quinta-feira, 5 de julho de 2018

TEMPOS DE GUERRA E TEMPOS DE PAZ



TEMPOS DE GUERRA E TEMPOS DE PAZ

“…tempo de guerra e tempo de paz” (Eclesiastes 3.8)

Nem todos os tempos são iguais na caminhada de um cristão.

Como escreveu um poeta, às vezes nos sentimos no topo do mundo. Às vezes como se estivéssemos em um profundo abismo.

O segredo é lembrar que não importa onde estamos ou o que sentimos, Deus permanece conosco e permanece sempre o mesmo.

Há estações em nossa vida que são verdadeiros tempos de paz. Diante de nós se descortinam pastos verdejantes e águas tranquilas.

Chegamos a estranhar a quietude e o sossego que nos rodeiam. Nada nos resta senão acalmar a nossa alma.

Qual criança desmamada para com sua mãe, assim é minha alma para comigo (Salmo 131.2).

Alguns pensam que descansar no Senhor é apenas uma experiência espiritual, interior. Às vezes sim. Entretanto, há ocasiões em que o Senhor nos coloca em uma posição de descanso completo e determina pessoas para suprir nossas necessidades e até mesmo para realizar nossas tarefas.

Não precisamos temer como se fôssemos pessoas acomodadas. A paz do Senhor pode ser algo bem tangível e concreto.

Há tempos de guerras também. Nem todos os tempos são de guerra, mas alguns são.

Nesses períodos precisamos estar com a espada à mão, isto é, atentos ao que diz a Palavra. Quase que inconscientemente sentimos a necessidade de orar sem cessar.

Parece que o inimigo está a rugir em nossos ouvidos, quase chegamos a sentir seu hálito. Temos que estar em guarda, clamando ao Senhor para que nos dê sabedoria e força para cada atitude nossa.

Temos que vigiar nossas palavras e ações, temos que invocar o Senhor a cada instante, temos que nos revestir do Senhor e da força de seu poder (Efésios 6.10).

Não podemos confundir os tempos. Não podemos guerrear em tempo de paz e descansar em tempos de guerra.

Também não podemos nos opor à situação que está ao nosso redor, temos que aceitar o tempo tal qual ele é.

Se é de descanso, então descanse. Se é de luta, então levante-se e lute.

Não queira, porém, achar que podemos escolher o que virá. Como o surfista na onda, só nos resta procurar o equilíbrio e seguir.

O Senhor está conosco seja nos pastos verdejantes, seja no vale da sombra da morte.

Devemos ser como os filhos de Issacar que sabiam como Israel deveria agir em qualquer circunstância
(2 Crônicas 12.32).

Que assim o Senhor nos ensine. 

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