, assim como nós mesmos, senão não cumpriremos toda vontade de Deus nos relacionamentos e teremos sérios problemas na vida

É difícil se relacionar? E como. Há pessoas muito dificeis de lidar, seja no trabalho, na família, na roda de amigos, somos diferentes, há diferentes opiniões e pontos de vista, temperamento e perfil, cada um pensa de um jeito, logo se percebe a dificuldade de se relacionar bem

Em toda oportunidade, faça o bem, preserve a harmonia mental, fisica e espiritual, precisamos uns dos outros. Quando mais amamos a Deus melhoramos o lado espiritual do nosso ser. quanto masi amamos o próximo mais melhoramos o nosso lado emocional e quanto mais amamos a nós mesmos, melhoramos nossa auto-estima e mantemos acesa nossa paz de espírito 

Você acha que Jesus não teve trabalho de se relacionar com as pessoas. A todo momento corria risco de vida, oposição e perseguição fazia parte de sua rotina.

Muitos queriam impedir a missão de Jesus. A sua missão era restaurar os relacionamentos, curar e transformar as pessoas, salvar, ajudar , compartilhar, aconselhar, levantar os caídos e excluídos.

Jesus ajudava a todos, nos vícios, nas fraquezas, nas injúrias, nas dificuldades, ensinando, exortando, pacificando... e tendo contato com Deus o tempo todo em oração. Essa era missão principal: "amar"

Dá trabalho se relacionar com as pessoas, é mais fácil se relacionar com Deus?

Com certeza, muito mais fácil se relacionar só com Deus.

Mas, o principal é manter a harmonia, Jesus fez isso com perfeição e nos ensinou como é que faz. c

Comece por você tome iniciativa, sinta-se bem com todos, afinal, todos querem estar com harmonia, saúde, bem estar emocional e auto-estima em alto

Ame e deixe ser amado de Deus e fique de bem com os outros:

E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também.  (Lucas 6:31

O SENTIMENTO DE CULPA

 O SENTIMENTO DE CULPA


A culpa é tão perniciosa que é capaz de enlouquecer uma pessoa

Administrar a culpa não é um trabalho fácil. Para onde fugir da culpa?

A culpa nos faz sentir que perdemos o direito a tudo que é bom. A culpa nos torna solitários, escondido dentro de seus próprios pesadelos, condenado por si mesmo

Qual o remédio para a culpa? Há na Bíblia este livro sagrado, que é considerado um guia para uam vida feliz, um remédio para o sentimento de culpa?

A Bíblia está cheia de promessas maravilhosas para a pessoa atormentada pelas ações do passado que se tornaram sentimentos de culpa

Vamos analisar o ato de Judas, quando traiu Jesus teve a consciência atormentada e a paz e segurança escapou do seu controle

Culpa por culpa, talvez a de Pedro, que se sentiu culpado por negar Jesus 3 vezes fosse maior que a de Judas

Afinal de contas, Pedro havia confiado em suas próprias forças e se atrevera olhar com ar de superioridade para seus companheiros e dizer para Jesus: "Ainda que todos Te abandonarem, eu nunca te abandonarei"

JUDAS, ao contrário de PEDRO, era consciente de sua fraqueza, nuca se gabou de nada. Mas na hora da provação ambos caíram. A traição e a covardia os envolveram e os conduziram ao fundo do abismo

Judas e Pedro também se confrontaram com suas realidades. Eles ficaram totalmente atormentados pela própria consciência

O sentimento de culpa de Judas foi o pior, algo gritava em sua mente: "Mate-se, você não merece viver"

Judas procurou resolver o problema da traição com as próprias mãos. Correu em busca dos fariseus e tentou desfazer o negócio ilícito que fizera

Judas se esquecera que o problema da culpa não tem solução humana

Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, Dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo.
E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.
(Mateus 27:3-5)


O homem pode racionalizar, negar, explicar, tentar justificar. Tudo isso não passa de um simples analgésico para a culpa

Você não cura o câncer com analgésicos. O problema do pecado é como o câncer, ele vai na raiz e detona a pessoa por inteiro

Quando os fariseus não aceitaram de volta as 30 moedas de prata Judas quase enlouqueceu

Colocou-se a si mesmo no banco dos acusados. Julgou-se e condenou-se. Depois partiu em desespero para a noite escura de sua culpabilidade e se enforcou.

TRISTE DECISÃO!

Milhares de pessoas no mundo todo continuam hoje tentando resolver o problema da culpa com soluções humanas. O resultado é o cinismo moral, a libertinagem, a inversão dos valores ou então a loucura e até o suicídio

Judas deveria ter uma postura diferente, sem buscar a ajuda de homens, seria melhor correr até a cruz, onde Cristo estava, deveria ter se aproximado do mestre, com timidez, com vergonha, com arrependimento, sentindo-se indigno, mas teria sido bem melhor que se aproximasse da única pessoa capaz de resolver o seu problema de culpa, ele teria alcançado o PERDÃO

JUDAS não fez o certo, saiu correndo pelas ruas, nas trevas da sua consciência, na dura realidade da culpa, e com muito remorso no coração se suicidou

Judas correu para a morte. Por quê fez isso?

Judas sabia o que era perdão?

Perdão não é exoneração do pecado. Não é "fazer de conta" que nada de errado aconteceu. Pelo contrário, o perdão confirma a existência do erro porque a pessoa que pede perdão admite que pecou, que errou e precisa de uma segunda oportunidade

Em segundo lugar, o perdão não é desculpa do erro porque desculpar significa "ignorar" a responsabilidade daquele que errou

O verdadeiro perdão confirma a responsabilidade de quem errou, mas o libera da punição

O perdão apaga totalmente os efeitos da culpa

Finalmente, o perdão não destrói a ordem moral das coisas, ignorando as leis, pelo contrário, existe porque é uma norma de conduta que foi quebrada e requer uma punição

Por estes motivos o perdão não pode ser incondicional, ou seja, não pode ser entregue indistintamente a todos. A pessoa precisa passar pela experiência do arrependimento e esta foi a falha de Judas

O que é arrependimento?

Sentir dor por ter ferido o coração de Jesus e ao mesmo tempo sentir vontade de abandonar a vida errada.

O remorso é parecido e ao mesmo tempo bem diferente de arrependimento e muitas vezes confunde o ser humano. A pessoa que experimenta o remorso também sente dor, mas é uma dor egoísta.

Ela não vai ao encontro da pessoa que feriu e pede perdão, ela fica se culpando o tempo todo

Ela fica com medo de receber as consequências que o pecado traz, por isso fica se mutilando na mente

Judas sofreu naquele dia, mas sua dor foi insuportável, e não era pelo sofrimento de Cristo. Sofreu por motivos egoístas

Judas  na realidade que vivia pensava que o grande sonho de estabelecer um reino poderoso tinha chegado ao fim

Na realidade Judas nunca pretendeu vender Jesus. O que ele queria era forçar Jesus a demonstrar o Seu poder.

Judas sempre teve uma concepção equivocada da natureza de CRISTO e de SEU REINO.

Ele esperava que Jesus tivesse vindo para libertar Israel do jugo opressor do Império Romano. Tinha certeza de que Jesus, como o filho de Deus, formaria um exército invencível e libertaria Israel

Judas era ambicioso, gostava de poder e fama, e no estabelecimento do novo reino, Judas queria fazer parte da cúpula administrativa.

Mas Jesus parece que demorava em estabelecer o sonhado reino, e Judas achou um meio que podia ajudar o mestre

Tinha certeza de que se os fariseus O pressionassem, Jesus não teria outra saída a não ser começar a guerra da libertação

Portanto, quando vendeu Jesus aos inimigos, Judas achava que não O estava traindo de verdade.

JUDAS gostava de dinheiro, era corrupto, gostava de tirar vantagens em tudo,  ele calculou o custo da traição friamente

Judas tinha certeza de que Jesus Se libertaria de qualquer jeito. Como aqueles soldados seriam capazes de prender o Rei dos reis e Senhor dos senhores?

Os cálculos de Judas falharam, e quando viu que Jesus não fazia nada para Se defender, ao contrário, Jesus parecia que estava a fim de ser preso e condenado sem se defender por nada, ele aceitou numa boa ser preso, julgado e condenado por coisas que não cometeu, justamente para pagar pelos pecados de todos nós

O seu discípulo amado JUDAS sentiu que todos os seus planos e sonhos caíam por terra. Entrou em pânico, não pediu perdão ao mestre e cometeu suicídio

Qualquer sentimento de culpa, de derrota, de frustração ao que fazemos de errado, a melhor coisa a fazer é pedir perdão para as pessoas prejudicadas e para Deus

Não seja como JUDAS - o perdão requer arrependimento e não remorso - embora o amor de Jesus não nos condena, também não passa a mão pro cima do pecado - Acreditar no perdão e amor de Jesus e continuar mergulhado nas águas tormentosas dos erros e dos pecados é incoerência

O verdadeiro amor de Cristo perdoa pecados e Judas não experimentou a sua misericórdia, por isso ele não teve uma segunda chance de viver, não teve a oportunidade de começar de novo

O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. (Provérbios 28:13)



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CARREIRA CRISTÃ COM ALEGRIA

 CARREIRA CRISTÃ COM ALEGRIA

“Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira...” (Atos 20:24)
Quem nunca teve o privilégio de ler essa extraordinária declaração do apóstolo Paulo, quanto a sua abnegação e dedicação em dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Esse é um texto que inspira muita reflexão da nossa parte quanto ao valor que estamos dando a obra da evangelização.
Será que de fato compreendemos a percepção de Paulo quanto ao que é Precioso na vida?
A palavra Precioso vem do latim Pretiosu, e o dicionário define esse adjetivo como: algo que qualificamos como de grande valor ou preço, algo inestimável; coisas, pessoas ou situações que julgamos importante.
Sei que Paulo não faz nenhuma definição sintática da palavra no texto, mas a forma como ela é empregada é muito interessante, porque ele propõe uma comparação de valores.
Alguém pode imaginar que o fato de alguém estar no ministério pastoral, missionário, ou de liderança numa igreja hoje, já é uma demonstração de que o chamado de Deus foi encarado como algo mais precioso em sua vida. E isso é verdade.
Todavia, penso que a perspectiva de Paulo é um pouco mais profunda. Porque precioso é aquilo que julgamos mais importante em nossas vidas, algo que qualificamos inestimável.
Essa comparação de valores não é demonstrada numa única decisão tomada no passado. Mas é uma decisão diária e constante.
Todos os dias fazemos escolhas que demonstram aquilo que damos valor. Será que nas escolhas que você fez essa semana, vamos constatar que a evangelização continua a obra mais preciosa de sua vida?
Quem está exercendo um ministério hoje, é porque um dia fez essa escolha, julgando isso como mais precioso. Mais depois de um tempo, corremos o risco de nossos projetos pessoais roubarem espaços preciosos em nosso tempo e ministério, fazendo com que nossas escolhas futuras não reflitam mais a preciosidade que a evangelização já teve em nossas vidas.
Quando Paulo focalizava a preciosidade de sua carreira como superior a sua própria vida, ele falava em termos do que ele havia largado no passado, mas também das escolhas difíceis que ele tinha de fazer todos os dias, como evidência de que seus valores não haviam sido alterados. Fossem privações, ameaças de morte, críticas, etc.
Lembro agora, enquanto escrevo essa reflexão, de uma frase que ouvi num passado recente: Começar bem é bom, mas terminar bem é melhor!
Como está o ardor da evangelização em seu ministério hoje? Que escolhas você tem feito que evidenciam isso?
Muita gente começou bem quando era seminarista, quando era novo convertido, quando foi líder de alguma coisa pela primeira vez, mas deixou o ardor esfriar, e acomodou-se com as ocupações e responsabilidades. O pior, que a gente nem se dá conta disso!
Aprendemos com Paulo que nada, em nenhum tempo, pode ser mais precioso do que o ministério que recebemos do Senhor Jesus Cristo de dar testemunho do evangelho da Graça de Deus, e precisamos continuar nos esforçando e sacrificando, se necessário for, para cumprir com alegria essa carreira.
“Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério”. 2 Timóteo 4:5.


Que Deus renove a cada dia a sua carreira de um cristão evangelista dedicado as serviço em favor do Reino de Deus!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS

 

DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS

 É muito claro nas Escrituras que Deus jamais faria acepção de pessoas, porém, os homens fazem continuamente

Tiago 2.1-13 fala de acepção, é um tema curioso.

Acepção é a tradução de uma palavra grega que quer dizer “receber o rosto”.

Ou seja, é fazer distinção ou julgamento baseado na aparência física, no status social, na etnia ou ainda no modo de vestir.

Mas o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.

Acepção de pessoas é parcialidade injusta.

Sendo incompatível com a fé em Jesus que veio derrubar as barreiras de separação. (Efésios 2.14, Romanos 10.12; Gálatas 3.28 e Lucas 20.21). 

1. ACEPÇÃO DE PESSOAS SEGUNDO A BÍBLIA

Há muitos versículos que nos fazem entender a questão de acepção de pessoas:  Levítico 19.15 e 18, Deuteronomio 10.17 e 18, Provérbios 24.23, Romanos 2.11, Efésios 6.9 e Colossences 3.25.

Acepção é pecado – Tiago 2.9 

2. TIPOS DE ACEPÇÃO  

             Acepção social – Tiago 2.2-4

             Acepção étnica – Gálatas 3.28, João 4.9 e Atos 10.28

             Acepção religiosa – Lucas 18.9-14

             Acepção na evangelização – Atos 10  

CONCLUSÃO

    “Porque Deus amou o mundo...” Deus não fez e nunca fará acepção de pessoas. Todos os homens são alvos do amor de Deus.

Oremos ao nosso Deus, para que nos encha cada vez mais desta compreensão, para que sejamos sempre cristãos acolhedores e amorosos, construindo junto uma igreja acolhedora e amorosa.

Onde o rico e o pobre, o patrão e o empregado, o general e o soldado podem estar em condição de igualdade. Afinal, ninguém é melhor do que ninguém.

O INFERNO

 

O INFERNO

Temos que falar sobre o INFERNO, mesmo que ninguém goste do assunto. Céu e dinheiro são duas coisa que gostaríamos de ter ao nosso alcance. O assunto INFERNO não pode ser varrido para debaixo do tapete e nem deixar de falar nos púlpitos das igrejas. 

Há um grande abismo existencial na esfera espiritual entre o CÉU E O INFERNO - Jesus cita este abismo: Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. 

E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. 

E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. (Lucas 16:19-31)

Se as pessoas não ouvem o EVANGELHO, não se interessam, não acreditam nas Escrituras, não ouvem com atenção aos pastores e aqueles em qualquer cargo de evangelização, não leêm a

A NOSSA LUTA

Andai no Espírito e jamais satisfareis a concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que porventura seja do vosso querer. Gl 5.16-17.

 Deus fez a criatura realmente maravilhosa. Em cada cousa criada por Deus, notamos como ele planejou e organizou tudo de uma forma perfeita. Queremos apenas pegar um exemplo: Quando uma planta enfrenta uma seca, onde falta água, que é um dos elementos essenciais de toda planta, esta planta inicia uma verdadeira luta, uma verdadeira guerra, para conseguir sobreviver. Deus colocou dentro da própria planta um sistema que protege ela contra a falta de água. 

A planta vai deixando morrer dentro dela primeiro aquela parte que não é tão essencial para ela, aquela parte que, mesmo se morrer ainda permite que depois ela possa crescer e se desenvolver. Enquanto estas partes vão morrendo, a planta canaliza o pouco de água que recebe ainda para as partes que são essenciais para ela. Assim, vai se travando uma verdadeira luta para que a planta sobreviva e não seja destruída pela seca, pela falta de água. É uma luta sem tréguas, até que chove novamente ou até que, se não chover, a planta acabe por final vencida.

Você sabia que esta mesma luta acontece também em você? Não uma luta simplesmente contra a falta de água, mas uma luta muito mais terrível? E também é uma luta sem tréguas, que você enfrenta dia e noite. Assim como a planta luta contra a falta de água, assim você luta contra uma outra seca. E quantos cristãos, porque não se dão de conta desta luta, porque estão como que dormindo um sono espiritual profundo, são derrotados sem a menor chance.

Você sabe qual a luta que você diariamente enfrenta? Se você não pode agora dizer que luta é essa, então muito cuidado, porque você pode ser um daqueles que está sendo derrotado. Você pode estar secando espiritualmente, a tua fé pode estar sendo enfraquecida e o teu amor e a tua esperança podem estar sendo ressequidos. Ou até já podem ter morridos. Porque nessa luta você tem um inimigo muito pior do que o inimigo que a planta tem que enfrentar na seca.

Então, que inimigo, que luta é esta? O apóstolo os descreve em nosso texto, dizendo: "Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne". Ele diz que dentro de nós tem uma guerra entre a carne e o Espírito, cada um tentando enfraquecer o outro e se possível derrotá-lo. Para isso eles usam de todos os meios. E nesta luta, quer você queira, quer não, você é obrigado a tomar parte, pois ela acontece em você.

Dentro de nós, portanto, acontece uma luta do Espírito Santo contra os desejos pecaminosos de nossa carne, nossa velha natureza pecaminosa, que querem nos levar para o pecado. Em outro lugar o apóstolo Paulo chama estes desejos pecaminosos de "velho homem", isto é, a nossa velha natureza pecaminosa que, apesar de sermos cristãos, todos ainda temos dentro de nós. Por isto é que esta luta nunca termina, pois enquanto vivermos aqui no mundo jamais vamos nos livrar desta terrível inclinação e vontade que está dentro de nós e que nos puxa para o pecado.

Que desejos são estes? Paulo fala de alguns deles nos versículos 19 e 20: "imoralidade, impureza, ações indecentes, adoração de ídolos, feitiçarias e benzimentos, inimizades, brigas, ciúmes, raiva e ódio, ser egoísta e ambicioso, desunião, inveja, farras e outras cousas parecidas com estas". Portanto, por estes exemplos, podemos ver que o apóstolo Paulo está falando exatamente de nós. É como se ele estivesse descrevendo a nossa comunidade, a nossa vida. Ou vocês acham que praticamente tudo isto não acontece por aí?

Se olhamos bem para o que nos passa pelo pensamento, vamos reconhecer envergonhados que nesta luta tantas e tantas vezes quem saiu vitorioso foi o nosso inimigo. É triste sabermos que somos tão fracos. Porque se por um lado nós somos o campo em que esta luta acontece, por outro lado acontece o mesmo que com a planta: nós também tomamos parte nesta luta. Até mais: somos nós que decidimos que parte vai sair vitoriosa. Paulo diz isso claramente em nosso texto: "Deixem que o Espírito de Deus dirija as suas vidas e então vocês não vão obedecer os desejos da natureza humana".

A nossa maneira de participar desta luta é simplesmente deixar que o Espírito Santo nos guie. Quando a nossa carne vence, é sinal que não deixamos que o Espírito nos guiasse. - É a vida de pecado que se vê por aí, a maneira como as pessoas pouco se interessam pelas cousas de Deus, a forma como tantos dão tão pouco valor a Deus e sua igreja, bem mostram quem tenta guiar e mandar na nossa vida.

Será que já não é hora de procurarmos de uma vez por todas abandonar o pecado, de realmente nos levantarmos contra todas estas cousas ruins que vem do Diabo, e tentarmos viver uma vida verdadeiramente santa e reta? Será que não devemos de uma vez por todas assumir que somos cristãos, filhos de Deus, que fomos libertados da escravidão do pecado e comprados pelo precioso sangue de Cristo derramado na cruz? Que ganhamos perdão sim, mas não para continuar repetindo os pecados todos os dias, vivendo como se fôssemos pagãos?

Quantos vivem uma vida depravada, na imoralidade! Quantos desprezam a Deus descaradamente fazendo pecados levianamente e continuamente. Quantos acham que podem guardar em seus corações pensamentos sujos ou de ódio durante anos e ainda serem cristãos!

Se Deus fosse nos julgar baseado na maneira como nós damos pouco valor à sua Palavra, à sua Igreja, aos seus mandamentos e à salvação que Jesus com seu sangue conseguiu, estaríamos perdidos. Se Jesus viesse agora para o juízo final, quem de nós teria coragem de encará-lo nos olhos? Não deveríamos todos abaixar a cabeça envergonhados pelo fato de sermos cristãos tão fracos e tão relaxados?

Vamos, por isso, mudar a nossa vida. Encarar com verdadeira seriedade o nosso cristianismo. Não ser apenas cristão por fora, mas um verdadeiro cristão por dentro. Porque se fato deixarmos o Espírito Santo guiar nossa vida, como diz Paulo, então também por fora vamos mostrar que somos filhos de Deus e não escravos do pecado e do diabo.

Devemos seguir os passos de Jesus com toda a fidelidade e viver uma vida santa como ele viveu. Assim como Jesus, deixar de lado todos os pecados, seja os de pensamentos, ou os que fazemos com nossas palavras, ou os que praticamos com os nossos atos. A maldade e todo pecado vem do diabo, que é o verdadeiro malfeitor e que quer exatamente isto: que o sigamos em tudo. Mas como Jesus fez, devemos vencê-lo com a Palavra de Deus e pelas orações, estando sempre atentos e vigiando para não cairmos em suas armadilhas.

Se esta mensagem te levou ao arrependimento, não se assuste, pois isto é muito bom. Vá até Jesus com toda dor que você sente em teu coração e tua consciência, e peça o seu perdão. Ele pode te fazer isto, pois por ti ele morreu, pelos teus pecados ele sofreu. Com Jesus você não será derrotado. Seguindo tua vida com Jesus você vencerá.

Procure fortalecer cada vez mais a tua fé para sempre mais ficar perto e com Jesus. Pois ele te ama mais do que tudo. Ele nunca vai te abandonar. Jesus em você garante a vitória nesta luta. Deixe o Espírito Santo te guiar! Amém!

O DESIGNIO DIVINO DO CASAMENTO

 

O desígnio divino do casamento

O AUTOR DO CASAMENTO

O casamento e o lar são as mais básicas de todas as instituições humanas. Muitos cientistas sociais, bem como líderes religiosos, concordam que a estabilidade de uma sociedade pode ser medida pela estabilidade dos lares desta sociedade.

O desejo de escolher um companheiro e estabelecer um lar permanente parece estar construído dentro do espírito humano. Todas as culturas conhecidas entre os homens, primitivas ou desenvolvidas, têm algum tipo de relacionamento de casamento e vida no lar estabelecidos.

É um tanto surpreso, portanto, não achar uma discussão formal de casamento e lar nas Sagradas Escrituras. Há suficiente informações dadas por divinos princípios e ilustrações práticas, mas não há uma formal apresentação de uma doutrina bíblica de casamento e lar em uma simples passagem. Os capítulos 1 e 2 de Gênesis descrevem a instituição do casamento e do lar na sociedade humana. Apocalipse, Cap 19, prevê o casamento do Cordeiro quando Cristo receber Sua Noiva, a Igreja. Entre estas duas passagens há ensino suficiente para conhecermos tudo o que precisamos saber para discutir a mente de Deus sobre esse assunto.

Uma coisa destaca-se distintamente nas passagens bíblicas: O CASAMENTO É ORDENADO POR DEUS. O Velho e o Novo Testamento são unânimes em concordar neste ponto.

1.     Gênesis 2: 21,22 atribui a origem do casamento e do lar em um ato pessoal de Deus. A passagem diz: "E o Senhor Deus disse, não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma ajudadora... E o Senhor Deus causou um profundo sono cair sobre Adão, e ele dormiu. O Senhor tirou uma de suas costelas e fechou o lugar com carne. E da costela que o Senhor Deus tirou do homem fez uma mulher, e a colocou junto do homem. Portanto, o homem deixará o seu pai e sua mãe e viverá junto com sua mulher: e serão uma só carne."

2.     Provérbios 18:22 relata o casamento com uma boa companheira como uma benção especial de Deus sobre a vida de alguém, dizendo: "aquele que acha uma mulher acha uma boa coisa e OBTEM O FAVOR DO SENHOR".

3.     Jesus falou do decreto de Deus estabelecendo a relação de casamento dizendo: "não ouviram, que Aquele que os fez no começo os fez homem e mulher e disse, por isto deixará o homem o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher: e eles não serão mais dois, mas uma só carne. Aquilo que Deus uniu não o separe o homem". Percebeu a frase "Deus uniu"? Isto é o reconhecimento bíblico de que o casamento é ordenado por Deus.

4.     Mateus 19: 3-12 diz que Jesus teve uma discussão sobre as práticas do divórcio correntes àquela época. A questão em pauta era esta: "é justo um homem mandar sua mulher embora por qualquer causa?" Jesus condenou aquela prática corrente de divórcio e segundo casamento com bases nestes três princípios:

o    O propósito original de Deus ao fazer os humanos macho e fêmea era com o casamento em mente.

o    A união original de casamento foi estabelecida quando Deus pessoalmente trouxe a mulher ao homem e anunciou o desígnio de permanecerem juntos.

o    A natureza da união é tal que as duas pessoas não são mais duas, mas uma só carne.

Deus criou homem e mulher tendo em mente uma relação de união

Considere o que Jesus ensinou sobre o desígnio e propósito do homem e mulher.

  1. Jesus não tinha problemas com a origem da raça humana. Ele declarou simplesmente, Deus "os fez no princípio".
  2. Jesus voltou à original e permanente distinção de sexos. Ele declarou que os humanos eram macho e fêmea desde o começo.
  3. Jesus atribuiu a diferença da estrutura sexual na base da permanência da união do casamento, dizendo: "PORTANTO o homem deixará o seu pai e a sua mãe e unir-se-á com sua mulher e serão os dois uma só carne."

Há muitas razões porque Deus fez os humanos macho e fêmea.

1.       O propósito de Deus em fazer o ser humano macho e fêmea era social: o homem precisava de uma companheira para compartilhar com ele e completá-lo.

2.       O propósito de Deus em fazer o ser humano macho e fêmea era espiritual: o homem precisava de alguém com a qual ele pudesse compartilhar o conhecimento pessoal de Deus.

3.       O propósito de Deus em fazer o ser humano macho e fêmea era biológico: o homem precisava de uma companheira para compartilhar a concepção e o nascimento de filhos para que a raça humana pudesse ser propagada.

4.       O propósito de Deus em fazer o ser humano macho e fêmea era benevolente: o homem não foi feito para estar sozinho e precisava de uma companheira para completar sua vida.

Deus os fez macho e fêmea para que eles pudessem se combinar.

O homem e a mulher foram feitos para se combinar psicologicamente um com o outro. A sabedoria de Deus designou seus corpos diferentemente para que eles pudessem achar um homólogo um no outro. A sabedoria de Deus designou suas necessidades sociais diferentes para que pudessem se complementar. A mulher precisa da força e a persistência do homem. O homem precisa da ternura e da emoção da mulher.
Observe algumas crianças brincando. Os meninos pretendem ser homens e brincam que estão a proteger o lar. As meninas pretendem ser mulheres e brincam que estão cuidando de crianças. Estas expressões da vontade de Deus estão incutidas no ser humano desde o nascimento.

Gênesis Cap 2 diz que o homem foi feito primeiro. Deus fez o homem de tal maneira que não era "bom que estivesse só". Portanto, Deus acionou a segunda parte de Seu plano. Ele anunciou: "Eu farei uma ajudadora para ele". Deus criou a mulher não porque Ele viu que o primeiro homem estava incompleto, mas porque Ele já tinha proposto fazer assim todo o tempo. Qual o significado da declaração de que Eva foi uma "ajudadora" para Adão? O termo usado neste verso, em hebraico, poderia ser traduzido por "aquela que responde de volta" ou "aquela que replica". O correto sentido é alguém para complementá-lo, satisfazê-lo, alguém para ser sua "outra metade". Deus fez todos os homens com a necessidade dessa "ajudadora", em uma amorosa esposa.

Deus estabeleceu a união no casamento.

Ele introduziu o primeiro casal ao casamento (Gn 2:22). Ele impôs Sua sanção na permanência e na intimidade do casamento e estabeleceu o casamento como uma instituição permanente na sociedade (Gn 2:24).

Um pastor norte-americano contou-me que há alguns anos atrás ele foi com sua família à uma exposição anual indígena, no estado de Oklahoma. Representantes de muitas tribos indígenas se reuniram em várias cerimônias. Após o espetáculo, ele comprou uma pequena boneca indígena para a sua filha. A boneca estava vestida com roupinhas de pele, sapatos mocassins e etc... Pensou que tivesse comprado uma verdadeira peça de artesanato indígena. Na longa viagem de volta, sua filha brincava com a boneca no banco de trás do carro. Ela tirou as roupas da boneca e para a surpresa de todos, descobriram que estava impresso nas costas da boneca a expressão "Made in Japan"...

II. A NATUREZA DO CASAMENTO

O que você responderia se lhe fosse perguntado: "qual é a essência do casamento?" Você poderia responder, "lar", "amor", "segurança", mas estas respostas seriam insuficientes. A Bíblia diz que a principal essência do casamento é UNIÃO. Surpreso não é? Que a união é a essência do casamento está indicado na passagem bíblica do primeiro casamento da história humana. Gênesis 2 fala a respeito disso. Deus fez a mulher para ser a companheira do homem (versos 18, 21, 22). O homem respondeu, "esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne, e será chamada varoa, pois do varão foi tomada" (verso 33). Deus determinou, "portanto, o homem deixará seu pai e sua mãe e apegar-se-á à sua mulher e serão ambos uma só carne (verso 24). Note os termos "deixar", "apegar-se" e "uma carne". Eles indicam a intenção original de Deus de que o casamento envolveria uma união entre o marido e a mulher. Sobre a união no casamento é dado mais ênfase na discussão de Jesus a respeito do casamento. Ele citou Gênesis 2 e aplicou então o significado das Escrituras nestas palavras: "não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, e disse, portanto, deixará o homem o seu pai e mãe e apegar-se-á à sua mulher e serão os dois uma só carne? Assim, não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. (Mt 19: 4-6). Note como as palavras "deixar", "apegar-se" são repetidas com ênfase. Ouça Jesus dizer: "serão dois numa só carne". Como isso não fosse ainda o bastante, Ele repetiu, "não são mais dois, mas uma só carne". Ele acrescentou uma terceira afirmação de ênfase no casamento, da união de dois em um, dizendo: "Deus ajuntou" Jesus ensinou a união como a essência do casamento.
Pergunte a muitos conselheiros matrimoniais qual é o centro de todos os problemas maritais. Eles dirão: "o começo de todos os problemas é a perda do sentido de permanecerem unidos como um". Por isso neste segundo estudo do Desígnio Divino do Casamento, será enfatizado o elemento união.

O casamento forma uma união inclusiva/exclusiva

Agradeço a Deus por aquela devoção do casal que numa admirável e sem fôlego exclamação diz "você é minha e eu sou seu para sempre". Isto é do jeito que deve ser. Cada um pertence ao outro como uma parte que realmente pertence ao outro. Por esta razão é que o homem pode amar sua mulher como seu próprio corpo e a mulher pode reverenciar seu marido (Ef 5: 28,33). Cada um é parte do outro e está incompleto sem o outro. Este é o tipo de união tencionada e estabelecida no casamento por Deus.
Mas a união não é apenas inclusiva, também é exclusiva. Há três tipos de pessoas que estão excluídas de intromissão no casamento, de acordo com a Bíblia.

5.     Os pais estão excluídos de interferir no casamento de seus filhos. A Bíblia declara esta verdade 3 vezes. O homem deixará o seu pai e sua mãe quando se casar, e estará permanentemente ligado à sua mulher. Deus deu este princípio na instituição do casamento (Gn 2: 24). Jesus repetiu este princípio na discussão do divórcio (Mt 19:5) e o apóstolo Paulo citou este princípio quando mostrou a relação de Cristo e a Igreja, como marido e mulher (Ef 5: 31). Tanta repetição de princípios por tamanhas autoridades deveria esclarecer a questão de uma vez por todas. Os pais não devem interferir na vida casada de seus filhos.

6.     Outros amantes são excluídos da intromissão em um casamento. A inclusão de um outro amante é chamada na Bíblia de adultério e era punido com a pena de morte, de acordo coma lei do Velho Testamento. Deus deu Sua diretriz nestas específicas palavras: "não adulterarás" (Ex 20: 14). Um homem para uma mulher por toda a vida. O desígnio de Deus é a exclusão de todos os amantes, com exceção de um, o marido ou a mulher.

7.     Outros companheiros ou amigos são excluídos da intromissão no casamento. A poligamia tem sido praticada por várias culturas por toda a história humana, mesmo por algumas pessoas cujos nomes aparecem nas Sagradas Escrituras. Isto não era parte do plano de Deus para o casamento. Tristeza, dor, dificuldades e problemas têm sempre seguido o homem quando ele vai além dos desígnios de Deus e toma mais de uma mulher. Deus proíbe isso.

O casamento forma uma união divina

A Bíblia indica a natureza divina do casamento ao dizer "Deus ajuntou" (Mt 19:6).
A divina aprovação da união abrange todos os verdadeiros casamentos. O casamento não é uma ordenança cristã. É uma instituição ordenada por Deus. Deus tanto reconhece o casamento de não-crentes como o casamento de crentes. Claro, que é muito melhor que ambos sejam crentes, mas eles não precisam ser crentes para terem um casamento válido diante de Deus. Ele declarou que um homem e uma mulher devem casar com o compromisso de um santo matrimônio. A união é mais segura e abençoada se for uma união em fé, e mesmo não sendo, será reconhecida como válida. O casamento é uma relação divinamente ordenada para todo mundo.

O casamento forma uma união natural

Muitas pessoas se casam porque Deus coloca em sua natureza interior o desejo de buscar um companheiro/a e começar a se preparar para casar um dia. Deus planejou o casamento para responder a uma necessidade que Ele construiu no espírito humano.
Há apenas um pequeno número de pessoas que não deve se casar. Jesus reconheceu que algumas pessoas são incapazes de casar por causa de circunstâncias e conseqüências ocorridas em suas formações de nascimento; alguns são impedidos de casar devido à interferência dos homens; alguns abstém-se de casar por amor à obra de Deus (Mt 19: 10-13). Contudo, Jesus esclareceu que estes casos são exceções e não a regra. Se alguém não se casar não deveria ser motivo de crítica ou nem deveria ser constrangido. A grande maioria das pessoas deve se casar, porque este é o caminho que Deus fez para o homem e a mulher.

O casamento forma uma união física

A união física do marido e sua mulher no casamento está de acordo com os desígnios de Deus. A repetição das palavras "eles serão uma só carne", em vez de "eles serão um só espírito", indica o aspecto físico de que o casamento é ordenado por Deus. Portanto, não há nada baixo, vil ou vulgar ou ainda não-espiritual no relacionamento íntimo de um marido e mulher dentre os compromissos de casamento.
O apóstolo Paulo ensinou que era tão própria a união física do casamento que nem o marido nem a mulher deveriam considerar que os seus corpos pertenciam a si próprios, mas ao seu companheiro. A abstinência da união física no casamento deve acontecer por consenso comum, para exercícios espirituais, por limitados períodos de tempo e com a intenção de renovar a união física após algum tempo. Leia I Cor 7: 2-5 bem cuidadosamente e observe estes ensinamentos.

O casamento forma uma união espiritual para os cristãos

Os cristãos devem casar-se, mas não devem casar-se sem cuidado. Deus está envolvido em suas vidas, até mesmo nas suas vidas de casados. Portanto, eles devem ser "casados no Senhor" (I Cor 7: 39). O crente deve casar-se com um crente com o propósito de estabelecer um lar cristão para a glória de Deus.
O casamento não é um sacramento cristão. É uma ordenança divina colocada na sociedade humana. Quando o casamento é iniciado, experimentado e consumado de acordo com os princípios estabelecidos por Deus nas Escrituras, ele traz bençãos para as pessoas e para a glória de Deus.
Olhe para o seu casamento como tendo sido ordenado por Deus. Olhe para os seus filhos como presentes dados por Ele. Olhe para o seu/sua companheiro/a como parte de você mesmo/a, sob o jugo de Deus. Deixe todas as relações de seu casamento estarem sob esta benção: "Deus ajuntou".

 

III. A CONTINUIDADE DO CASAMENTO

A expressão "até que a morte os separe", é comum nos tradicionais votos de matrimônio. Indicam a intenção da noiva e do noivo de entrarem em uma permanente relação no seu casamento. Tais votos não são ordenados nas Escrituras, mas a intenção de Deus de que o casamento fosse para sempre também está evidente ali.
Leiamos novamente as palavras de Jesus em Mt 19: 4-6, nas quais Ele indica a intenção de Deus de que o casamento começaria em uma permanente relação entre o homem e a sua mulher. Jesus disse: "não tendes lido... portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois uma só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem". Agora examinemos estas palavras para encontrarmos princípios que indiquem a continuidade do casamento.

É indicada para a união

A continuidade do casamento está indicada na natureza da união desse modo estabelecida. Um homem, uma mulher, embora duas pessoas à parte, tornam-se uma única no casamento. A Bíblia declara repetidamente "eles serão uma só carne" (veja Gn 2: 29, Ml 2: 15, Ef 5: 31).
O marido e a mulher tornam-se realmente um diante de Deus. A natureza desta união indica que ela é permanente. Um homem poderia tão bem cortar fora sua cabeça para divorciar-se de sua esposa. Uma mulher que divorcia-se de seu marido amputa uma parte de seu corpo neste ato. A união é real e permanente.
Deus olha para o marido e mulher como um só. Por isto é que a mulher crente santifica o marido descrente, ou o marido crente santifica a mulher descrente. A fé de um faz o casamento santo, porque os dois são um. (Isto não quer dizer que a fé de um salva ambos, porque cada pessoa deve confiar em Cristo por si própria). Assim, Deus abençoa um relacionamento em que um dos seus queridos filhos está vivendo em devoção a Ele). O casamento retira as atitudes contrárias de "você" contra "eu" e coloca um espírito de "nosso" e "nós". Deus disse, "eles não serão mais dois, mas uma só carne".

É indicada para proibir o divórcio Fácil

A continuidade do casamento é indicada pela proibição das razões comumente aceitas de divórcio. A prática do divórcio nos dias de Jesus era escandalosa. O problema era baseado na má aplicação dos princípios apresentados em Deuteronômio 24: 1-4 "Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa a feia, ele lhe fará carta de repúdio, e lho dará na mão, e a despedirá da sua casa" (verso 1). Tornou-se necessário para alguns dizer que tipo de "falta de graça ou impropriedade" seria razão para o divórcio. Alguns estudiosos tentaram explicar o auge que esse tipo de problema deve ter atingido. Alguns dizem que se uma mulher queimasse a comida do marido era motivo bastante para se divorciar. Outros dizem que se uma mulher falasse alto o suficiente que seu vizinho a pudesse ouvir, seria motivo para o divórcio. As ridículas interpretações abundaram, até que os questionadores disseram a Jesus que os homens estavam mandando suas mulheres embora "por qualquer motivo" (Mt 19: 3). Jesus rejeitou tais práticas.
As condições de divórcio foram feitas por Moisés por causa da dureza dos corações dos homens, disse Jesus. Mas Deus nunca pretendeu que houvesse tal abuso no casamento. A instituição do divórcio no decreto mosaico era para proteger uma mulher inocente que poderia ser mandada embora de sua casa por ter um marido de coração duro. Não era a intenção de ser uma escapatória legal pela qual alguém pudesse mudar de companheira.
Deus destinou o casamento para ser permanente. Aquele que obedece a Deus deve buscar preservar seu casamento íntegro com estes princípios invioláveis, perpetuamente.

É indicada para proibir a dissolução

A continuidade do casamento é indicada pela proibição de rompê-lo. Deus escreve para cada união de casamento "não o separe o homem". Ele proíbe o divórcio, a não ser em extremas circunstâncias.
O apóstolo Paulo expressou o princípio nestas palavras dadas pelo Espírito Santo: "estás ligado a mulher? não busques separar-te..." (I Cor 7: 27). Isto quer dizer que os cristãos devem permanecer no estado marital em que vivem agora.
Mas o que dizer a respeito das leis do divórcio? Nossas leis terrestres permitem o divórcio por quase todos os motivos. Sim elas permitem. Porém elas vão além da vontade expressa de Deus ao serem tão liberais. Muitas das leis do divórcio foram escritas por homens que estavam pensando em termos sociais em vez dos propósitos bíblicos. As leis refletem as reinvidicações da sociedade mais do que os decretos de Deus. Os cristãos não devem ir além das leis de Deus, como bons cristãos. Uma coisa pode ser legal mas não ser espiritual (I Cor 6: 12). Os cristãos devem viver pelas leis do Deus trino e santo, e não pelas leis de uma sociedade degenerada.

É indicada pela seriedade de que o pecado Destrói

A continuidade do casamento é indicada pela seriedade da ofensa que justifica o seu fim. Que ofensa Jesus disse ser justa e ter motivo próprio para o divórcio? Aqui estão Suas palavras exatas, escritas em Mt 19: 9 "Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição e casar com outra comete adultério, e o que casar com a repudiada também comete adultério". A ofensa que é seria o suficiente para permitir o término do casamento é o adultério.
Alguém pode perguntar: "o adultério é realmente tão sério? Nós ouvimos regularmente sobre pessoas tendo casos extraconjugais. Por que é tão sério?"
Adultério é sério porque viola a ordem nítida de Deus. Êxodo 20: 14 diz "Não adulterarás". Não deveria ser dito mais claramente do que isto. Imoralidade de todo o tipo, incluindo "casos" com e por pessoas casadas é uma tremenda rebelião contra a ordem expressa de Deus.
Deus olhou para o adultério como sendo tão sério como o assassinato. Ele pronunciou a pena de morte para ambos os casos na lei do Antigo Testamento. Aquele que comete adultério contra o/a companheiro/a casado/a (porque o adultério não é cometido só com alguém, mas também é cometido contra alguém) perdeu o direito de viver como membro de uma relação de matrimônio.
Esta é uma séria ofensa, suficiente para justificar o fim do casamento, e quaisquer outras desculpas são insuficientes. Isto indica que a intenção de Deus é que o casamento seja uma relação permanente entre o marido e a mulher.

É indicada pelo próprio propósito de Deus

A continuidade do matrimônio é indicada pela intenção original de Deus ao estabelecer a instituição do casamento e do lar. Esta intenção original de Deus era que um marido e uma mulher estivessem comprometidos um com o outro perpetuamente. A intenção é reconhecida hoje quando o casal jura viver em honra, como marido e mulher, "até que a morte os separe". Que visão bonita do lar, é a do lar como Deus planejou que fosse! Aqui um marido e mulher amando-se mutuamente, complementando-se um ao outro, compartilhando a vida juntos. Aqui estão os pais amando seus filhos, criando-os na doutrina e admoestação do Senhor. Não se admira que o Espírito Santo tenha usado este quadro para mostrar a relação de Cristo e a Igreja (Ef 5: 22-23). É o mais bonito quadro para ser visto no mundo dos homens.
Seria interessante aconselhar os casais, antes de se casarem, sobre esta continuidade do casamento. O divórcio é tão comum que e difundido hoje em dia que há sempre o perigo dois noivos se casarem sem perceberem isto. Deveriam pensar, sob Deus, um compromisso eterno "para melhor ou para pior" Alguns noivos e noivas dizem: "nós decidimos tentar, se não der certo nós podemos nos divorciar e ninguém sairá machucado". Isto não é verdade. Alguém sempre sai machucado em todo divórcio. Deus conhecia as necessidades do homem e mulher antes mesmo dEle instituir o casamento. Ele designou o casamento para preencher aquelas necessidades. Abençoado é o casal que está comprometido em permanecer em seu casamento por toda a vida. Deus honrará tal compromisso com sua benção especial.

IV. O FIM DO CASAMENTO

Há uma praga séria e generalizada sobre as nações hoje. Ela está atacando milhares de lares e causando grande sofrimento. Homens, mulheres e até mesmo inocentes crianças estão sofrendo por causa disso.
O divórcio tem alcançado proporções epidêmicas. Algumas estatísticas nos EUA dizem que de cada 3 casamentos, pelo menos 1 acaba em divórcio e estes números continuam aumentando todos os anos. Não é difícil achar períodos em que o número de divórcios, em uma determinada área, é igual ou superior ao número de casamentos ocorridos no mesmo período.
O que pode ser feito a respeito disso? A única solução é voltar-se aos princípios bíblicos sobre o casamento. Uma busca dos ensinos bíblicos, acerca da instituição, natureza, continuidade, preservação e término de um casamento ajudarão a construir uma imunidade contra essa terrível doença social chamada divórcio.

Qual foi o desejo original de Deus a respeito do casamento?

A Bíblia é tão específica que não há margem de dúvidas. Deus planejou que um homem deveria estar casado com uma mulher enquanto vivesse. Ele não planejou qualquer outra maneira de terminá-lo, a não ser pela morte. A Palavra de Deus diz "Porque a mulher está sujeita ao marido, enquanto ele viver está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido" (Rm 7: 2). Não há nenhum outro método bíblico reconhecido para dissolver o contrato de casamento.
"Um homem e uma mulher por toda a vida", é o ideal. Isto não funciona perfeitamente na sociedade humana. O homem está depravado e não vive de acordo com os desígnios que Deus tem para ele. Esta falha do homem (não falha no propósito de Deus) trouxe o problema de dissolver os compromissos de casamento. O divórcio veio por causa do pecado humano e não por causa do plano de Deus.

Por que então a permissão para o divórcio foi dada?

O divórcio foi instituído para proteger o inocente, não para dar às pessoas uma maneira fácil de sair de um relacionamento marital desagradável. Você vai encontrar esta providência em Deuteronômio 14: 1-4. Mas foi incluída nas Sagradas Escrituras como um ato de misericórdia.
Um homem que estava descontente com sua mulher simplesmente deveria mandá-la embora de sua casa. Ela se tornava indigente quando isto acontecia. Naquela época, dificilmente uma mulher poderia viver por ela mesma, naquele tipo de cultura, através do trabalho comum . Se ela não tivesse pai ao qual pudesse retornar estaria em uma terrível desgraça. Ela não poderia casar novamente pois ainda era mulher de seu primeiro marido e um segundo casamento era punido com pena de morte. Como uma mulher inocente estaria protegida sob tais circunstâncias?
Moisés instituiu a "Carta de Divórcio", um procedimento formal para dissolver o casamento. Significava que a mulher não era mais esposa de seu marido. Ela poderia então casar-se com outra pessoa sem invocar sobre ela a ira da lei. O divórcio foi instituído para permitir um novo casamento, visando proteger o inocente. Era um compromisso do ideal, embora não era o ideal por si próprio. Jesus disse que Deus não planejou que fosse dessa maneira desde o princípio. O pecado do homem e não os desígnios de Deus fez o divórcio uma instituição entre os homens.

Que princípios governam o fim de um casamento pelo divórcio?

Lembre-se que anteriormente nós falamos que o divórcio é o reconhecimento da falha humana. Isto traz um estigma sobre ele. Não é o desejo de Deus nem foi planejado por Ele. O contrato de casamento pode ser dissolvido, em honra, somente pela morte. O divórcio é o resultado do pecado humano.

8.      Jesus admitiu o divórcio em caso de adultério. Ele disse que aquele que divorcia-se de sua esposa e casa com outra comete adultério, a não ser que a causa do divórcio seja o próprio adultério (Mt 19: 9). Vemos que um relacionamento adúltero tanto por parte do marido como por parte da mulher quebra o compromisso de casamento e permite à parte inocente divorciar-se e casar-se novamente.

9.      O apóstolo Paulo parece acrescentar o abandono de um/a crente por um companheiro/a descrente como motivo de divórcio. Aqui estão suas palavras "Se algum irmão tem mulher descrente e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. Porque o marido descrente é santificado pela mulher e a mulher descrente pelo marido, doutra sorte os seus filhos seriam imundos, mas agora são santos. Mas se o descrente se apartar, aparte-se, porque neste caso o irmão ou a irmã não estão sujeitos à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz" (I Cor 7: 12-15).
A nítida impressão parece ser de que a deserção por parte de um marido ou mulher descrente põe em liberdade o crente do vínculo de um contrato de casamento.

10.  Divorciar-se por causa do adultério é permitido, mas não é uma obrigação. O adultério quebra os laços de casamento em tal extensão que a parte ofendida pode dissolver o relacionamento. Não há pecado se a parte inocente quer viver com o companheiro/a em oração para o restabelecimento do compromisso do vínculo do casamento.

11.  Também um homem ou uma mulher podem promover a ação de divórcio, quando há infidelidade matrimonial (na forma do adultério) por parte do outro. Em Marcos 10: 11,12 Jesus falou de um homem "deixando" sua mulher e de uma mulher "deixando" o seu marido. "Deixar" é equivalente a "divorciar", no uso moderno desta palavra hoje em dia.

12.  O procedimento de divórcio sob a lei mosaica era um problema de tolerância, não de aprovação. Deus não desejou que homens e mulheres se divorciassem. Ele permitiu, mas não deu Sua benção. Cada um deve perceber que o caminho do divórcio não é o propósito planejado por Deus para cada pessoa.

Que princípios governam um novo casamento de quem foi divorciado?

Os ensinos de Jesus esclarecem estes pontos:

13.  A parte inocente em um divórcio ocorrido pelo pecado do adultério está livre para casar novamente, e sem culpa. Isto está evidente nas palavras de Jesus em Mateus 19: 9. Lembre-se de que o divórcio foi originalmente instituído para permitir um novo casamento e o direito de um "divórcio baseado nas Escrituras" sem o direito de um "casamento baseado nas Escrituras", não é conhecido na Bíblia.

14.  Nenhuma das partes está livre para casar novamente em um divórcio onde uma infidelidade conjugal não tenha ocorrido. Jesus disse, "qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa da prostituição, faz com que ela cometa adultério (porque casará novamente), e qualquer que casar com a repudiada comete adultério (porque ela não teve uma própria razão para terminar seu primeiro casamento) (Mt 5: 32, Lc 16: 10).

15.  "Ajuntar os trapos", ou "Casamento por tentativa para ver se vai dar certo" é fornicação (prostituição) e é proibido por Deus. A união sexual de um homem e uma mulher é aprovada por Deus somente dentro dos laços de matrimônio, o qual foi planejado para ser permanente. Não há nenhuma base bíblica para a idéia de "tentativas", ou "se acertar com alguém", sem ser no verdadeiro casamento.


Estes princípios mostram claramente os ensinos bíblicos sobre o assunto de terminar o casamento. Eles foram tão sucintos e claros que você não pode dizer que não os entendeu claramente. Não se contente em resolver estes assuntos com suas próprias opiniões de uma sociedade degenerada, que se encontra ao seu redor. Vá à Bíblia, a Palavra de Deus, e veja o que Ele diz sobre o assunto. Deus é a única autoridade.
Deus instituiu o casamento. Ele o planejou para estar em alto e santo padrões. O casamento está hoje sendo sustentado em baixa estima por causa dos homens e mulheres depravados que o perverteram e o prostituíram. Devote-se ao Senhor nas suas relações matrimoniais, bem como em todas as outras áreas da sua vida e você poderá ouvi-Lo dizer: muito bem!

V. A PRESERVAÇÃO DO CASAMENTO

Por qualquer coisa que realmente vale a pena, vale a pena trabalhar por isso e o defendê-lo. É necessário um diligente esforço para construir e manter um bom negócio. É uma busca contínua para manter-se lado a lado nos constantes avanços na medicina. É necessária constante vigilância para preservar-se a liberdade. E também é necessário um investimento diário para manter um casamento vivo e significativo.
Este é a quinta parte do estudo sobre o tema o Desígnio Divino do Casamento. Nós investigamos o Autor do Casamento e vimos Deus como o Criador e o Sustentador da instituição do casamento. Buscamos entender a natureza do casamento e descobrimos o que é a união de um homem e uma mulher para sempre. Procuramos informações nas Escrituras sobre a continuidade e a permanência de um casamento e aprendemos que Deus o planejou como um compromisso para enquanto houver vida entre as partes. Os princípios acerca do término do casamento que encontramos estão baseados na depravação do homem e não no desejo de Deus. Agora, passemos a examinar os caminhos que um homem e uma mulher possuem para preservar seu casamento. O correto entendimento destes princípios ajudarão seu casamento a seguir o divino desígnio que Deus tem para ele.

Para Preservar um Casamento Exige-se Aceitar a Imperfeição

Ninguém é perfeito. O casamento não melhora uma pessoa nesta área. Pelo contrário, muitas imperfeições notadas em uma pessoa antes do casamento parecem que aumentam após ele. Vivendo-se o dia a dia com uma pessoa percebemos o seu caráter revelado. As virtudes aparecem mais claramente, mas os defeitos aparecem também muito mais vívidos. Quantas pessoas lembram-se com remorsos as inocentes declarações de: "eu o/a mudarei assim que estivermos casados", somente este exemplo para lembrar que tal mudança é praticamente impossível.
Reconheça as forças e fraquezas de seu/sua companheiro/a. Se você descobrir que não pode viver com aquelas fraquezas, então não se case.
Mas, e sobre aqueles problemas que aparecem após o casamento? você poderia perguntar. Há duas sugestões:

16.  Encare todos os problemas com um espírito de amor, desejando realmente ajudar. A Bíblia diz: "mas sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá uma multidão de pecados" (I Pd 4: 8).

17.  Mantenha seu espírito de perdão para com os erros, reais ou imaginários. Novamente a Bíblia diz: "antes sede misericordiosos uns para com os outros, como também Deus vos perdoou em Cristo" (Ef 4: 32). Seu lar e casamento podem manter seu brilho e alegria se você não exigir perfeição de seu companheiro/a, mas aceitar que ele/a não são perfeitos.

Para Preservar Seu Casamento Mantenha Deus no Centro

Lembre-se que Deus estabeleceu o casamento e somente com Ele pode-se dar certo e com alegria. Ele estabeleceu a instituição e deu um livro de princípios e regras pelo qual se deveria viver. Exatamente como você leria cuidadosamente o manual do proprietário de um carro novo, deve buscar saber o pensamento de Deus na Bíblia, para aprender como viver no casamento.
O lugar da Bíblia no lar é indicado por duas passagens importantes das Escrituras, Deuteronômio 6: 6-9 diz, "e estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração, e as intimará a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te... e as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas". Josué 1: 8 repete a ordem acrescentando esta promessa: "porque então farás prosperar o teu caminho e então prudentemente te conduzirás". A Bíblia diz como deve ser o relacionamento entre o marido e mulher, pais e filhos, a família e Deus, a família e o mundo e todas as outras relações humanas. Sim para ter um lar feliz você deve manter Deus no seu centro.

Para Preservar Seu Casamento Construa Suas Vidas de Casados Juntos

É surpreso como podem duas pessoas viverem separadas, mesmo quando vivem na mesma casa, comem na mesma mesa, dormem na mesma cama e criam os mesmos filhos. É surpreso, mas é possível para pessoas estarem separadas enquanto vivem juntas.
Já reparou o número de pessoas que vivem juntas até a meia idade e então repentinamente se separam? Há uma razão para isso. Eles se separaram durante os anos de seu casamento. Quando os filhos já estão crescidos e saem de casa, os pais ficam como se estivessem em um "ninho vazio" e não têm nada mais em comum.
Os pais não deveriam "viver para os seus filhos", como alguns fazem. Marido e mulher devem viver um para o outro, sob Deus. Devem manter e desenvolver interesses mútuos, ao lado de seus filhos, mantendo a alegria de estarem juntos, enquanto os filhos estiverem sendo criados e produzirão filhos felizes e um casamento que permanecerá, mesmo quando os filhos já tiverem ido viver suas próprias vidas.

Tencione Permanecer no Seu Casamento Desde o Princípio

A respeito das cerimônias de casamento, conheço um Pastor que diz: "Não irei efetuar o casamento de um casal, ao menos que eu tenha tido a oportunidade de aconselhá-los exaustivamente, sobre suas vidas em conjunto. De vez em quando eu não efetuo o casamento de um casal quando descubro que eles buscam o matrimônio com o espírito errado."
Esse Pastor disse: "Certa vez, um casal estava discutindo a aproximação de seu casamento e eu compartilhava com eles alguns dos problemas que ví existirem, e tentei prepará-los para que pudessem resolver a situação da melhor maneira possível. A pretendente a noiva disse despreocupadamente: "isso não nos importa. Nós já combinamos que tentaremos a vida de casados e se não der certo, nós nos separaremos e ninguém ficará machucado".
Tencione permanecer em seu casamento. Destrua todas as "pontes" que existam (ou possam existir) atrás de você. Não deixe oportunidade para o divórcio, mesmo nos seus mais secretos pensamentos. Assim, seu casamento terá uma melhor chance de sobreviver.

Cultive a Qualidade de Dar-se a Si Próprio

A nossa geração perdeu largamente o verdadeiro significado do amor. O amor está comparado a sexo, brilho sensual, ou à concepção de uma romântica emoção. O amor é emoção, é claro, mas é muito mais do que emoção. Amar é dar-se a si próprio por amor ao seu amado. Este é o tipo de amor que Deus tem para com o homem e o amor que deve existir entre o marido e a mulher para se ter um casamento feliz.
O casamento não é uma proporção de 50 por 50 % . É um relacionamento em que cada parte dá 100 % de si própria para a felicidade da outra parte. Um arranjo de 50 por 50 % levará à acusações, auto-piedade e problemas. Um arranjo de 100 % conduzirá à felicidade, no qual ele ou ela verão no outro a possibilidade de completa alegria no seu casamento.
Um marido e uma mulher que dedicam-se a fazer a vida de seu companheiro/a no mais completo florescimento, terão um casamento que terá reflexos no céu e na terra.
Esta série de mensagens são destinadas a ajudá-lo/a a ter o tipo de casamento que agrada a Deus e abençoa você. Os ensinos foram baseados nos princípios bíblicos. Deus instituiu o casamento e a Bíblia é o "Manual de Instruções", de como fazê-lo funcionar.
Aconselho você a dedicar sua vida pessoal a Deus. Comprometa-se pessoalmente ao seu/sua companheiro/a em devoção a Deus. Viva a sua vida pública e particular como um servo voluntário de Deus, e a verdadeira felicidade será a sua recompensa.

 

O AMOR E O APEGO AO DINHEIRO

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